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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O breve renascimento: Renault.




A Renault terminou 2009 combalida por escândalos e por um campeonato medíocre. A montadora francesa até cogitou abandonar a categoria de vez. Acabou ficando, entretanto, vendeu 75% de suas ações para o até, então, desconhecido Grupo Genii.


Cercado de desconfianças os novos gestores deram continuidade aos trabalhos. Os investidores da Genii conseguiram manter Robert Kubica, que já estava acertado, mas apenas com a montadora. Fecharam acordo com o piloto russo Vitaly Petrov, que trouxe uma verba considerável para o time. Eric Boullier assumiu a direção do time de Enstone.



Resgataram a cor oficial da equipe, o nostálgico amarelo com detalhes pretos. E não é que a equipe se revelou uma das mais gratas surpresas de 2010. Graças a Robert Kubica em sua melhor temporada na categoria.


Com a imagem resgatada, a montadora francesa, que agora sim, se desfez da equipe, vendendo os 25% restantes para a Proton, dona da Lotus Cars. A Renault ainda fará parte do nome da equipe, mas sua participação se resumirá ao fornecimento de motores e de tecnologia, bem como, para outras equipes também. Já que seus motores fizeram os campeões de 2010.


Para 2011, agora sob a tutela do Grupo Genii e da Lotus Cars. Prometem lutar por vitórias, mas só o tempo dirá se essa parceria dará certo. A dupla de pilotos não muda.

  • Posição: 5º
  • Pontos: 163
  • Pódios: 3
  • Melhores Voltas: 2
  • Nação: França.

Seus pilotos:


11. Robert Kubica.



Este polonês elevou a equipe a outro patamar, seu desempenho foi exuberante, um dos destaques da temporada. Conseguiu extrair o máximo de desempenho do R30. Deixou evidente que só lhe falta um carro vencedor para lutar e conquistar um campeonato. Jogou uma pressão danada para seu neófito companheiro.

  • Posição: 8º
  • Pontos: 136
  • Pódios: 3
  • Melhor Volta: 1

12. Vitaly Petrov.


O ano de estréia é sempre difícil, mas com o primeiro piloto russo da história da F-1, foi marcante. Petrov mostrou que é rápido, entretanto foi muito inconstante, errou e bateu consideravelmente. Com relação ao companheiro, foi massacrado. Chegou a ser criticado e cobrado publicamente pelo chefe de sua equipe. Uma pressão até desnecessária, todavia Vitaly teve apresentações convincentes, marcou uma melhor volta e foi muito combativo tanto em atacar como em se defender, Alonso que o diga. Enfim, foi confirmado por mais duas temporadas na equipe que irá suceder a Renault.

  • Posição: 13º
  • Pontos: 27
  • Melhor Volta: 1

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