Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Porquê em Austin?

Essa eu não consegui resistir. Nem iria postar nada sobre isso hoje, mas não resisti. Por que cargas d'água um Gp do EUA seria realizado em Austin...?

Contextualizando o tema, temos de levantar três elementos:

- Por conta do velho desejo de Bernie de sempre ter uma corrida em um mercado "promissor", não necessariamente um mercado que vá consumir F1, mas sim pelas empresas que lá poderão estar...alguns locais com espaço para um circuito tentaram em vão, nas últimas semanas, um espaço ao sol.

- O foco da vez de Bernie é, sem dúvida, atrair os investidores e patrocinadores para um evento em uma cidade cosmopolita. Daí o grande interesse em Cingapura, Roma, Paris etc...lá, New York era a bola da vez. Bloomberg rechaçou a idéia. Daí, New Jersey, nos arredores da Big Apple...e os moradores rechaçaram. Outros circuitos estabelecidos se assanharam em obras para receber a categoria. Monticello pareceu próximo de receber, tendo inclusive recebido Tilke.

- O Youtube, de Hurley, anuncia que fará parceria com equipe já estabelecida no grid, e que iria lutar por um GP local, para capitalizar com o evento.

O Texas é podre de rico em petróleo, e por conta disso, muita força política no cenário nacional. Muitas empresas, muita riqueza. Petróleo e automobilismo realmente se misturam...

Austin é a capital do Texas, além de se gabar como uma cidade progressista, uma ilha dentro da "jeca" texana, como os próprios falam por lá. A necessidade de mostrar para o resto do país que a 15ª cidade em população pode, de fato, atrair algo de peso internacional, junto aos patrocinadores locais, alavancar um GP. E segue, assim, a regra de outras regiões que atualmente recebem GPs, À revelia da atração local. Fica assim bem claro do pq se colocar um GP por lá, mas...

Os EUA estão recheados de circuitos mistos estabelecidos. Em 2 anos, muita coisa pode ser feita, e ao mesmo tempo, muita coisa NÃO. Restam agora duas perguntas:

- Vai dar tempo de se construir um Gp por lá? Angariar investimentos, apoio político, verbas e gente nunca é fácil, com todo o dinheiro que se tiver no caixa.

- Vai ser de fato pensada uma estratégia que possa convencer o público estadunidense a trocar a Nascar (que tem quase todo fim de semana uma corrida) ou a Indy, ou abrir espaço entremeios para valer a pena o ingresso? Pelo menos uma coisa é certa: com a USF1, a categoria voltou a ser comentada por alguns estadunidenses.

Eu sinceramente não acredito na hipótese de ser um blefe tal qual Donigton-Silverstone, no qual Ecclestone fez literalmente chantagem para pressionar o tradicional circuito a ceder às exigencias impostas pela FOM, que literalmente vai fudendo com a categoria. Torço para que o novo tilkódromo seja pelo menos parecido com o próximo circuito em que a F1 vai correr, em Istambul.

Um comentário:

  1. Ridson,

    Se for um blefe,ninguém mais na categoria acreditará em alguém da terra do Tio Sam.
    O pepino é que a pista será feito pelo roda dura Tilke,oremos!

    abraço

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