Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

A Redação

Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

O blog, na verdade: é de todos.

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sábado, 31 de outubro de 2009

Pesos, GP de Abu Dhabi 2009.

A Fórmula 1 chega a sua última etapa em 2009 nos Emirados Árabes com o campeonato já definido. De novidade mesmo, só a estréia do circuito de Yas Marina na categoria, uma pista travada e com duas longas retas, mas que chama a atenção pela grandiosidade da obra como um todo.

O treino classificatório foi muito movimentado e sem surpresas. Lewis Hamilton fez sua quarta pole position do ano, igualando assim o campeão Jenson Button. Lewis, que dominou todo o treino. E apesar de largar um pouco mais leve que Sebastian Vettel, o campeão mundial de 2008 é o favorito para vencer a primeira corrida disputada em Abu Dhabi.

A Red Bull que foi muito bem também, e aparentemente que fez as pazes com a Renault, e talvez continue com os motores franceses em 2010. Vettel larga em segundo e Mark em terceiro.

Logo atrás, a equipe campeã de 2009 com Rubens e Button entre os mais leves. Largam em quarto e quinto respectivamente. Button que agora não tem quê se preocupar com o campeonato, decidido em seu favor no Brasil. Deverá fazer uma corrida agressiva visando o pódio.

Quanto às decepções, Giancarlo Fisichella com a Ferrari que larga em último lugar. Interessante, ver o Luca Badoer todo sorridente nos boxes, enquanto o Fisichella é quem sofre, agora, todas as críticas pelo o baixo rendimento com a Ferrari. Kimi ficou no Q2 e larga em décimo primeiro.

A Renault não vê à hora de 2009 acabar. Teve um péssimo rendimento, e seus dois pilotos não passaram do Q1. Heikki Kovalainen vinha até bem, mas teve problemas no câmbio e abandonou o treino. Posteriormente teve que trocar o câmbio e foi punido com a perda de cinco posições no grid, sai em décimo oitavo.

Como bem salientou Galvão Bueno, a corrida de amanhã será de muitas despedidas. Pilotos, motores, patrocinadores e principalmente, da equipe BMW que segue os caminhos que a Honda fez ano passado.

PESOS:

7°). Robert Kubica (POL/BMW), 654,5 Kg*
4°). Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 655
5°). Jenson Button (ENG/Brawn), 657
1°). Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 658,5
3°). Mark Webber (AUS/Red Bull), 660
6°). Jarno Trulli (ITA/Toyota), 661
10°). Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 661,5
2°). Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 663
8°). Nick Heidfeld (GER/BMW), 664
9°). Nico Rosberg (GER/Williams), 665
11)°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 692
20º. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari), 692,5
12°). Kamui Kobayashi (JPN/Toyota), 694,3
16°). Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 695
17°). Adrian Sutil (GER/Force India), 696
14°). Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 696,5
18°). Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 697
13°). Kazuki Nakajima (JPN/Williams), 704
15°). Fernando Alonso (SPA/Renault), 708,3
19°). Romain Grosjean (FRA/Renault), 710,8

*Na frente dos nomes a posição de largada dos pilotos.

O Grid de largada no post do Ridson logo abaixo.

Treino Gp de Abu Dabhi



















Bom galera, sem tempo mesmo para me dedicar ao blog pelos próximos 8 dias, mas fazendo aqui um esforço para trazer os comentários sobre a classificação.

- Barrichello larga leve, e não fez uma última volta boa. Aliás, os dois carros da Brawn sofrem com o equilíbrio do carro no passar de zebras, fato idêntico ao de Cingapura.

- A Maclaren, digo, Lewis Hamilton, está um foguete espacial. Dificilmente perde a corrida. Entretanto, mesmo Lewis tendo amadurecido bastante ao largo deste ano, e erre menos, ainda é possível, ainda mais com um asfalto pouco abrasivo e pista suja.

- As RBRs terão um bom carro para desafiar Lewis e podem surpreender. O vice só não fica com Vettel se estes tiverem problemas no motor, câmbio ou similares. Lá a temperatura é alta, o que não deve ser bom para eles no começo da corrida, mas no final vai ser excelente. Eles sobreviverão?

- Kobayashi, o japonês-sensação do momento, foi 12º. Muito bem.

- Raikkonen sofrendo com o Ferrari. Assim, nem Kers salva.

- Kubica e Heidfeld devem fazer um último GP feliz para a BMW, se não forem traídos pelo conjunto câmbio-motor muito mal da BMW.


- Grosjean e Fisichella alternando o fim do grid, como usual. Kovalainen estragando o fim de semana da Maclaren como usual e as Force India mostrando que são péssimas em circuitos de baixa velocidade. Nada muito a declarar, não é mesmo?

Que venha logo 2010 e as notícias declarando os pilotos para o ano que vem e as equipes, pq esse ano já deu e a corrida amanhã deve ser muito chata.

Espero que o túnel do pit lane me corrija, heheh.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Notas do GP do Brasil.

1°. Mark Webber (AUS/Red Bull), 10. Obteve a segunda vitória no ano, depois das primeiras paradas, assumiu a liderança para não mais deixá-la. Autor da melhor volta também!
2°. Robert Kubica (POL/BMW), 9. Acertou seu carro para o seco e se deu bem. Na relargada foi para cima do Rosberg e manteve um bom ritmo até as primeiras paradas, onde também ganhou a posição de Barrichello. Melhor resultado do ano.
3°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 9,5. Grande corrida de recuperação poderia ter lutado pela vitória se não tivesse largado tão atrás. Um pódio merecido.
4°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 9. Grande desempenho na corrida, mas não o suficiente para manter as chances de título.
5°. Jenson Button (ENG/Brawn), 10. Esqueceu a cautela, e realmente fez acontecer. Sem sombra de dúvidas o destaque da prova. Mas, se não tivesse perdido tanto tempo com o Kabayashi, poderia ter chegado ao pódio. Finalmente o Campeão!
6°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 8. Para quem quase pegou fogo, literalmente, fez o quê estava ao seu alcance. Depois da quebra a asa dianteira na relargada e da cena assustadora nos boxes, manteve a costumeira frieza no decorrer da corrida, mesmo com a irritação nos olhos, devido ao banho de gasolina.
7°. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 6,5. Finalmente voltou a apresentar um bom rendimento.
8°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 7,5. Primeira pole do ano, mas por ter largado muito leve, foi superado por Webber e Kubica após a primeira parada. Voltou no tráfego e ainda furou um pneu na disputa com Hamilton.
9°. Kamui Kobayashi (JPN/Toyota), 8. Destemido, não há como negar. Fez Jenson Button perder bastante tempo, além de muito ousado e combativo nas disputas com Nakajima e Fisichella. Primeiro japonês a efetivamente correr pela Toyota na F-1.
10°. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari), 2. Pela segunda corrida seguida, se estranha com o Kovalainen.
11°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 5. Largou dos boxes, e se manteve num ritmo constante.
12°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 3. Depois do Albers e do Massa, foi a sua vez de desfilar com a dita mangueira.
13°. Romain Grosjean (FRA/Renault), 2. Conheceu todas as áreas de escape de Interlagos!
14°. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 2. Quase passa despercebido!
15°. Kazuki Nakajima (JPN/Williams), 1. Definitivamente, um dos piores pilotos que já guiaram uma Williams.
16°. Nico Rosberg (GER/Williams), 5. Vinha até bem, mas perdeu rendimento por problemas no câmbio.
17°. Nick Heidfeld (GER/BMW), 5. A equipe vacilou em sua parada, não entrou gasolina... Pane seca.
18º. Adrian Sutil (GER/Force India), 5. Tem um “chama” por confusões, quando não é ele que apronta, aprontam com ele. Entretanto, fez um belo treino.
19º. Jarno Trulli (ITA/Toyota), 3. Acredito que tenha sido o culpado pelo acidente com o Sutil, mas foi hilário seu ataque de nervos com o piloto alemão.
20º. Fernando Alonso (SPA/Renault), 5. Conseguiu mais uma vez levar a carroça da Renault ao Q3, mas foi vitima do acidente entre Sutil e Trulli. Ficou pelo caminho!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Classificação dos Pilotos e Construtores após o GP do Brasil 16/17. Dados e Curiosidades.

PILOTOS:

1°) Jenson Button (ENG/Brawn), 89 Pontos.
2°) Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 74
3°) Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 72
4°) Mark Webber (AUS/Red Bull), 61,5
5°) Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 49
6°) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 48
7°) Nico Rosberg (GER/Williams), 34,5
8°) Jarno Trulli (ITA/Toyota), 30,5
9°) Fernando Alonso (SPA/Renault), 26
10°) Timo Glock (GER/Toyota), 24
11°) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 22
12°) Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 22
13°) Robert Kubica (POL/BMW), 17
14°) Nick Heidfeld (GER/BMW), 15
15°) Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari), 8*
16º) Adrian Sutil (GER/Force India), 5
17°) Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 5
18º) Sebastien Bourdais (FRA/sem equipe), 2

*Correndo pela Force India.

CONSTRUTORES:

1°) BRAWN MERCEDES-BENZ, 161 Pontos
2°) RED BULL RENAULT, 135,5
3°) MCLAREN MERCEDES-BENZ, 71
4°) FERRARI, 70
5°) TOYOTA, 54,5
6°) WILLIAMS TOYOTA, 34,5
7°) BMW, 32
8°) RENAULT, 26
9°) FORCE INDIA, 13
10º) TORO ROSSO FERRARI, 7


DADOS E CURIOSIDADES:


  • 120ª Vitória do Motor Renault; 5ª em 2009;
  • 27º Pódio de Lewis Hamilton;
  • 14ª Pole Position de Rubens Barrichello;
  • 9º Pódio de Robert Kubica;
  • 9º Pódio de Mark Webber;
  • 5ª Pole Position da Equipe Brawn;
  • 5ª Melhor Volta da Equipe Red Bull;
  • 5ª Vitória da Equipe Red Bull;
  • 3ª Melhor Volta de Mark Webber;
  • 2ª Vitória de Mark Webber;

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Atrasadíssimo- Gp do Brasil, mas sem o mais do mesmo


Com vocês o atrasadíssimo post sobre a corrida de domingo passado. Com Jobson impossibilitado pelo pc dele em casa, e eu com muitas coisas a se fazer, inclusive estudando para concursos (desejem-me sorte) deixei este post p/ depois. Foi legal, pq me furtarei a repetir o que todos disseram, como uma nova narração da corrida.


Comentarei o desempenho de cada um e nos próximos dias, sem falta, traremos as notas. As coisas estão lentas, mas o blog still remains!


- O destaque da corrida se chamou Jenson Button. Sim, em termos de pilotagem, Jenson Button fez a melhor performance da corrida, por duas razões:


a) uma corrida em que saiu de trás, e fez ultrapassagens arrojadas em condições arriscadas, sob pilotos novatos e o estreante Kobayashi, se arriscando como raramente se viu nesta temporada ou na carreira do cara na F1.


b) justamente por ter saído de trás, e não largando na pole ou primeira fila e fazendo corridas à lá Schumacher, economizando pneus no fim depois de ter vindo feito um relógio a corrida toda, Button andou melhor do que antes. Esse tipo de pilotagem será uma vantagem e uma desvantagem para próximo ano...reflexões que trarei próxima semana.


- O outro destaque, logicamente que foi Kobayashi, que segurou Button com frieza, arrojo e estilo, coisas impensáveis para um novato. Ainda há muito do que se esperar de Koba, mas com certeza foi o estreante do ano. Gostaria de vê-lo na Toyota ano que vem, mas seria igualmente interessante para ele andar novamente pela GP2 próximo ano, como aprendizagem... se bem que a GP2 próximo ano me parece que vai ser fraquinha.


De qualquer forma, Koba pareceu ir melhor de F1 do que de GP2, algo que me parece, mesmo abissalmente, possível.


- Não deu para Barrichello. Muitos comentários sobre ele, comentários do Credencial do Ico, o que Flávio Gomes escreveu (e muitos disseram ser definitivo, mas nada do que muitos já escreveram sobre Barrichello e Globo, inclusive ele) etc. O fato é que ele não tinha carro para vencer em condições "normais". O carro estava aacertado para chuva, e não para condições normais.


Ah, mas os Brawn não são melhores em clima seco? Sim, but... Interlagos mesmo em clima seco se encontra 800 mts acima do nível do mar, e é frio. E muito para além disso, as qualidades da pista são como Silverstone, Suzuka, Spa.. circuitos de alta com subidas e descidas em alta velocidade, coisas que os RBR adoram e os Brawn não.


Barrichello fez o certo, junto com Jock Clear, seu excelente engenheiro: largaram leve, pero no mucho mas leve que Webber. Fez a pole fantasticamente, dando um show na chuva como fazia tempo que ele não fazia. Apostou para acerto de chuva, de climas incertos. Se deu mal. Aliás, todos que apostaram em condições sem chuva, com o adiantamento da corrida em 1 hora por conta do horário de verão se deram bem, vide Kubica, Hamilton e Button.


No começo, tinha tudo para abrir boa vantagem, pelo menos para Rosberg e Kubica, mas os acidentes e o safety car o atrapalharam, minando no mínimo duas voltas a mais para Barrichello. Com a saída do safety car, Kubica passou Rosberg, e isso foi péssimo para Rubens. E mais ainda, não conseguindo abrir para Kubica, ficou preso no 2º stint.


Nesse 2º stint, o carro não se deu com o novo jogo de pneus. Lógico... o jogo era o ideal para um acerto instável, e ruim para um estável. Como o limite de jogos por fim de semana existe, só sobrou aquele. E foi um problema. Sofreu, ficou lento e instável. Perdeu aí posições até para Button...mas a equipe foi esperta e antecipou a parada. Opção correta, na hora.


Só que na saída dos boxes, o pneu furou. O carro andou muito rápido no começo, e aliada à antecipação, recuperou de Vettel e Button, mas o pneu fez com que tudo se perdesse. Isso, e não outra coisa, fez com que Hamilton lhe tomasse a 3º posição, mesmo com kers e tudo. Um 8º lugar que poderia ter sido 3º, e teria também sido graças a Kobayashi, que segurou Button e Vettel por conseguinte. A ajuda de Koba foi compensada com o furo do pneu.


- Vettel foi razoavelmente discreto, mas preciso. Entretanto, perdeu qualqer chance de vencer o campeonato este ano. Teria tido mais chances se tivesse largado da frente? Não, pq Button fez o serviço bem feito. Passou Barrichello lento pós-boxes com uma manobra meio agressiva demais, mas interessante... pq em condições normais Vettel não é um bom ultrapassador. Nesse ponto Button é muito superior, e Barrichello também. Ao menos, com o furo do pneu de Barrichello, o passou no campeonato e provavelmente assegurará o 2 lugar em Yas Marina.


- Hamilton foi o coringa da corrida. Lá de trás, foi o cara de maior sorte na corrida, tendo se ferrado na largada e recuperado tudo numa parada certa na hora certa. Isso me lembrou a largada de Barrichello em Spa. Só que Hamilton ainda foi melhor, com um Kers como fiel aliado.


- Kubica ganhou a segunda posição passando Rosberg. Isso pq teria perdido tempo atrás do alemão-finlandês-multinacional-plioto da Mercedes Benz, esse sim um azarado pq quebrou o câmbio e vai perder posições para a última corrida. Grande corrida do polonês, que deve se perguntar se conseguirá o mesmo com um Renault ano que vem.


- Destaque também para Buemi. O cara melhorou um pouquinho, principalmente nos treinos classificatórios. Lógico que acompanhou o momento bom do carro da Red Bull com a Toro Rosso, mas seria o estreante do campeonato se não fosse Koba. Observar ele bem próximo ano não nos custará nada.


- O arranca-rabo de Trulli com Sutil foi ridículo. Nada a comentar senão que ele estava errado e devia ter ficado calado, ou esfriar a cabeça e depois falar com o cara. Nada a ver, mas deixou a largada mais eletrizante hehehe


- Kovalainen não teve culpa no incidente no pit. O cara deu o sinal para ele e ele foi. Só que isso quase cegou o ídolo da nossa leitora Carol cego. Minha mãe quase deu um pulo do sofá nessa hora. Kimi fez uma boa corrida, apesar dos pesares, e mesmo com a batida na largada, deu sorte de campeão e chegou em 6º. Entro na torcida para que Kimi corra com um carro competitivo na F1. Sinceramente, ele deveria abaixar um pouco a bola e ir mesmo para a Toyota, deixar de ser tão fechado e assumir um compromisso de crescer junto com a Toyota. Capacidade para isso ele tem. A Maclaren seria a opção melhor possível, mas Hamilton é mais forte do que se pensa lá dentro.
- Grosjean...pede p/ sair!
Espero que tenham gostado de minhas tardias, mas infames observações. Espero tb não ter sido reprodutor do que já foi dito por aí. Se não for um papagaio, já ficarei feliz.
E parabéns à Brawn Gp , ao grande mestre Ross Brawn (winning-machine) e a Jenson Button, que finalmente fez uma corrida convincente de campeão do mundo (e nem precisou vencer).
E por último, quase desimportante mas sim, válido, para a tranquila corrida e bem vencida por Webber,depois de 5 insucessos que o tiraram completamente da disputa pelo título.

domingo, 18 de outubro de 2009

Treino Classificatório- Gp do Brasil (com os pesos)

1. Rubens Barrichello (Brawn GP) - 650,5kg
2. Mark Webber (RBR) – 656kg
3. Adrian Sutil (Force India) - 656,5kg
4. Jarno Trulli (Toyota) - 658,5kg
5. Kimi Raikkonen (Ferrari) - 651,5kg
6. Sebastien Buemi (STR) – 659kg
7. Nico Rosberg (Williams) – 657kg
8. Robert Kubica (BMW-Sauber) – 656kg
9. Kazuki Nakajima (Williams) – 664kg
10. Fernando Alonso (Renault) – 652kg
11. Kamui Kobayashi (Toyota) - 671,6kg
12. Jaime Alguersuari (STR) - 671,5kg
13. Romain Grosjean (Renault) - 677,2kg
14. Jenson Button (Brawn GP) – 672kg
15. Vitantonio Liuzzi (Force India) – 680kg
16. Sebastian Vettel (RBR) - 683,5kg
17. Heikki Kovalainen (McLaren) - 656,5kg
18. Lewis Hamilton (McLaren) – 661kg
19. Nick Heidfeld (BMW-Sauber) - 650,5kg
20. Giancarlo Fisichella (Ferrari) - 683,5kg
Mais comentários amanhã...pq hj eu não vi o treino ( razões bastante justificáveis !) Assim que tiver condições de ver (como o treino durou demais, minha gravação do treino furou sem ter condições de ver o resto do Q2 ¬¬)
- Rubens de novo na pole position é simplesmente fantástico. Independente do que Button fizer da 14ª posição, Rubens mostrou a que veio em Interlagos: disputar a vitória para se manter mais vivo e lutar por uma vitória inédita em casa. Uma vitória seria simplesmente fantástica. E merecida: 2003 ficou entalado na garganta de muita gente.
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Agora com os pitacos...
- Rubens fez certo ao largar na pole? É óbvio. A vantagem de não ter o spray na cara é que faz com que o carro da frente esteja mais seguro para acelerar e o de trás fique com problemas. Quem vem de trás sabe disso e fica mais inseguro para arriscar. Webber não é mais o cachorro doido de antes para abalroar o carro da frente.
- O peso dos carros indica que Rubens vai ter que ser bem rápido no início para bloquear logo de vez a ameaça de Raikkonen, que pára logo depois ou na mesma volta.
- Contra Webber e Sutil, o jogo é mais complicado de se entender; Sutil larga do mesmo lado e se torna um adversário mais complicado que o próprio Webber. Os dois devem disputar com Rubens a liderança, com uma ligeira vantagem teórica de Webber, que tem em tese o melhor carro para estas condições. Entretanto, Webber é historicamente mediano em chuva. Sutil já mostrou que é totalmente a praia dele. Esses dois travarão com certeza um duelo (do jeito que Sutil é....) e isso pode ser vantajoso para Rubens na disputa pela vitória, mas ruins pq isso pode ajudar Button lá atrás a conseguir um pontinho.
- Torcendo para que o anti-stall não atrapalhe e sim ajude Rubens, temos que ter em mente que Button já declarou ontem que "joga a toalha" e coloca a disputa em Abu Dabhi. Isso me parece ser tática de colocar pressão em Rubens, por um resultado máximo hoje. Sendo que, para quem quer disputar o título e tem condições de ganhar um reforço correndo em casa, depois de 16 corridas sem vitória e já tendo tido chances mais reais que a de hoje... essa pressão vinda de Button nem chega aos pés da que ele já está sofrendo. E parece-me: tirando de letra. É DE ARREPIAR
- Raikkonen pode conseguir um pódio para a Ferrari , e vai travar um bom duelo com Rosberg. É uma oportunidade de ver uma boa disputa logo no início da corrida.
- Lá de trás, Hamilton e Kovalainen devem ir voando, com kers e leves para a corrida. Eles apostam alto e podem se dar mal, mas garantirão muitas emoções. Vettel e Button largando bem próximos, e Vettel como franco-atirador, largando do lado sujo da pista. Vettel tem que conseguir 7 pontos a mais que Button, ou seja, ele tem que no mínimo, chegar em 2º e Button em 8º. Isso... é praticamente impossível, mas como o imponderável ataca aqui... Quero ver qual vai ser a política da Red Bull, atuando com Webber e Vettel, para talvez atrapalhar os Brawn em algum sentido....ou isso seria exagero e eles já enxergam isso como desnecessário?
- Kobayashi mostra ter um bom potencial para a F1. É claro que o carro da Toyota está muito bom e Kamui corre na chuva, mas se isso atrapalha seus adversários, atrapalha muito mais para um iniciante. Por ser um iniciante, perdeu uma oportunidade de ouro de tirar Rubens no Q2 e ir para um inédito Q3, mas já valeu demais a pena. Pode, perfeitamente, ser uma opção caseira para a Toyota como 2º piloto. Nakajima poderia ter feito mais, sinceramente. Entretanto, é uma excelente chance de pontuar pela primeira vez na temporada.
- Para a corrida, muito se pode especular. P/ mim, fica entre os três primeiros do grid a vitória.
Button vai ter um trabalhão para levar o carro à 8ª posição e ele me parece muito acomodado para se esforçar tanto... é que lhe causa fadiga... Chuva intermitente, safety cars.. não faltarão emoções para a corrida.
Boa sorte Rubens Barrichello. Que seja seu momento de glória em casa.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Expectativas para o Grande Prêmio do Brasil

Com muitas informações via paddock rolando, como a insinuação (?) - eu diria afirmação claríssima - de Felipe Massa de que Alonso sabia do que se passava no Cingapura-gate; a expectativa para a disputa do campeonato, como Button compartilhando e Vettel afastando a pressão, e Rubens dizendo a toda hora que "é a melhor temporada, um momento de superação, antes eu não tinha emprego e agora tenho e...." repetidamente... é o mais do mesmo rolando solto.
Claro, todos afastam as especulações, conversas se desarrolam nos motorhomes, acordos vão sendo feitos, refeitos e desfeitos, patrocínios de momento... A Brawn foi a disparada campeão do patrocínio local, ainda mais pq era a que mais tinha espaço disponível...
Toyota sem rumo definido, Renault sem nova pintura, Kobayashi como o mais novo piloto da F1 (aproveite, que outra oportunidade dessas só daqui a alguns anos...), as equipes novas dando o ar da graça e a disputa eleitoral da FIA dando o que falar, como a postura arrojada e pretensiosa da Vatanen e as jogadas desesperadas de Mosley e Todt. Até o Schumacher se meteu no meio, então as coisas para Todt não estão fáceis.
Sobre isso vou comentar mais próximo à eleição, mas desde já afirmo: não me convenço pro nenhum dos ares. Vanaten representa uma inovação sem dizer o que, e Todt até um retrocesso.. Mosley em minha opinião fez um mandato de altos e baixos, não podendo ser o único culpabilizado da droga que a F 1 vem se tornando na última década.
Enfim, muitas expectativas, que se iniciam pelo tempo...chuvoso, que favorece a Vettel...esse ano vou ter a sorte de acompanhar todos os treinos e vou procurar gravar todos...será um espetáculo dentro e fora das pistas, e muitas decisões serão tomadas até domingo.
Desde já, minha pessoal torcida, e quem quise que ache ruim: Acelera, Barrichello!!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O que é necessário...? parte 2

Bem, moçada... na primeira parte deste post falamos da estranha e histórica relação da equipe Williams com Rubens Barrichello, vendo o que cada lado desta vez pode oferecer um ao outro.
Desta vez, tentaremos discorrer um pouco sobre o que um piloto como Rubens Barrichello pode fazer diante das limitações técnicas que provavelmente terão o carro da Williams. Segundo Luiz Fernando Ramos, o Ico, no site Tazio, o acerto com a Cosworth já foi acertado, e tanto por uma razão financeira (que sem dúvida pesa em uma equipe que tem limitações de patrocínio) como por uma razão técnica, de acordo com os resultados no dinamômetro - avaliando assim a potencia e o consumo teórico.
Há, segundo Ico, um fluxo de informações e staff técnico da Mercedes no processo, além de uma possibilidade de desenvolvimento mais livre por conta do regulamento técnico da F1 (tudo muito técnico, não?), limitando os outros motores por já existirem e esses não. Não sei se entendi corretamente este regulamento, mas isso oferece ao mesmo tempo uma chance maior dos Cosworth (que terão o auxílio da Porsche, rival da Mercedes rsrs) serem páreo para os potente Mercedes ano que vem,e ao mesmo tempo uma faca de dois le-gumes que, tirando a falta de dados concretos por não estar correndo um pé atrás.
E aí entra a tal figura do piloto.
Muito se leu e se comentou e se falou da capacidade de um piloto no desenvolvimento do carro, ainda mais em tempos sem testes... chegou-se a mais ou menos duas correntes de pensamento gêmeas bivitelinas e briguentas:
- O piloto é parte fundamental do processo, ainda mais em tempos de testes. Ele fornece dados concretos do acerto do carro, mais precisamente o chamado acerto fino. Ou seja, o que mais se adequa a seu estilo de pilotagem, e onde ele vai tirar mais do carro. O acerto fino fica mais ou menos limitado pelo que o pacote aerodinâmico e mecânico dá, mas nisso se pode extrair múltiplas variedades que nem telemetria nem cálculos de aerodinâmica avançadíssimos nem túnel de vento pudessem extrair sozinhos. Além disso, o piloto desenvolve ao longo da temporada, e com todas as vicissitudes de cada corrida, o desenvolvimento contínuo do carro necessário para extrair todas as informações possíveis para se adaptar melhor o carro a mais condições extremas e para o desenvolvimento do carro para a próxima temporada, aproveitando tudo possível.
- O piloto não é tão importante no processo. Principalmente para as equipes com mais recursos técnicos e/ou financeiros, como Maclaren e Ferrari, as coisas podem ser contornadas com extrema tecnologia, muita grana e muita gente no staff (e gente boa). A atuação do piloto no desenvolvimento é parte apenas integrante, apenas no ajuste fino para as corridas, tendo apenas ele piloto que se acostumar com a situação. Fato isso que nessas duas grandes equipes nenhum é reconhecidamente bom ajustador de carros e sem a atuação constante do piloto de testes (que virou apenas um terceiro piloto) a parte humana dentro do carro é facilmente superada por uma telemetria mais completa e túneis de vento incríveis.
As duas têm clara observação na realidade concreta desta temporada e ainda serão realidade para o ano que vem. E por isso mesmo as duas estão corretas. Entretanto, para mim, se aplicam a realidades diferentes e tendo mais a dar crédito à primeira, principalmente por uma "eventual" parceria Barrichello- Williams...
Rubens marcadamente correu por equipes com pouco dinheiro e limitadas na metade da carreira. E principalmente no começo dela, o que lhe deu sempre muita importância nesse papel de acertador. Era isso ou nada. Na Ferrari, ao lado de outro fantástico e sensível acertador de carros, Schumacher, e o excelente staff técnico e financeiro da equipe, fizeram essa equipe ser imbatível.
Na Honda, foi isso que o salvou, muitas vezes, de piores resultados. O carro era péssimo, e dele extraía mais coisas. Em 2006 apanhou do carro, mas no fim o dominou. Button conhecia a peça bem melhor (viu, isso tem diferença...um piloto como Button conhecer bem o aspecto técnico do carro só é possível com muito tempo de casa). Em 2007 apanhou do carro pois não era para seu estilo e Button tb. O butão se saiu melhor mais uma vez, entretanto o carro era totalmente feito pensando no estilo dele, Button, de correr. Em 2008, o carro era uma cilada, mas aí Barrichello pôde usufruir de um desenvolvimento feito de dois anos antes. Conhecendo o desenvolvimento do carro e aplicando isso no acerto fino, Barrica é quem conseguia extrair tudo do carro...tudo mesmo. Para alguém extrair 11 pontos daquilo, ir para Q2 e Q1, era milagre da ciência? Quase... ciência da pilotagem aplicada, e um piloto pilotando melhor do que em muito tempo não se via. Barrichello naquele ano extraiu o que extraía em 2002 ou 1999, ou 1994, de pilotagem. A diferença de chassi é que fez o resto.
Rubens pode ser isso na Williams, e não é à toa que se pensa esse contrato para 2 anos (1+1). Ter um tempo para desenvolver o carro é importante, e pilotar em níveis bons igualmente. Ico, em seu blog, vê isso também. Um motor que pode ser bom, afinal de contas, com um chassi bom e uma aerodinâmica boa que já tem e pode ser aperfeiçoado aqui e ali, limitadamente pelos recursos, um nível de pilotagem como o de Barrichello, com motivação de iniciante e muitas informações importantes vindas do forno da pista, pelo mesmo Barrichello...
Bem diferente, obviamente, do que podem fazer grandes cifras como Ferrari e Maclaren. Pelo visto, muitos engenheiros de ponta e muita organização, também, coisa que falta na Ferrari e sobra na Maclaren. O desenvolvimento acompanhado não é tanto do piloto e de um limitado número de técnicos, engenheiros e mecânicos...e sim coisa de grandes indústrias automobilísticas. Assim fica mais fácil, não acham?
Rubens se aplica na primeira fórmula: o necessário para uma equipe como a Williams de hoje. Limitada, com esperanças de voltar a ambientes melhores, mais garagista que nunca e em um ambiente aparentemente mais "caseiro" do que a Williams, imponente, estribada e arrogante de outrora, que demitia campeões como se fossem lixo tóxico e esbanjava incompetência. Nesse papel agora atua a Ferrari.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O que é necessário...? parte 1

De volta aos ares do blog depois de uma semana com muito a se fazer e uma folga justa. Muitos assuntos pipocaram, mas nada tão impactante quanto a efetivação (?) do contrato de Rubens com a Williams. Muito se falou disso anteriormente, e eu até falei algumas coisas sobre isso anteriormente.
Nossas opiniões nunca devem estar fechadas, pois sempre novos elementos vêm à tona para nos deixar pensativos, reflexivos e até intrigados.
Afinal: PorquÊ a opção Williams? O que a Williams espera de Rubens? Que qualidades Rubens tem para tal contratação e o que ele poderá fazer pela equipe em 2010?
Posso dividir a reflexão em dois tópicos... hoje faço a primeira parte:
A Williams para Rubens e Rubens para a Williams
No excelente Blogsport Brasil, um belo post do amigo Felipão falando justamente da estranha relação que Rubens tem com a equipe. Sempre sendo sondado pela equipe, e efetivamente por duas vezes, a primeira em 1994, logo após a morte de Senna (para quem não lembra, Rubens era o garoto-promissor da F1, algo entre Vettel do ano passado e Rosberg deste ano). Pelo acordo da época, Rubens estava preso a uma pesada multa contratual com a Jordan. Para sair dela, teria que abdicar do patrocínio pessoal da Marlboro , por conta da ligação Williams- Rothmans e a Arisco seria a fiadora. Nelson Piquet, na época patrocinado pela Arisco (como Rubens) era o intermediário, e receberia por isso, além de ser um investimento pessoal de Piquet, que apostava no talento do "pupilo"(há certos limites nessa relação...).
O negócio não deu certo, e Rubens abdicou do negócio por praticamente correr de graça e em uma cadeira elétrica (pelo menos até então, era o carro mais instável e rápido possível). Era a melhor opção, no entanto, para Barrichello. Ele não ousou, preferiu um acordo comercial mais rápido com a Pepsi e se deu mal. O carro da Williams melhorou, ele perdeu a vaga para David Coulthard (que era inferior tecnicamente a ele), que conseguiu vitórias no ano seguinte, com uma Williams pelo menos melhor.
Além de ganhar um poderoso desafeto no caso Arisco, que era Piquet, Barrichello se afundou em escolhas ruins. Segundo Felipão pegando declarações do próprio Rubens, o contrato com a Maclaren era muito desfavorável a ele, e o carro se provou ruim...mas ficar na Jordan, sair pela porta dos fundos, ir para a Stewart... que só se provou um carro competitivo em 1999. Cinco anos perdidos que poderiam ter lhe trazido algumas vitórias e mais prestígio. Do contrário, ficou como chacota nacional devido à absurda pressão em massa.
Entretanto, a Williams sempre esteve de olho em Barrichello, que ganhava muita experiência e espírito de liderança para ajustar carros e recuperava uma velocidade razoável, tal qual nos primeiros tempos. Aliás, a equipe sempre esteve de olho nele, com os rendimentos na F3 inglesa e em outras categorias de base. Frank e Patrick Head são mestres nesse tipo de olhar para as categorias de base, haja vista quem contrataram como piloto de testes e agora "segundo " piloto, Nico Hulkenberg, atual campeão da GP2. Tentaram de novo um contrato com Rubens, e preso por uma multa grande com a Stewart, e a Williams já sem o horror de grana que antes tinha...Ralf era mais barato e na época quase no mesmo nível que Barrichello. A Ferrari precisava de um segundo piloto melhor que o já medíocre Irvine e aí pegou Barrichello antes que a Maclaren o tentasse de novo. Sempre com David Coulthard, seu rival na F-3000 e F3 na cola.
Em suma, é uma relação antiga, um contato que nos foi praticamente posto em xeque este ano com Williams dando um recado para Barrichello no infeliz episódio da Alemanha, quando houve troca de posições nos boxes... ~Felipão matou a charada:
"Agora, contrariando às expectativas de seus críticos, ganha mais uma sobrevida. E, surpreendentemente, na Williams.
Digo “surpreendentemente”, levando-se em conta o puxão de orelhas que Barrichello levou do velho Frank Williams, após ter criticado publicamente a postura de Ross Brawn e seus pares na ocasião da troca de posições no Grande Prêmio da Alemanha deste ano.
"É uma atitude passível de um cartão vermelho", disse o chefão, referindo-se à punição aplicada no futebol para uma falta grave. "Trata-se de uma declaração bem incomum para um piloto. Em sua defesa, devemos admitir que ele estava no calor do momento, muito chateado."
Quando perguntado sobre o que faria se ele fosse o seu piloto, Williams respondeu: "Eu tentaria deixar o meu orgulho para trás, conversaria com ele e tentaria fazê-lo mudar de opinião", disse. "Mas, com certeza, não toleraria uma atitude como essa novamente."
Curiosamente, Barrichello não respondeu, como se tivesse entendido a mensagem do futuro patrão. Nesses 16 anos de Fórmula-1, Barrichello aprendeu, certamente, que o velho Frank Williams não cultiva o hábito de mandar recado."
O que traz, no entanto, Barrichello para a Williams? O que ela tem de atrativo para Barrichello, além da promessa de um primeiro posto?
Ora, é fácil entender o que Williams espera de Barrichello: um piloto experiente, rápido (os críticos ferrenhos de Barrichello de plantão me perdoem, mas ele é rápido, ainda mais se considerar que a grande maioria dos pilotos que tem a metade do tempo dele na categoria já perdem e muito a velocidade), adepto do trabalho com a equipe para o melhor acerto possível do carro -diria essa o principal chamariz de Barrichello- e muito motivado. Todas essas características do brasileiro atraem os olhos de Williams há muito, e de uma considerável parcela do paddock, geralmente conhecido por só olhar com grandes olhos pilotos ou com muito carisma ou com grandes patrocínios. Caras do ramo, garagistas como Head e Williams sabem bem o valor de um piloto como Rubens, ainda mais com as limitações técnicas da equipe e com os limites de testes.
Assim, Rubens seria mais atrativo que um Heidfeld, por exemplo, que não é tão bom para acertar carros (embora seja bom), não é mais rápido, menos experiente e muito menos motivado. Heidfeld é um morto nas calças, que seria útil para conseguir mais alguns pontinhos para a equipe do que Nakajima, mas não para conseguir levar o carro a uma 4ª posição, como Rosberg faz.
E para Rubens? A Williams lhe traz um novo desafio, seria isso? Ele vê possibilidades em um motor Cosworth? O que ele sabe que nós não sabemos? Notícias foram vinculadas que a Williams teria um motor Renault, e talvez Rubens tenha feito um contrato pensando neles? Mas não foram eles que atrapalharam o campeonato de Vettel? Seria Rubens um apressado, que não ousaria mais sofrer como no ano passado, sem acerto até o último instante, sendo o último a ser efetivado para 2009? Teria sido ele enganado pela pressa e pela promessa de um Renault... e depois ter vindo um Cosworth?
Perguntas que dóem em nosso juízo. Rubens, no entanto, lutou até o fim para ir com a Brawn pq sabia que o carro seria extremamente competitivo. Rubens igualmente sabe que a Williams, mesmo com todas as limitações possíveis e imagináveis de verba e patrocínio já vem estudando o carro para o fim do reabastecimento (situação que apenas Rubens conhece no atual grid). Sabe que o grande empecilho para efetivar o carro jaz justamente no acerto para um motor (fundamental para ano que vem, e o da Mercedes é a melhor opção por ser potente e econômico). Tudo indica que o Cosworth vai ser muito beberrão...ou pode ser menos potente e mais econômico...
Em relação ao que a Brawn vai fazer sabendo da relação entre Barrichello e a Williams no tocante à disputa do campeonato levou a todos a crerem que a Brawn, em retaliação, vai promover logo Button campeão e assim assegurá-lo na equipe... mas isso é impossível de concluir por agora... Brawn pode dar um chute nos próprios pés se fizer isso agora...
Acredito que somente uma saída de Button para a Toyota, que sem dúvida deseja o possível campeão de 2009 para suas bandas (apelo comercial salvador?) faria uma reação em cadeia capaz de trazer de volta Rubens para a Brawn.
Tudo indica que a Brawn, que vai ser Mercedes num futuro próximo, será pelo menos competitiva com o motor que terá/ já tem. a Williams não poderá ter o motor Mercedes pelo mesmo motivo que a RBR: bloqueio da Maclaren. Isso é também o que nos faz pensar que a Maclaren está prestes a romper com os alemães -e viceversa, indo e voltando rsrs- e que a RBR renovará com a Renault por falta de opção, deixando a Williams sem escolha senão ir de Cosworth ou a própria RBR ir de Ferrari e deixar a STR de Cosworth, ou ficar com o Cosworth e deixar a STR com os Ferrari... uma história puxa outra e a reação em cadeia é sem precedentes.
Sem cair tanto nas teorias de conspiração, são perguntas que nos fazem pensar bastante e questionar se foi boa a opção ou não... Rubens está no olho do furacão de novo, como foi em anos passados... O que nos motiva a fazer a parte 2 deste post: O que Rubens poderia fazer para a equipe, em termos de desenvolvimento e acerto do carro, considerando o limite de orçamento da equipe? O que um piloto efetivamente consegue fazer nos dias de hoje, considerando toda a tecnologia que as equipes grandes como Maclaren empregam e fazem carros extremamente competitivos para pilotos sem o métier de ajustadores?
Vou me arriscar nessas reflexões no próximo post...me acompanhem nessa jornada rumo ao desconhecido! Comentem!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O 25º: Kamui Kobayashi.


Tenho que concordar, esse ano de 2009 está muito estranho! Além de toda mudança no regulamento técnico da F-1, que na teoria, serviria para aumentar as ultrapassagens, mas como sabemos, não obteve o efeito prometido.

Houve apenas a mudança de forças entre as equipes e os pilotos. Se antes a briga era entre Ferrari e McLaren, agora vemos a luta pelo título com predomínio das equipes Brawn e Red Bull, e outrora, pilotos desacreditados como Jenson Button, Rubens Barrichello e Mark Webber que renasceram neste campeonato.


Com relação à mudança das cadeiras, no decorrer de 2009 tem sido movimentado. Depois de passar o ano de 2008 ilesos, e sem mudanças. No inicio do atual campeonato, tínhamos apenas, uma única mudança. David Coulthard que se aposentou, e Sebastien Buemi como único estreante.


Dos vinte que começaram, quatro foram substituídos, e outros quatro tiveram suas chances: Jaime Alguersuari, Luca Badoer, Romain Grosjean e Vitantonio Liuzzi.


Pois bem, o vigésimo quinto piloto a correr em 2009 será o japonês Kamui Kobayashi pela Toyota no GP do Brasil. Kobayashi que já era para ter estreado no GP do Japão, no lugar de Timo Glock que estava doente. Entretanto, o alemão tentou participar da etapa e acabou se acidentando nos treinos classificatórios, ficando de fora e impedindo assim o japonês correr também.


Mas, a Toyota confirmou que em função daquele mesmo acidente nos treinos classificatórios do Japão, Timo Glock teve também uma vértebra quebrada, e não apenas um corte na perna. Ficando impossibilitado de participar do GP do Brasil e provavelmente de Abu Dhabi também.


Já que Timo Glock não faz parte dos planos da equipe japonesa para 2010, então seria uma boa oportunidade de testar o piloto reserva nestas duas últimas etapas de 2009. Se Kamui se sair bem, talvez possa ser efetivado para a próxima temporada como segundo piloto. Kazuki Nakajima o outro piloto japonês protegido pela montadora e que atualmente está emprestado a Williams, deve ser devolvido, mas como não apresentou resultados convincentes na equipe inglesa, talvez fique de fora da disputa.


Como Jarno Trulli também não interessa. Para primeiro piloto do time, a Toyota está negociando com Kimi Raikkonen e Jenson Button. Robert Kubica que era uma boa opção, já fechou contrato com a Renault.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ah é: as notas do Gp do Japão

Notas do GP do Japão.


1°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 10. Não tomou conhecimento do restante do grid, soberba vitória. Ainda tem chances de título!
2°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), 9. Em sua despedida da Toyota no Japão. Constante durante todo final de semana, ganhou a posição de Lewis nas paradas. Só falta arranjar lugar para o próximo ano.
3°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 8. Não pôde vencer. Pelo menos não repetiu Monza. No final ficou sem o KERS.
4°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 9. Grande desempenho. Com um carro que não conta mais com atualizações. Vai garantido o terceiro lugar para a Ferrari, que não quer mais saber dele.
5°. Nico Rosberg (GER/Williams), 7. Beneficiado pelo Safety-Car, pois, perderia posição até para Button. A Williams só pode contar com ele mesmo!
6°. Nick Heidfeld (GER/BMW),
7. Vem fazendo o quê está ao seu alcance, merece mais sorte em 2010.
7°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 5. Desempenho decepcionante durante a corrida fez apenas 13ª melhor volta da corrida. Garantiu o sétimo lugar com a intervenção do Safety-Car. Vettel vem aí!
8°. Jenson Button (ENG/Brawn), 8. Não foi bem nos treinos e a punição impediu o título. Apesar da cautela, andou muito quando teve pista livre. Só comparando com Rubens, o inglês fez a 5ª melhor volta da corrida.
9°. Robert Kubica (POL/BMW),
7. Não vê a hora de 2009 acabar! Mostrou-se agressivo durante a corrida, teve azar de pegar tráfego de quem já havia reabastecido. No fim ainda pressionou Button.
10°. Fernando Alonso (SPA/Renault), 6. Com a punição não pôde fazer muita coisa.
11°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 4. Depois do toque com Sutil, sumiu...
12°. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari), 3. Só anda bem em equipe pequena, sem a responsabilidade de obter bons resultados.
13°. Adrian Sutil (GER/Force India), 6. Pelo menos tentou ultrapassar e brigou por posições, apesar dos erros costumeiros.
14°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 6. Um dos poucos que conseguiram ultrapassar na pista. Tem chances de ser efetivado para 2010.
15°. Kazuki Nakajima (JPN/Williams), 2. Nenhum ponto até agora...
16°. Romain Grosjean (FRA/Renault), 1,5. De marrento da GP2 a medíocre da F-1.
17°. Mark Webber (AUS/Red Bull), 4. Não marca pontos desde a Hungria. Durante a corrida não saía dos boxes. Conseguiu marcar a melhor volta.
18º. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 2. Bourdais se deu bem!
19º. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 2. Bourdais se deu bem 2!

Por Jobson Mendes

1°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 10 (Sem comentários...se colocou novamente na disputa)
2°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), 9. (Merecido...teve um bom ritmo de corrida e se tivesse carro melhor teria até disputado com Vettel pela vitória... canto do cisne?)
3°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 8 (Lewis não teve bom ritmo, e kers mais uma vez com defeito...que passa?)
4°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 9 (Milagres com a Ferrari? Tarde demais para mostrar ou dando mostras para a Ferrari de um possível erro? Só Alonso ou Massa dirão)
5°. Nico Rosberg (GER/Williams), 7 (Salvo pelo safety car, embora tenha feito de maneira limpa)
6°. Nick Heidfeld (GER/BMW), 7 (honestamente..merecia mais. Mostrando À F1 que é o típico piloto que come pontos pelas beiradas...)
7°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn) 6 (Não foi nada bem...sem ritmo, sem agressividade o suficiente e sofrendo com o carro...vai com tudo para Interlagos, e vencer lá pode acabar valendo mais que o próprio campeonato, de acordo com a simbologia da coisa.)
8°. Jenson Button (ENG/Brawn), 7.5 (Como um campeão, patético e correto, preciso na hora necessária. Como piloto na corrida... só agir para marcar companheiro... a F1 ruma para isso?)
9°. Robert Kubica (POL/BMW), 5,5 (precisa de um carro competitivo para dar o máximo... Button 2?)
10°. Fernando Alonso (SPA/Renault), 6 (domador de touros oficial...da Ferrari)
11°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 4 (o que salvou a corrida dele foi a ultrapassagem engraçada no box...metade culpa dele na batida com Sutil..uma com Barrichello na Turquia foi do mesmo jeito)
12°. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari), 3 (Com o Force India, realmente faria melhor...)
13°. Adrian Sutil (GER/Force India), 4.5 (O paspalhão da nova F1... mas teve "balls")
14°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 4.0 (podia arrumar vaga em uma das novas equipes... fez uma boa ultrapassagem)
15°. Kazuki Nakajima (JPN/Williams), 2 (em casa...decepcionante...)
16°. Romain Grosjean (FRA/Renault), 1,5 ( risível; esse cara merece voltar para a GP2 para aprender a correr)
17°. Mark Webber (AUS/Red Bull), 4 (corrida? Ele fez testes bem sucedidos correndo contra ninguém.)
18º. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 1.5 ( O novo Andrea de Crasheris?)
19º. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 3.5 ( Merece menção honrosa por conseguir ir para o Q3 batendo duas vezes, no Q1 e Q2... incrível!)

Glock merece um 2.5 pelo conjunto da obra...treinos razoáveis para quem estava gripado... Deveria ter ficado quieto no canto e deixado Kobayashi correr? Ele luta por uma vaga ano que vem...

Por Ridson de Araújo

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Classificação dos Pilotos e Construtores após o GP do Japão 15/17. Dados e Curiosidades.

PILOTOS:


1°) Jenson Button (ENG/Brawn), 85 Pontos
2°) Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 71
3°) Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 69
4°) Mark Webber (AUS/Red Bull), 51,5
5°) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 45
6°) Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 43
7°) Nico Rosberg (GER/Williams), 34,5
8°) Jarno Trulli (ITA/Toyota), 30,5
9°) Fernando Alonso (SPA/Renault), 26
10°) Timo Glock (GER/Toyota), 24
11°) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 22
12°) Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 22
13°) Nick Heidfeld (GER/BMW), 15
14°) Robert Kubica (POL/BMW), 9
15°) Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari), 8*
16º) Adrian Sutil (GER/Force India), 5
17°) Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 3
18º) Sebastien Bourdais (FRA/sem equipe), 2

*Correndo pela Force India.



CONSTRUTORES:



1°) BRAWN MERCEDES-BENZ, 156 Pontos
2°) RED BULL RENAULT, 120,5
3°) FERRARI, 67
4°) MCLAREN MERCEDES-BENZ, 65
5°) TOYOTA, 54,5
6°) WILLIAMS TOYOTA, 34,5
7°) RENAULT, 26
8°) BMW, 24
9°) FORCE INDIA,13
10º) TORO ROSSO FERRARI, 5



DADOS E CURIOSIDADES:


  • 26º Pódio de Lewis Hamilton;
  • 25º Grande Prêmio do Japão
  • 11º Pódio de Jarno Trulli
  • 8º Pódio de Sebastian Vettel
  • 5ª Pole Position de Sebastian Vettel;
  • 5ª Pole Position da Equipe Red Bull, todas em 2009
  • 4ª Vitória da Equipe Red Bull, todas em 2009;
  • 4ª Melhor Volta da Equipe Red Bull; todas em 2009;
  • 4ª Vitória de Sebastian Vettel
  • 4ª Vitória do Motor Renault em 2009;
  • 2ª Melhor Volta de Mark Webber;

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Probabilidades, possibilidades e esperanças- História e mercado de pilotos

A História se revolve com essas três premissas: Probabilidades, possibilidades e esperanças. Isso mostra o quão difícil é construir um texto historiográfico; as fontes nos direcionam para diversos caminhos e nos dão uma gama limitada de posibilidades de reflexão e afirmação de certos fatos. Tanto que se torna particularmente difícil de dizer se o historiador consegue dar conta da "realidade"ou não...particularmente fico com a interpretação de certos relativistas, que escapam da armadilha do total-relativismo na História ao afirmarem que o historiador constrói suas narrativas através do exercício da pesquisa, mas sempre com a premissa de que vai encontrar traços de realidade nos quais vai constituir sua teia de reflexões...um historiador-aranha que perce a importância do enredo das coisas...
Tá...os muitos não-historiadores que acompanham o blog que conseguiram sobreviver a essa primeira idéia provavelmente não devem ter feito todas essas conexões com o mercado de pilotos para o próximo ano. Explico: assim como na disciplina histórica, como nas Histórias que compõem o arcabouço de histórias e enredos do Esporte a motor, muito se pode fazer relação quando se observa as expectativas dos mercados de pilotos. Todo ano é uma novela, que pode se desenrolar em várias tramas e teias, e o que nós amantes da F1 e do esporte a motor fazemos, junto aos blogueiros e jornalistas (há sujeitos que são as três coisas...hehe), é tentar elucidar , no conjunto de pistas que recolhemos, traçar como se desenrolaram/ desenrolam/desenrolarão essas histórias, esses enredos. A prática muitas vezes questiona a lógica da teoria. E isso que é legal. Muitos não sabem que os historiadores se deparam com as mesmas angústias e dúvidas. E com a mesma paixão. Entre os dois mundos, vivo na expectativa pelo mercado de pilotos para o ano que vem.
Probabilidades
As coisas dadas como certas, são as que mais nos surpreendem. Mas são as que menos nos deixam surpreender. Delas nos baseamos pela lógica da teoria, do que deve acontecer. mas só se sustentam pela enorme quantidade de fontes... sejam elas tendenciosas ou não. Cabe a quem tenta averiguar isso, historiador ou não, de questionar as fontes perguntas que elas tenham condições de responder e comparar as fontes. Nunca, contudo, perder de vista que muitas coisas só se pode saber por só uma fonte... sem cair no dogmatismo religioso.
Exemplo de História:
O holocausto, ou todas as grandes verdades ditas como incontestes. Sabemos que houve guerras, assim como sabemos que houve conflitos de interesse, assim como sabemos mais ou menos com propriedade os interesses e as vantagens. Sabemos onde isso deu, onde isso se desenrolou. A grande questão a se fazer é: como se desenrolou? Qual a atuação dos sujeitos? O que se pode dizer como certeza?
No campo das probabilidades, arrisca-se a certeza. Não vejo porque duvidar se houve holocausto ou se houve um massacre nojento de judeus, inimigos políticos e minorias étnicas. É possível, entretanto, tecer com exatidão as tramas e os enredos disso tudo, ou temos que confiar no olhar crítico de quem as tece e desenrola?
-Exemplo da expectativa para o mercado de pilotos:

É o caso de Kubica na Renault, como foi o caso de Alonso e está também sendo o de Hulkenberg, na Williams. Muito se diz, muito se espera. Em breve todas se aferem como certas e incontestáveis... Alonso na Ferrari foi exemplo disso agora como Senna na Williams em 1994. Muitos apontam os motivos e esquecem / minimizam os contra-motivos; poucos se questionam como se dão/ deram as condições dos termos, os bastidores, e em que condições cada piloto chegará na próxima temporada.
Kubica na Renault? Primeiro piloto e propaganda? Como estará a Renualt. Qual será a força de Kubica em comparação a um segundo piloto?
Hulkenberg na Williams? Como será a atuação? Aprendiz e propaganda? Atrativo de patrocínios? Será favorecido pela equipe ou terá que segurar a onda do bonde do piloto experiente que virá, possivelmente como primeiro piloto para 2010. Isso continuará em 2011?
Possibilidades
Nunca é fácil dizer o que vai acontecer até se concretizar. E isso se dá quando se observa o presente. Como não é fácil entender assim o passado, pq se tem uma idéia de algumas coisas que aconteceram, e nos norteiam, mas não se dá para saber em sua concretude o que não aconteceu, ou o que deveria ter, em teoria, acontecido.
Exemplo de História:
- Quando se investiga a ação de operários e operárias no contexto das greves fabris que marcaram o início do séc XX e que já aconteciam no século XIX, muito se espera que as mulheres defendam seus direitos e que os homens lutem contra isso, assegurando os seus. Pois bem... há casos conhecidos de mulheres que saem nas ruas em defesa do resguardo da mulher em casa, cuidando da família e dos filhos, sendo subserviente pois é seu papel social... e há homens que vão às ruas defendendo direitos iguais dos indivíduos, e também os das mulheres...há os que as defendem, mas descartam a possiblidade delas de lutarem pelos próprios direitos, deixando na mão deles lutar por elas; como há os que as conclamam para a luta e vão lá junto a elas.
Isso só mostra a diversidade de enredos e tramas que compõem os acontecimentos, e que o historiador tem de "se ligar" neles e através da pesquisa desenrolar sua escrita, seu olhar, sua reflexão. Sempre tendo a pesquisa como algo para lhe dizer o que dá para dizer, e o que é forçoso demais.
-Exemplo da expectativa para o mercado de pilotos:
É o caso de Rubens Barrichello na Williams, ou o de Kimi Raikkonen na Maclaren Mercedes. Ambas as situações revelam muito do que se espera deles e o que eles esperam próximo ano.
Rubens é o cara experiente, que trabalha muito junto aos engenheiros e mecânicos, para desenvolver ao máximo as habilidades do carro, que a Williams quer. Além disso, é o piloto com a velocidade e habilidade necessária para reerguer a Williams. Não é um engenheiro, não é um mecãnico, ou seja, não atua na produção do carro ou coisa assim (ainda vou escrever nessa semana sobre a atuação de um piloto nesse processo de melhoria do carro), mas é o cara que na atuação nos treinos e corrida que traz o máximo de informações que só podem ser obtidas para a equipe pelo piloto. É o ajuste fino para a corrida.
Assim, Rubens na Williams é uma possibilidade grande, mas ainda no campo da possibilidade. Por duas razões: uma, que não tem a melhor imagem frente ao pensamento de Frank Williams de como deve se portar como um piloto de F1, no que diz respeito às suas declarações públicas do que se passa na equipe. Isso nenhum dono de equipe gosta muito, mas Williams é mais sensível do que os demais; o segundo se chama Heidfeld. O alemão tem mais o menos as mesmas características, e está sobrando. Só que é mais jovem (não mais determinado e empolgado), embora com um pouco menos de talento.
É assim também com Kimi na Maclaren. Kimi fez sua melhor passagem na categoria em Woking. Saiu de lá, entretanto, para realizar um sonho.Kimi tem a velocidade necessária, tem o talento necessário para a equipe e quer um carro competitivo, como o que a equipe quer.
O que deixaria Kimi no campo das possbilidades e não probabilidades? Duas coisas:
- Hamilton quer o status de primeiro piloto. Ter Kimi é um empecilho à là Alonso, e embora Kimi não seja de criar caso disso, seria um desafio totalmente diferente de Alonso, e igualmente duro. Não sabemos o real poder de Hamilton frente à tendência histórica da equipe de dois pilotos fortes... e é aí que a lógica da teoria pode cair por terra na realidade prática.
- Kimi já passou por lá e não deixou muitas saudades quando saiu. 2006 não foi um ano bom, e Kimi saiu com farpas. Embora o clima frio da equipe seja o melhor estilo para Kimi atuar, e Kimi tenha construído um nome por lá, será difícil superar o ranço criado na saída para a Ferrari.
Esperanças
É onde jaz a força renovadora. Seja da F1 ou da História. A capacidade de mudanças... o efeito catalítico delas. Fazer parte como protagonista ou estar alheio como um personagem secundário e sem rosto?
História:
Quando se pensa em esperança, inevitavel se pensar em futuro. O Historiador não consegue chegar no futuro...a não ser no futuro do pretérito. Reescrever a trama do passado questionando os fatos. Questionando o já dito. É por isso que se pesquisa em História. Ter em mente a renovação da coisa. Novos elementos para a reflexão, novas abordagens dos elementos com novas fontes. É isso que permite ao historiador esperança: de mudar a compreeensão presente e futura através da reescrita do passado.
Só com isso se pôde desmistificar o dogmatismo do nacionalismo, se pôde questionar e dar voz aos elemetos ditos alheios da História, os marginalizados. Só com isso, também, se pode reescrever as Histórias das elites e também desmistificá-las, tirando-as do pedestal e da pura e simples fogueira.
Mercado de pilotos:
A silly season vai ficando mais smart (esperta).
Muitas esperanças vão surgindo. Mudar finalmente para uma equipe grande (Sutil); ingressar na F1 (vários novatos, entre eles os dois novos pilotos brasileiros, como Di Grassi na Renault e Campos e Bruno Senna na Campos e Force India).
Posso aqui tentar desenrolar os dos dois brasileiros e de três estrangeiros:
Di Grassi é o terceiro piloto da Renault. Isso faz com que ele seja uma opção de fato para a equipe, que não está nada satisfeita com Grosjean. Grosjean tem filiação francesa no mundo do automobilismo, mas o mercado por lá não está tão assim, digamos, atento a isso, e o daqui ficaria levemente mais animado com um piloto brasileiro. Di Grassi vem crescendo em popularidade, chegando agora aos olhos do teleespectador menos fanático brasileiro. Defende muito bem posições e ataca bem. Pilotou muito no ano passado e neste ano também, mesmo sofrendo com os equipamentos.
Di Grassi, entretanto, mesmo sendo mais piloto que Grosjean, não tem grandes patrocínios. Não foi campeão da GP2. A Campos precisa de um piloto pagante, e a Renault não está nada bem financeiramente com a perda de grandes patrocinadores. Aí, a opção da Indy fica mais límpida do que nunca.
Bruno Senna tem patrocínio, tem talento, mas lhe faltam resultados expresssivos e títulos. A Force India anda de olho nele, a Campos também, mas o peso do nome famoso junto com a pressão decorrente midiática e o fato dele não ter pilotado em monopostos-fórmula o fez ficar meio que para trás na corrida. Uma escolha bem errática a dele de não ter permanecido na GP2 este ano, que foi excepcionalmente interessante, disputada e atrativa aos olhos da mídia.
Adam Caroll anda esquecido da mídia, mas mostrou muito talento nos monopostos em Superleague e A1Gp. Andou conversando com Campos, Manor e USF1. Tem certos patrocínios...
Mas estando tão longe da mídia..é pq acertou no escuro ou no escuro ficará desajustado.
Vitaly Petrov, vice da GP2, foi muito especulado. Tem muitos, mas muitos patrocínios. Falta-lhe constância, pois só é rápido. Isso pegou mal nos ares da Force India e USF1, que mesmo precisando de muita grana fizeram de despreocupados com isso. Não é todo o dinheiro da Rússia petroleira que vai dá-lo um lugar ano que vem. Pode ser , sem dúvida, o mercado promocional russo que dará.
Na contramão (ou não) da política econômica bernieocrática (ou capitalista ), esses cinco são esperanças a serem postas em xeque pelo liquidificador cruel da escolha para o ano que vem. Seriam forças renovadoras como Hulkenberg, Vettel e Rosberg?

domingo, 4 de outubro de 2009

GP do Japão 2009.


Depois de um treino classificatório dos mais acidentados e confusos dos últimos tempos a corrida nesta madrugada foi bem chata. Apesar do bom traçado de Suzuka, a prova foi bem previsível e com poucas ultrapassagens.



Sebastian Vettel que largou na pole position dominou toda a prova, venceu de ponta a ponta. O alemão da Red Bull ganha uma sobrevida na luta pelo campeonato com sua terceira vitória em 2009. O segundo foi Jarno Trulli com a Toyota, que mostrou um bom desempenho desde os treinos livres. Na largada foi ultrapassado por Lewis Hamilton, mas conseguiu recuperar a posição em cima do inglês da McLaren na segunda parada nos boxes. Trulli que faz suas últimas corridas pela equipe japonesa e não tem lugar garantido para 2010.



Dessa vez Lewis Hamilton não conseguiu acompanhar o ritmo de Vettel, teve problemas com o KERS, finalizou em terceiro. Kimi Raikkonen se superou em Suzuka, conseguiu um ótimo quarto lugar, o que mantém a Ferrari em terceiro lugar no mundial de construtores. Espero que não esteja se despedindo da categoria, pois, fará falta!



Nico Rosberg voltou a pontuar, foi beneficiado pela entrada do Safety-Car no final da corrida, pois ainda não havia feito sua segunda parada, com isso finalizou em quinto. Nick Heidfeld mais uma vez na zona dos pontos vem apresentado boa performance nesse final de campeonato com sua equipe suicida BMW, visando um lugar em 2010, terminou em sexto no Japão.



Parece que para Rubens Barrichello já deu, só conseguiu abrir um ponto para Button e está apenas dois na frente de Vettel. Não apresentou um bom rendimento na corrida e de certa forma, ainda teve sorte com a entrada do Safety-Car, pois, Jenson Button vinha mais rápido e poderia ter conseguido a ultrapassagem sobre ele.



Jenson Button vem firme e forte para festejar o título no Brasil. Quando conseguiu se livrar de carros mais lentos, aliás, um dos poucos a ganhar posições na pista, andou forte e chegou a ameaçar a posição do seu companheiro no final, mas resolveu garantir o oitavo lugar de um impaciente Robert Kubica.



Outros destaques foram Adrian Sutil que tentou ultrapassar Heikki Kovalainen na chicane Casio Triangle. Kovalainen não afinou e houve o toque entre ambos, para desespero de Galvão Bueno. Por causa do toque ambos os pilotos perderam posição Jenson Button que estava logo atrás deles, limitado pelo ritmo corrida dos pilotos em questão.



Felizmente a direção de prova, não puniu nenhum dos pilotos envolvidos no toque. E Jaime Alguersuari que provocou a entrada do carro de segurança, depois da pancada no guard rail. Mark Webber que largou dos boxes, e praticamente não saia de lá durante a corrida, conseguiu marcar a melhor volta da corrida.



Resultado Final

1°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 67 voltas em 1h28min20s443
2°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), a 4s877
3°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren), a 6s472
4°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 7s940
5°. Nico Rosberg (GER/Williams), a 8s793
6°. Nick Heidfeld (GER/BMW), a 9s509
7°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), a 10s641
8°. Jenson Button (ENG/Brawn), a 11s474
9°. Robert Kubica (POL/BMW), a 11s777
10°.
Fernando Alonso (SPA/Renault), a 13s065
11°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), a 13s735
12°. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari), a 14s596
13°. Adrian Sutil (GER/Force India), a 14s959
14°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), a 15s734
15°. Kazuki Nakajima (JPN/Williams), a 17s973
16°. Romain Grosjean (FRA/Renault), a 1 volta
17°. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 2 voltas

Não concluíram:

18º. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 43 voltas/batida
19º. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 10 voltas/abandono

Melhor Volta: Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1.32.569. (50ª volta)

sábado, 3 de outubro de 2009

Eis os pesos...classficação atualizada

1. Sebastian Vettel, Red Bull, 658.5kg
2. Jarno Trulli, Toyota, 655.5
3. Lewis Hamilton, McLaren, 656
4. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 660
5. Kimi Raikkonen, Ferrari, 661
6. Nico Rosberg, Williams, 684.5
7. Robert Kubica, BMW Sauber, 686
8. Adrian Sutil, Force India, 650
9. Rubens Barrichello, Brawn GP, 660.5
10. Jaime Alguersuari, Toro Rosso, 682.5
11. Jenson Button, Brawn GP, 658.5
12. Heikki Kovalainen, McLaren, 675
13. Giancarlo Fisichella, Ferrari, 661.5
14. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 665.4
15. Kazuki Nakajima, Williams, 695.7
16. Romain Grosjean, Renault, 691.8
17. Fernando Alonso, Renault, 689.5
18. Vitantonio Liuzzi, Force India, 682.5
19. Timo Glock, Toyota, n/a
20. Mark Webber, Red Bull, n/a
Pq imprevisível?
- No primeiro treino do dia, o terceiro livre, Webber bate forte e fissura o chassi. Não conseguindo ajeitar o carro, não se classifica. Isso faz com que ele largue inevitavelmente da última posição.
- Liuzzi já trocaria o câmbio. Como não poderia perder para Webber, ele continua em 19º.
- Buemi sai da pista no Q1 e no Q2 também. No Q1 ele sai e volta, ajeita o carro e consegue no fim um tempão! No Q2, marca um tempo suficiente e vai e faz merda de novo saindo da pista. Aí começa a p...:
  • Os Brawn, com a idiota mania de sair com volta lançada só no fim marcaram tempos válidos para o Q3 justamente no momento da bandeira amarela. Francamente..que regulamento imbecil...nenhum deles ofereceu risco sequer para nenhum dos carros. O mesmo se aplica a Sutil e a Alonso. Ferrou Sutil e Rubens, que iria ter maiores chances na disputa pelo campeonato se pontuasse mais. Alonso não conta (embora isso faça com ele Grosjean fique na frente dele - que ironia!) e Button não faz diferença, já que mantém duas posições atrás de Barrichello, marcando ele colado como fez em Cingapura. Buemi também toma 5 posições de punição por levar um carro lento e se despedaçando para os boxes atrapalhando a volta rápida dos demais - e aí não é estranho? punir os que foram prejudicados pelo erro de Buemi?

  • Antes da saída de Buemi, duas longas paradas para dois fortes acidentes. Alguersuari, que embora tenha demorado uma semana para sair do carro, estava bem; e Glock, que mais uma vez é protagonista de um acidente forte, machucando mais uma vez as costas - lembram de Alemanha 2008?- e dessa vez com um corte feio na perna, causando o risco de não correr mais na temporada (com certeza não corre mais amanhã). A equipe tenta colocar Kobayashi, que treinou na sexta feira... dificilmente eles conseguem, já que deveria ter sido substituído já na sexta, e não de hoje para amanhã, mas não se pode menosprezar o fato de que é a equipe local em disputa, é um piloto local e treinou na sexta...

- Kovalainen erra grotescamente (de novo, como no Q1) no mesmo lugar e não marca tempo. Tem de trocar o câmbio e ainda larga em 13 (diretamente atrás, supostamente, de Button)... vamos ver como age o Kers em Suzuka.

- Rubens mais pesado que Button rende muito melhor. Button mais leve que Rubens rende muito melhor. E é essa a disputa que interessa.
- Na disputa da corrida, Vettel escapa ileso das punições e mais pesado que Hamilton. Sutil poderia incomodar, mas não vai mais. E Rosberg é o coringa da questão, largando em ótima posição devido às punições (ele que tinha ficado em 11º), um 6º lugar com muito peso. De olho nele..e em uma pista que teoricamente seria muito ruim para a Williams.
- Nota para o decepcionante treino de Buemi e Nakajima. Eles vinham sobrando com os rendimentos do carro, impressionando. Buemi erra duas vezes, lasca o treino de muita gente e ainda por cima perde uma oportunidade de ouro de pontuar novamente...e Nakajima, em casa, sendo observado pelo pai.. =(
O grid de verdade sai lá pras 10 horas da noite, horário de Brasília, e 10 da matina no da corrida. MAIS TARDE VENHO COM MAIS INFORMAÇÕES, E NO INÍCIO DA PRÓXIMA SEMANA COM UMA SURPRESA SUPERESPECIAL PARA OS AMANTES DE HISTÓRIA E DE VELOCIDADE. IMPERDÍVEL.
Editando...
1. Sebastian Vettel, Red Bull, 658.5kg
2. Jarno Trulli, Toyota, 655.5
3. Lewis Hamilton, McLaren, 656
4. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 660
5. Kimi Raikkonen, Ferrari, 661
6. Rubens Barrichello, Brawn GP, 660.5
7. Nico Rosberg, Williams, 684.5
8. Adrian Sutil, Force India, 650
9. Robert Kubica, BMW Sauber, 686
10. Jenson Button, Brawn GP, 658.5
11. Heikki Kovalainen, McLaren, 675
12. Jaime Alguersuari, Toro Rosso, 682.5
13. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 665.4
14. Giancarlo Fisichella, Ferrari, 661.5
15. Kazuki Nakajima, Williams, 695.7
16. Fernando Alonso, Renault, 689.5
17. Romain Grosjean, Renault, 691.8
18. Vitantonio Liuzzi, Force India, 682.5
19. Mark Webber, Red Bull, n/a
Rubens sai no lucro e Button terá de se virar um pouco mais...Ambos saem no lado sujo da pista, mas deve chover...nunca um gp foi tão incerto.
Glock vai se poupar para o Brasil e a Toyota não conseguiu promover Kobayashi . Uma pena.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Já vi esse filme, fazer o quê?


E... Surpresa, pelo menos para mim, Fernando Alonso foi confirmado como companheiro de Felipe Massa na Ferrari já em 2010. Eu aguardava para 2011, por isso não acreditava muito, apesar das evidências da mídia.

Sinceramente, não esperava Alonso na equipe italiana na próxima temporada. E como o próprio Fernando explicou depois, seu contrato só valeria mesmo a partir de 2011, mas devido a um grande empenho de Luca di Montezemolo, incentivado por outras pessoas dentro e fora da Ferrari, optou por antecipar a chegada do espanhol a Maranello. Sem se importar muito em quanto iriam desembolsar para deixar Kimi Raikkonen fora de seus domínios.

Fernando Alonso repete as mesmas atitudes e declarações que fez antes de chegar à McLaren em 2007. Juras de amor a equipe e que estava realizando um sonho. Depois todos nós sabemos no que deu. Já viram esse filme... Também?

Acredito que a Ferrari sabe do risco que está correndo, vide o estrago que Alonso fez na sua curta, mas, marcante passagem pela McLaren e também pelos “animados” conflitos já representados com Felipe Massa.

Só não compreendo por que a Ferrari renovou o contrato de Kimi Raikkonen em mais um ano. Já que o mesmo terminaria em 2009, e a equipe não teria dificuldades para escalar outro piloto. Entretanto, os italianos vão pagar uma bela indenização ao finlandês por causa disso.

Kimi Raikkonen se disse “triste” pela decisão da equipe em substituí-lo e por não conseguir cumprir seu contrato até o final, aliás, Kimi que sempre “aparentou” estar mais satisfeito na Ferrari do quê nos tempos de McLaren, todavia, ainda tenho dúvidas se realmente ele vai regressar para a equipe inglesa, mesmo sem Ron Dennis. E como muitos apostam.

Até o presente momento, apenas três equipes anunciaram suas duplas para 2010. Primeiro foi a Red Bull que já havia confirmado seus dois pilotos Mark Webber e Sebastian Vettel. A segunda a Ferrari e ontem foi a Toro Rosso, Franz Tost manterá Jaime Alguersuari e Sebastien Buemi pelo menos até o inicio de 2010.

Fora Lewis Hamilton que está mais do quê garantido na McLaren, tudo pode acontecer no mercado de pilotos daqui para frente. Espero surpresas na Brawn, Toyota e nas novatas. E vocês?