Os escritores que aceleram neste blog

Minha foto
acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

A Redação

Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

O blog, na verdade: é de todos.

StatCounter


View My Stats

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um balanço da temporada até agora

Bom moçada, fiquei devendo ao blog neste fim de semana, mas tem pro não. Queria então fazer um balanço da atual temporada, e vou fazê-lo sob os seguintes aspectos; faço hoje a primeira parte:

Potências e hierarquias

Embora tenhamos ainda muito a que ver nesta temporada, e que inicialmente coloquemos 4 equipes como as principais, é preciso reavaliar isto. De fato, quem luta mesmo pelo poder nesta temporada são Red Bull e Maclaren. Os energéticos são disparados os melhores em carro, com a melhor pressão aerodinâmica do grid. E os meninos de Withmarsh e Dennis são os caras em termos de velocidade de reta, graças ao F-duct, além de terem a melhor dupla do grid, em nível de pilotagem, pelo menos nesta temporada. Só que a Red Bull não sabe catalisar o bom desempenho, tornando-o realidade nos pontos. E a Maclaren às vezes fica muito apagada.

Além disso, temos os chamados aspirantes: a Mercedes, que não venceu ainda, que pouco se destaca mas aqui e acolá em pontos. Entretanto, erra demais ao privilegiar Schumacher, freando o grande começo de Rosberg. Na Ferrari,um pouco abaixo dos alemães, só o começo foi bom, com lideranças no campeonato dos dois pilotos e uma vitória para Alonso. mas em termos de pilotagem, os dois vem devendo, principalmente Massa, que depois do acidente voltou lento e com uma grande dificuldade de aquecer pneus. Atualmente na mesma força da Ferrari, a Renault surpreende, tentando voltar ao rumo das vitórias, com o ótimo Kubica (nesta temporada sim ele faz juz ao que recebia em elogios e expectativa) e o irregular, mas ainda sim melhor estreante Petrov, que não tem medo de cara feia nem de medalhão.

Num patamar abaixo, Force India e Williams, junto aos lisos da Sauber e querendo se adentrar na briga, as Toro Rosso. A Force India quase sempre poe algum de seus pilotos no Q3, geralmente Sutil. Tem um ritmo constante e fatalmente arranca os últimos lugares pontuáveis, mas nada suficiente para coçar a cabeça das melhores.A Williams tem um bom carro, embora problemático e um péssimo motor, e só Barrichello no volante. O Hulkenberg não disse a que veio. A Sauber é uma incógnita, mas foi só o James Key chegar e arrumou ordem na casa. Com o abandono de Vettel, Kobayashi conseguiu finalmente um pontinho para os helvéticos. A Toro Rosso tem a dupla mais jovem, mas Alguersuari melhorou muito nesta temporada e Buemi tem misturado azar e falta de agressividade (fórmula para rodar na categoria); ainda sim, sofrem com as migalhas da Red Bull e com a falta de grande patrocinadores para se independizar de vez da matriz.

E lá atrás, os inconstantes carros das novatas. Muito se aponta que a Lótus é o melhor carro das novatas. Sei não, viu. Parece lugar comum de quem não parou para pensar bem neste fato. O fato é que eles tem a dupla mais experiente, com Kovalainen andando mais lá do que na Maclaren e Trulli em definitivo fim de carreira; em termos de carro, tem o modelo mais básico, mais possível de evolução, mas aparentemente trocaram confiabilidade (marca do carro no começo da temporada) por velocidade e fragilidade mecânica. A Virgin tem o carro mais arriscado, mais arisco, mais naturalmente veloz, mas muito inconstante...embora agora eles terminem com frequencia os Gps, se arrastando. Os Hispania são os que mais rápido se evoluem, pela experiência dos que lá trabalham..apesar disto minar a carreira dos dois novatos: Senna e Chandhok. Um se arrisca mais, larga bem e quebra mais, e o outro só se arrasta visando finalizar.


Os motores

No caso dos motores, temos como melhores os Mercedes e os Renault. Um combina a maior força, mas nem tem a confiabilidade ou o melhor consumo do ano passado...mas ainda sim o melhor equilíbro em todos os quesitos. O outro permite um excelente desempenho e revoluciona o quesito consumo, mas não são os mais fortes.

A Ferrari tem um canhão, mas quebra tanto quanto consome. Motor de fusca.

O Cosworth é mais uma vez piada. Nada como em 2006, mas faz a Williams ficar para trás (mais do que o Toyota, e isso por si só é péssimo)... dá inúmeros problemas para as f.... novatas. Tem razoável potência novo, quase o mesmo da Renault, não é tão beberrão, mas em durabilidade é um desastre: perde demais potência usado, algo péssimo para um regulamento que exige o uso de poucos motores.

Volto amanhã ou quarta com a segunda parte desta infame análise. Até!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este é o momento mais gratificante do blog: a sua opinião e visita; não serão permitidas ofensas pessoais nem preconceitos tolos