Reconhecidamente, desde 2007 a Mercedes-Benz tem o melhor motor da Fórmula-1, e em 2010 não há perspectiva de mudança, perante o domínio das usinas de Stuttgart tanto em potência como em confiabilidade. É o principal trunfo para o sucesso das três equipes que são abastecidas com seus propulsores: Seu próprio time, a McLaren e a Force India.
Esse domínio da Mercedes pode ser explicado, em parte, pela imposição da controversa regra de congelamento no desenvolvimento dos motores. Que teve seu início em 2006 com adoção dos motores V-8 em substituição aos V-10 e que deve vigorar até o final de 2012. Em 2009 a FIA também impôs às equipes a utilização de 8 motores para cada carro por temporada.
Atualmente a Fórmula-1 conta com apenas com 4 fornecedoras de motores para as 12 equipes do mundial. Comparando com 2008, por exemplo, onde havia 6 fornecedoras para as 11 equipes que iniciaram o campeonato.
A crise econômica mundial, e a conseqüentemente busca por redução de custos, as incertezas dos mercados e os decepcionantes resultados de algumas marcas, fizeram com que Honda, Toyota e BMW deixassem a categoria, além de barrar a entrada de novas pretendentes. A chegada da Cosworth vencedora de uma concorrência realizada por Max Mosley por motores com melhor custo-benefício, tendo como público-alvo as equipes privadas, e principalmente os times novatos.
Lotus, Virgin e Hispania ainda sofrem pela inexperiência, mas a Williams que também optou pelos motores ingleses, e mesmo com um bom chassi, tem tido um desempenho apenas razoável, deixando claro que carece de força para empurrar seus carros, e é algo que não deve mudar tão cedo, ou seja, foi um tiro no pé!
A Renault que quase abandonou a F-1 em 2010, entretanto, foi salva por um grupo de investidores e tem surpreendido até o momento, mas ainda sim, atrás dos alemães. Além do seu time, os franceses conseguiram manter a Red Bull como cliente. Se bem que o time de Dietrich Mateschitz não tinha muitas opções mesmo.
A Ferrari é a organização que mais têm apresentado problemas com a regra de congelamento dos propulsores. Suas usinas têm potência comparável à Mercedes, mas consomem mais gasolina e peca, e muito, pela confiabilidade, algo evidente esse ano. Os motores italianos também empurram os carros da Toro Rosso e do time de Peter Sauber que, aliás, tem sido o maior prejudicado pelas constantes quebras do motor Ferrari.
Os italianos haviam declarado que não estavam preocupados com a deficiência de seus motores, pois se tratava de um caso isolado, mas voltaram atrás e pediram autorização a FIA para fazer alterações nos mesmos, pois identificaram o problema, mais precisamente nas válvulas pneumáticas.
Acredito que essas regras não afetaram as disputas, nem as velocidades dos carros, mas é prejudicial, pois não há atrativos para a entrada de novas fabricantes que queiram apenas fornecer motores e não montar equipes como fizeram e fracassaram BMW, Honda e Toyota. E não há nenhuma garantia das que ainda permanecem. A FIA e a FOTA precisam rever isso o mais breve possível, e não esperar até 2013.
Esse domínio da Mercedes pode ser explicado, em parte, pela imposição da controversa regra de congelamento no desenvolvimento dos motores. Que teve seu início em 2006 com adoção dos motores V-8 em substituição aos V-10 e que deve vigorar até o final de 2012. Em 2009 a FIA também impôs às equipes a utilização de 8 motores para cada carro por temporada.
Atualmente a Fórmula-1 conta com apenas com 4 fornecedoras de motores para as 12 equipes do mundial. Comparando com 2008, por exemplo, onde havia 6 fornecedoras para as 11 equipes que iniciaram o campeonato.
A crise econômica mundial, e a conseqüentemente busca por redução de custos, as incertezas dos mercados e os decepcionantes resultados de algumas marcas, fizeram com que Honda, Toyota e BMW deixassem a categoria, além de barrar a entrada de novas pretendentes. A chegada da Cosworth vencedora de uma concorrência realizada por Max Mosley por motores com melhor custo-benefício, tendo como público-alvo as equipes privadas, e principalmente os times novatos.
Lotus, Virgin e Hispania ainda sofrem pela inexperiência, mas a Williams que também optou pelos motores ingleses, e mesmo com um bom chassi, tem tido um desempenho apenas razoável, deixando claro que carece de força para empurrar seus carros, e é algo que não deve mudar tão cedo, ou seja, foi um tiro no pé!
A Renault que quase abandonou a F-1 em 2010, entretanto, foi salva por um grupo de investidores e tem surpreendido até o momento, mas ainda sim, atrás dos alemães. Além do seu time, os franceses conseguiram manter a Red Bull como cliente. Se bem que o time de Dietrich Mateschitz não tinha muitas opções mesmo.
A Ferrari é a organização que mais têm apresentado problemas com a regra de congelamento dos propulsores. Suas usinas têm potência comparável à Mercedes, mas consomem mais gasolina e peca, e muito, pela confiabilidade, algo evidente esse ano. Os motores italianos também empurram os carros da Toro Rosso e do time de Peter Sauber que, aliás, tem sido o maior prejudicado pelas constantes quebras do motor Ferrari.
Os italianos haviam declarado que não estavam preocupados com a deficiência de seus motores, pois se tratava de um caso isolado, mas voltaram atrás e pediram autorização a FIA para fazer alterações nos mesmos, pois identificaram o problema, mais precisamente nas válvulas pneumáticas.
Acredito que essas regras não afetaram as disputas, nem as velocidades dos carros, mas é prejudicial, pois não há atrativos para a entrada de novas fabricantes que queiram apenas fornecer motores e não montar equipes como fizeram e fracassaram BMW, Honda e Toyota. E não há nenhuma garantia das que ainda permanecem. A FIA e a FOTA precisam rever isso o mais breve possível, e não esperar até 2013.
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