Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O desabafo do arquiteto.


Em recente entrevista à Autosport, o alemão Hermann Tilke, arquiteto oficial da F-1, desabafou sobre as críticas que vêm recebendo por seus projetos, principalmente, nos novos circuitos que passaram a integrar o calendário da F-1. Hermann alegou que é difícil colocar em prática todas as idéias que tem por conta do orçamento disponibilizado pelos proprietários dos autódromos, além de levar em conta a geografia da região, restrições e ferramentas disponíveis


E que tem que seguir as normas da FIA, como exemplo citou as áreas de escape. “A FIA não vai aceitar pistas sem áreas de escape. E áreas de escape largas não são idéias para a visualização. É muito diferente das pistas antigas, nas quais os guard-rails ficavam ao redor delas.”


Tilke também explicou que a maioria dos proprietários e investidores dos novos autódromos quer que estejam prontos para receber categorias de moto também. “Motos precisam de mais áreas de escape e de diferentes tipos. E também de algumas curvas que, para os carros de F1, não precisam de área de escape, mas para as motos é preciso. Então, as pessoas criticam e falam que é estúpido ter isso”, se defendendo.


Mas o que chamou a atenção nas suas declarações é que Bernie Ecclestone tem grande influência nos desenhos das pistas. “Eu tenho discutido muitas boas idéias com Bernie Ecclestone. Ele tem uma boa visão sobre isso. Agora, estamos indo muito mais ao limite do que fomos há alguns anos – em termos de elevações e tipos de curvas”, explicou ao falar sobre o circuito de Austin, que chamou a atenção pelo desenho mais agressivo, com variação de curvas de baixa e alta velocidade.


Resumindo: o que Hermann Tilke quis dizer mesmo é que seu trabalho é limitado pelos interesses de Bernie Ecclestone, ou seja, que o desenho das pistas tem que seguir o padrão da FOM que prefere circuitos mais travados, com maior número de voltas e que privilegiem a exposição dos patrocinadores.



Fonte: Grande Prêmio.

2 comentários:

  1. Sempre achei estranho um sujeito articulado como Tilke persistir no erro, e a resposta dele não me surpreende; pelo menos surpreende ele ter posto nas entrelinhas a culpa no Ecclestone, pois achei que o todo-poderoso fosse forte o suficiente para calar a todos.

    Matou a pau a charada, Jobson!

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  2. Jobson e Ridson, gostei de ver a foto do maior amante de pistas de Karts do mundo é uma pena que todas as pistas construídas com seus projetos sejam usadas por carros da F1, o mundo do Kart sonham com corridas nessas pistas, mesmos sabendo que são pistas difíceis para conseguirem uma ultrapassagem.
    Felix

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