Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

A Redação

Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

O blog, na verdade: é de todos.

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um balanço da temporada até agora

Bom moçada, fiquei devendo ao blog neste fim de semana, mas tem pro não. Queria então fazer um balanço da atual temporada, e vou fazê-lo sob os seguintes aspectos; faço hoje a primeira parte:

Potências e hierarquias

Embora tenhamos ainda muito a que ver nesta temporada, e que inicialmente coloquemos 4 equipes como as principais, é preciso reavaliar isto. De fato, quem luta mesmo pelo poder nesta temporada são Red Bull e Maclaren. Os energéticos são disparados os melhores em carro, com a melhor pressão aerodinâmica do grid. E os meninos de Withmarsh e Dennis são os caras em termos de velocidade de reta, graças ao F-duct, além de terem a melhor dupla do grid, em nível de pilotagem, pelo menos nesta temporada. Só que a Red Bull não sabe catalisar o bom desempenho, tornando-o realidade nos pontos. E a Maclaren às vezes fica muito apagada.

Além disso, temos os chamados aspirantes: a Mercedes, que não venceu ainda, que pouco se destaca mas aqui e acolá em pontos. Entretanto, erra demais ao privilegiar Schumacher, freando o grande começo de Rosberg. Na Ferrari,um pouco abaixo dos alemães, só o começo foi bom, com lideranças no campeonato dos dois pilotos e uma vitória para Alonso. mas em termos de pilotagem, os dois vem devendo, principalmente Massa, que depois do acidente voltou lento e com uma grande dificuldade de aquecer pneus. Atualmente na mesma força da Ferrari, a Renault surpreende, tentando voltar ao rumo das vitórias, com o ótimo Kubica (nesta temporada sim ele faz juz ao que recebia em elogios e expectativa) e o irregular, mas ainda sim melhor estreante Petrov, que não tem medo de cara feia nem de medalhão.

Num patamar abaixo, Force India e Williams, junto aos lisos da Sauber e querendo se adentrar na briga, as Toro Rosso. A Force India quase sempre poe algum de seus pilotos no Q3, geralmente Sutil. Tem um ritmo constante e fatalmente arranca os últimos lugares pontuáveis, mas nada suficiente para coçar a cabeça das melhores.A Williams tem um bom carro, embora problemático e um péssimo motor, e só Barrichello no volante. O Hulkenberg não disse a que veio. A Sauber é uma incógnita, mas foi só o James Key chegar e arrumou ordem na casa. Com o abandono de Vettel, Kobayashi conseguiu finalmente um pontinho para os helvéticos. A Toro Rosso tem a dupla mais jovem, mas Alguersuari melhorou muito nesta temporada e Buemi tem misturado azar e falta de agressividade (fórmula para rodar na categoria); ainda sim, sofrem com as migalhas da Red Bull e com a falta de grande patrocinadores para se independizar de vez da matriz.

E lá atrás, os inconstantes carros das novatas. Muito se aponta que a Lótus é o melhor carro das novatas. Sei não, viu. Parece lugar comum de quem não parou para pensar bem neste fato. O fato é que eles tem a dupla mais experiente, com Kovalainen andando mais lá do que na Maclaren e Trulli em definitivo fim de carreira; em termos de carro, tem o modelo mais básico, mais possível de evolução, mas aparentemente trocaram confiabilidade (marca do carro no começo da temporada) por velocidade e fragilidade mecânica. A Virgin tem o carro mais arriscado, mais arisco, mais naturalmente veloz, mas muito inconstante...embora agora eles terminem com frequencia os Gps, se arrastando. Os Hispania são os que mais rápido se evoluem, pela experiência dos que lá trabalham..apesar disto minar a carreira dos dois novatos: Senna e Chandhok. Um se arrisca mais, larga bem e quebra mais, e o outro só se arrasta visando finalizar.


Os motores

No caso dos motores, temos como melhores os Mercedes e os Renault. Um combina a maior força, mas nem tem a confiabilidade ou o melhor consumo do ano passado...mas ainda sim o melhor equilíbro em todos os quesitos. O outro permite um excelente desempenho e revoluciona o quesito consumo, mas não são os mais fortes.

A Ferrari tem um canhão, mas quebra tanto quanto consome. Motor de fusca.

O Cosworth é mais uma vez piada. Nada como em 2006, mas faz a Williams ficar para trás (mais do que o Toyota, e isso por si só é péssimo)... dá inúmeros problemas para as f.... novatas. Tem razoável potência novo, quase o mesmo da Renault, não é tão beberrão, mas em durabilidade é um desastre: perde demais potência usado, algo péssimo para um regulamento que exige o uso de poucos motores.

Volto amanhã ou quarta com a segunda parte desta infame análise. Até!

Sobre o GP da Turquia 2010.


Infelizmente não pude acompanhar a corrida ao vivo, mas assisti os melhores momentos depois, e achei que foi uma excelente prova. Muitas disputas e duelos, principalmente entre companheiros de equipe. Aqui um breve comentário sobre os principais pontos da corrida turca.


Webber vs. Vettel: O toque no meu entender foi de culpa do Sebastian. Mark Webber fez o dele, deixou pouco espaço para o companheiro, mas foi limpo. Já Vettel, tentou “abrir” espaço para fazer a tangência da curva, e abruptamente puxou o carro para a direita, abalroando assim no australiano. Quando Vettel descobriu que Mark não havia mudado sua trajetória, já foi tarde. Abandonou e ainda viu Webber abrir 15 pontos vantagem. O alemão da Red Bull ainda continua desperdiçando pontos preciosos!


Renault vs. Ferrari: A Renault continua surpreendendo, agora com seus dois pilotos. Travaram uma acirrada disputa com os pilotos da Ferrari. Robert Kubica duelou com Felipe Massa, conseguindo chegar à frente do brasileiro. Já Fernando Alonso teve um enorme trabalho para superar Petrov. Na ultrapassagem de Alonso sobre o russo, aconteceu um toque, e Vitaly teve que abandonar, entretanto, andou muito bem durante todo final de semana, e marcou sua primeira melhor volta da carreira, até aqui o melhor estreante do ano!


Hamilton vs. Button: Lewis Hamilton muito combativo como sempre, superou Vettel e perseguiu Webber incessantemente. Já Button conseguiu se livrar do Schumacher logo no início e acompanhou de perto os líderes. Faltando dez voltas para o final numa disputa apertada, corajosa e surpreendente Button foi para cima de Hamilton, chegou a ganhar a posição, mas Lewis conseguiu recuperar logo depois, onde dividiram curvas lado a lado. Foi o grande momento da prova, uma disputa honesta, fantástica e memorável. A McLaren conseguiu reunir sua melhor dupla de pilotos desde Senna e Prost.



Resultado Final:

1°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 58 voltas em 1h28min47s620
2°. Jenson Button (ENG/McLaren), a 2.645
3°. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 24.285
4°. Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), a 31.110
5°. Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), a 32.266
6°. Robert Kubica (POL/Renault), a 32.284
7°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 36.635
8°. Fernando Alonso (SPA/Ferrari), a 46.544
9°. Adrian Sutil (GER/Force India), a 49.029
10°. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber), a 1.05.650

Não Pontuaram:

11°. Pedro de la Rosa (SPA/BMW Sauber), a 1.05.944
12°. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), a 1.07.800
13°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), a 1 volta
14°. Rubens Barrichello (BRA/Williams), a 1 volta
15°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 1 volta
16°. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), a 1 volta
17°. Nico Hulkenberg (GER/Williams), a 1 volta
18°. Timo Glock (GER/Virgin), a 2 voltas
19°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin), a 3 voltas

Não Concluíram:

20º. Karun Chandhok (IND/Hispania), 53/abandono
21º. Bruno Senna (BRA/Hispania), 47/abandono
22º. Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 40/acidente
23º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus), 34/abandono
24º. Jarno Trulli (ITA/Lotus), 33/mecânico

Melhor Volta:

Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1.29.165 (Volta 57)

sábado, 29 de maio de 2010

Treino Classificatório para GP da Turquia 2010.


Sétima prova do ano, e até agora a equipe Red Bull anotou todas as poles possíveis, sendo a terceira consecutiva de Mark Webber. Sebastian Vettel que veio para Istambul com um novo chassi, e dava a impressão que superaria o companheiro, mas errou na curva 1 em sua última tentativa e parte de 3º.


A McLaren também andou bem com Lewis Hamilton, o inglês vai largar na primeira fila ao lado Webber. Jenson Button ficou com a 4ª posição, entretanto, teve que abortar sua última tentativa devido a uma saída de pista de Michael Schumacher, da Mercedes-Benz. O alemão ficou com o 5º lugar. O outro prateado parte de 6º.


A Ferrari que na Turquia completa 800 grandes prêmios na categoria, não teve um bom desempenho com Felipe Massa partindo do 8º lugar enquanto Fernando Alonso não passou do Q2 e larga da 12ª posição.


A equipe Renault também chegou ao Q3 com Kubica e Petrov em 7º e 9º respectivamente. Destaque para Kamui Kobayashi que conseguiu mais uma vez levar o carro de Peter Sauber ao Q3. A Lotus continua sendo a melhor das equipes novatas novamente dominando a décima fila.

Promete ser uma boa corrida, uma pena para mim, que depois de muitos anos vou perder uma corrida ao vivo, devido a um trabalho da faculdade.


Grid de largada:

Q3

1°. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1.26.295
2°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 1.26.433
3°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 1.26.760
4°. Jenson Button (ENG/McLaren), 1.26.781
5°. Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 1.26.857
6°. Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 1.26.952
7°. Robert Kubica (POL/Renault), 1.27.039
8°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1.27.082
9°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1.27.430
10°. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber), 1.28.122

Q2
11°. Adrian Sutil (GER/Force India), 1.27.525
12°. Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 1.27.612
13°. Pedro de la Rosa (SPA/BMW Sauber), 1.27.879
14°. Sebastian Buemi (SWI/Toro Rosso), 1.28.273
15°. Rubens Barrichello (BRA/Williams), 1.28.392
16°. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 1.28.540
17°. Nico Hulkenberg (GER/Williams), 1.28.841

Q1

18°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 1.28.958
19°. Jarno Trulli (ITA/Lotus), 1.30.237
20°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus), 1.30.519
21°. Timo Glock (GER/Virgin), 1.30.744
22°. Bruno Senna (BRA/Hispania), 1.31.266
23°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin), 1.31.989
24°. Karun Chandhok (IND/Hispania), 1.32.060

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Expectativas para o Gp da Turquia 2010

Olá moçada que acompanha o blog. Vez e outra nos deparamos com surpresas, e a da vez foi a Hispania chegando perto das outras novatas. Isso é mais supresa do que o bom rendimento dos treinos da Maclaren. Mais do que o fato de Schumacher estar se aproximando de Rosberg finalmente, pq finalmente isto tinha de acontecer, ora.

Surpresas?
Não espero surpresas nesta classificação, honestamente. Red Bull na cabeça, o carro deles é o melhor em pressão aerodinâmica disparado, e a Maclaren só os alcança perto por ter velocidade de reta.

Aliáss, nção dá para esperar nada de um circuito que pede tanta carga aerodinâmica como Barcelona, nos quais se definem os melhores carros da temporada.

Apostas...

Para a aposta do 3º lugar, e com sorte angariando um segundo lugar, Hamilton. Pq ele guia melhor que Button lá? Não. Hamilton é horrível com pistas em anti-horário, toda vez que ele corre num circuito assim vacila ao extremo... mas é mais fácil do que esperar que chova na Turquia, pq só assim o Button se assanha nesta temporada. Afinal, 50 dos seus 70 pontos são de lá, o mundo das vitórias na sorte pelo fator chuva.

Vou brincar aqui, não me levem a mal, mas minhas apostas para os 10 + são, em corrida:

Pole: Vettel
1. Vettel
2. Webber
3. Hamilton
4. Alonso
5. Button
6. Massa
7. Rosberg
8. Schumacher
9. Kubica
10. Sutil

Estou mesmo cético em mudanças...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Porquê em Austin?

Essa eu não consegui resistir. Nem iria postar nada sobre isso hoje, mas não resisti. Por que cargas d'água um Gp do EUA seria realizado em Austin...?

Contextualizando o tema, temos de levantar três elementos:

- Por conta do velho desejo de Bernie de sempre ter uma corrida em um mercado "promissor", não necessariamente um mercado que vá consumir F1, mas sim pelas empresas que lá poderão estar...alguns locais com espaço para um circuito tentaram em vão, nas últimas semanas, um espaço ao sol.

- O foco da vez de Bernie é, sem dúvida, atrair os investidores e patrocinadores para um evento em uma cidade cosmopolita. Daí o grande interesse em Cingapura, Roma, Paris etc...lá, New York era a bola da vez. Bloomberg rechaçou a idéia. Daí, New Jersey, nos arredores da Big Apple...e os moradores rechaçaram. Outros circuitos estabelecidos se assanharam em obras para receber a categoria. Monticello pareceu próximo de receber, tendo inclusive recebido Tilke.

- O Youtube, de Hurley, anuncia que fará parceria com equipe já estabelecida no grid, e que iria lutar por um GP local, para capitalizar com o evento.

O Texas é podre de rico em petróleo, e por conta disso, muita força política no cenário nacional. Muitas empresas, muita riqueza. Petróleo e automobilismo realmente se misturam...

Austin é a capital do Texas, além de se gabar como uma cidade progressista, uma ilha dentro da "jeca" texana, como os próprios falam por lá. A necessidade de mostrar para o resto do país que a 15ª cidade em população pode, de fato, atrair algo de peso internacional, junto aos patrocinadores locais, alavancar um GP. E segue, assim, a regra de outras regiões que atualmente recebem GPs, À revelia da atração local. Fica assim bem claro do pq se colocar um GP por lá, mas...

Os EUA estão recheados de circuitos mistos estabelecidos. Em 2 anos, muita coisa pode ser feita, e ao mesmo tempo, muita coisa NÃO. Restam agora duas perguntas:

- Vai dar tempo de se construir um Gp por lá? Angariar investimentos, apoio político, verbas e gente nunca é fácil, com todo o dinheiro que se tiver no caixa.

- Vai ser de fato pensada uma estratégia que possa convencer o público estadunidense a trocar a Nascar (que tem quase todo fim de semana uma corrida) ou a Indy, ou abrir espaço entremeios para valer a pena o ingresso? Pelo menos uma coisa é certa: com a USF1, a categoria voltou a ser comentada por alguns estadunidenses.

Eu sinceramente não acredito na hipótese de ser um blefe tal qual Donigton-Silverstone, no qual Ecclestone fez literalmente chantagem para pressionar o tradicional circuito a ceder às exigencias impostas pela FOM, que literalmente vai fudendo com a categoria. Torço para que o novo tilkódromo seja pelo menos parecido com o próximo circuito em que a F1 vai correr, em Istambul.

Aulas de História Contemporânea- Independências na América Latina


Olá pessoal que acompanha o blog. Dando vazão À minha idéia de retomar a vertente histórica do blog, resolvi colocar aqui os textos que fiz em meu "curso" de História Contemporânea no Curso 6 de março, em Maracanaú. Este cursinho é destinado aos estudantes de escolas públicas de Maracanaú, com o objetivo de promover lutas sociais pelos direitos da população jovem deste município, estimulando estes jovens para o mercado de trabalho e conscientização social através do ingresso na universidade (que acreditamos ser um bom espaço de lutas). Lá sou voluntário faz alguns anos, e já trabalhei com todos os tipos de História...



Minha idéia é a seguinte: quem gosta de História, e quer opinar, discordar de minha abordagem, sugerir outras estratégias etc... comente...ajude este "curso" a se aperfeiçoar!

Aula 1- Independências na América Latina


  1. Problemática:

- Como se deram os processos de independência nas diferentes regiões da América Espanhola? Se deram de maneira uniforme e homogênea?

- Em comparação com o processo de independência brasileiro, quais as principais diferenças? Quais os principais motivos para estas diferenças?

- Qual é a relevância deste conteúdo para nosso tempo presente? Em que sentido podemos “ouvir os ecos do bolivarianismo em certas repúblicas da América do Sul?

  1. Conteúdos:

A Guerra de Sucessão Espanhola e o favorecimento dos reinóis:

- O processo de independência espanhol está bastante ligado ao processo de sucessão espanhol. Por qual motivo? O trono espanhol passou para a dinastia Bourbon, de origem francesa, pela falta de herdeiros masculinos ao trono espanhol. Com isto, a influência francesa se tornou evidente na economia, com uma exploração mais eficiente dos recursos coloniais na América, exploração esta fundamental para o inicial capitalismo francês. Também foi evidente na política, através de reformas jurídicas, educacionais e administrativas. Era o Despotismo Esclarecido, de bases Iluministas e em favor da burguesia.

- Assim, o pacto colonial foi renovado. E o que isto acarreta? Maior poder para os reinóis espanhóis, que controlavam a exploração colonial através de impostos e leis pesadas. Acontece que os espanhóis estavam em clara concorrência com os contrabandistas ingleses (base da expansão das influências navais da Grã-Bretanha) e para isso “apertaram o nó” contra as colônias. Desta forma, os reinóis, espanhóis que viviam nas colônias, se tornaram aliados mais do que eficientes da Coroa, acarretando insatisfações locais.

- Na América, basicamente existiam quatro grandes classe sociais: os reinóis espanhóis,grandes comerciantes e o alto clero, favorecidos pela dinastia Bourbon, hostilizados pelos colonos; os criollos, brancos nascidos na América. Estes estavam nos mais variados setores da economia colonial, desde grandes fazendeiros e mineradores a pequenos comerciantes e profissionais liberais...eram uma elite local, embora marginalizados da administração colonial e política; os mestiços e indígenas, que trabalhavam nas mais variadas funções marginalizadas, a maioria em trabalhos assalariados e em servidão doméstica. A eles eram cabidos os trabalhos nas minas e fazendas, exceto pelos; escravos negros, em menor número, e mais concentrados na região do Caribe.


A particularidade dos criollos e as revoltas coloniais:

  • Como falamos anteriormente, os criollos eram parte da elite local, exploradores diretos da população pobre, e donos de fazendas e minas exploradoras. Muitos dos filhos desta elite local eram enviados para estudar na Europa, onde tinham acesso a diversas leituras iluministas. Muitos ao voltar ocupavam postos administrativos subalternos, ou instauravam “Universidades” locais, com o intuito de disseminar a educação européia na colônia. Em quase todos os vice-reinos e capitanias da América Espanhola se instalou uma Universidade, embora seu acesso fosse restrito. Contudo, este aspecto foi importante para não só a disseminação de idéias e informações advindas da Europa, como estes espaços se tornavam locais de reunião e conspiração contra o regime colonial, ainda que presos ao sistema através do Pacto Colonial. Em suma, era uma espécie de “nativismo”, sem a intenção de independência, mas em clara oposição à exploração tal qual como estava sendo imposta.

  • Temos como exemplo destas “revoltas coloniais”: no Paraguai, em 1730; na Venezuela contra o mercantilismo em 1749; na Colômbia em 1779; e a rebelião de Tupac Amaru, ex-curaca (chefe de manufaturas de tecidos, minas e plantações), no Peru. Esta revolta em especial se destaca pela organização militar contra as forças espanhóis, chegando a obter algumas vitórias, e por ser um movimento contra a exploração ao trabalho indígena. Um fato é revelador para a História Colonial da América: os curacas no período pre-colonial eram os chefes indígenas locais no Império Inca. A colonização espanhola se utilizou desta organização pre-colonial para otimizar o regime exploratório. Isto desmistifica o fato de pensarmos o processo de colonização como apenas genocídio e truculência sem objetividade e sem flexibilidade.


Fatores conjunturais que influíram no processo de independência


  • A Revolução Industrial, que se desenrolou inicialmente na Inglaterra, e que trouxe profundas mudanças na produção de matérias-prima e na circulação destas mercadorias através do comércio marítimo, favorecido pela extensa rede de influência comercial inglesa pelo Oceano Atântico. Isto influi no processo de independência pelo interesse cada vez maior do Império Britânico de ter áreas livres para comercializar seus produtos, ou seja, os novos países.

  • A independência dos Estados Unidos, ex-colonia inglesa na América, e que teve como primeira meta pós- processo de consolidação da independência, uma expansão comercial, territorial e de zonas de influência, e isto se deu pelo continente americano.

  • A Revolução Francesa, que disseminou os ideais de liberdade e igualdade; para muito além disto, se destacou a atuação do período napoleônico no processo de independência, pois já em 1807, com a invasão e desestabilização francesa na Espanha, o controle europeu na América se fragilizou de maneira intensa.

Napoleão tomou a Espanha, depôs Carlos IV e colocou seu irmão José Bonaparte no trono. Os monarcas depostos nada puderam fazer, mas seus súditos se aliaram na chamada Junta de Cádiz, defendendo os direitos do herdeiro Fernando VII. Em meio a uma sangrenta guerra, o controle sobre as colônias se dividiu...a quem servir?

As duas fases do processo de independência:


Anteriormente em 1793, a Espanha se aliou aos demais países europeus contra a França revolucionária, por conta da dinastia Bourbon estar presente na Espanha. Após ser derrotada, teve de se aliar aos franceses, e isto gerou graves desconfortos com a marinha britânica, que já controlava o acesso dos espanhóis às colônias americanas. Para resolver isto, a Espanha abriu o portos aos países neutros, beneficiando os Estados Unidos e as próprias colônias. Na prática, isto derrubava o Pacto Colonial.

Quando a Espanha resolve retomar o Pacto, isto gera revoltas entre os criollos, desencadeando em grande instabilidade colonial, inclusive com uma tentativa frustrada de independência na Venezuela. Esta situação se agravou com a divisão política na Espanha entre Bonaparte e a Junta de Cádiz. Nas colônias, os cabildos, governos locais estabelecidos pelo desgaste do sistema colonial, optaram pela tática do lealismo para com os Bourbon. Isto ao mesmo tempo fragilizava o governo francês, como dava mais autonomia à colônia. Com a derrota francesa, os cabildos declararam independência por toda a América, exceto Peru e Guatemala. Daí vamos para as duas fases:


  • A primeira fase coincide com as guerras napoleônicas e se caracteriza pela fragilidade local de combater as tropas enviadas pelo novo rei espanhol, Fernando VII. Também se caracteriza pela falta de alianças com potências, já que os Estados Unidos se mantiveram neutros e a Inglaterra estava na ambiguidade de fazer jus à aliança com os espanhóis contra a França e ao mesmo tempo com a possibilidade de alargar sua influência econômica na América, vendendo seus produtos industrializados. Este período está compreendido entre 1808 a 1815.

  • A segunda fase é uma virada de mesa dos países recém-independentes, com o auxílio da Inglaterra, já que a França estava derrotada e o capitalismo industrial passava pela primeira crise de superprodução, necessitando abrir mercados À força.

Na segunda fase, dois sujeitos e pólos de luta se destacam: um é Simon Bolívar, da elite criolla venezuelana. Este tinha ideais republicanos, de uma América livre e forte, e imprimiu uma violenta e exitosa campanha militar rumo ao sul (Venezuela, Colômbia e Equador; e San Mantín, apoiado pelos Estados Unidos, rumo ao norte (Argentina, Chile e Peru). Ambos se encontraram no Equador e, embora San Martín tivesse ideais monarquistas constituintes (como D. Pedro I), este cedeu a Bolívar. Tentando concretizar o ideal de unidade política, os E.U.A e a Inglaterra interviram, contrários a países unidos e fortes.

Outros países também conseguiram seus processos de independência, como o México, o Paraguai e o Uruguai, além dos países da América Central.

Os ideais bolivarianos ainda se enfraqueceram mais por conta de disputas internas pelos poderes nas respectivas regiões, entre elites criollas dissidentes e/ou postas de lado por Bolívar e San Martín. Vale destacar isto, já que os movimentos de independência foram capitaneados pelos dois em quase toda a América do Sul, excluindo algumas poderosas elites locais no processo. Isto gerou uma imensa dificuldade para consolidar os processos de independência, tornando estes países muito vulneráveis às influências inglesa e estadunidense, gerando a volta da dependência econômica, sob outra roupagem.


A atualidade do tema:


  • Frequentemente estamos sendo informados sobre o “ socialismo do Século XXI”, proposto pelo presidente venezuelano Hugo Chavez, que se diz “herdeiro político” de Simon Bolívar. Aí vai uma pergunta: É possível afirmar que Bolívar tinha ideais socialistas? O que Chavez pretende ao se filiar historicamente com uma figura de liderança local, defensora de ideais criollos e de unidade política e econômica?

  • Podemos pensar como tentativas de unidade econômica na América Latina, por exemplo, o Bloco Andino, composto por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela; e o Mercosul, composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. E uma unidade político-administrativa...seria possível? Seria interessante?


Até a próxima, com a nossa especial cobertura do Gp da Turquia...

domingo, 23 de maio de 2010

A seleção para a nova estreante. Quem será então?

Bom, moçada que acompanha o blog...

Depois de um ano, os expectadores do mundo automobilístico esperam pela decisão de mais uma nova equipe para a F1. Após uma seleção extremamente infeliz , demorada e erronea, feita mais por critérios políticos do que qualitativos, 4 equipes foram levadas a coçar as mãos, arregaçar as mangas e correr atrás de patrocínios, pilotos-pagantes e/ou garotos-propaganda.

A Lótus, aparentemente melhor das estreantes, é a que, além de conseguir alguns úteis patrocínios, fez um carro conservador, mas aberto a novas atualizações. Conseguiu atrais dois pilotos do grid anterior, trazendo experiência de sobra para tentar desenvolver o carro.

A Virgin colecionou patrocínios, aparentemente irrelevantes e que pouco dinheiro injetam na equipe, sempre com absurdos limites financeiros, que mal a permitem se deslocar. Com um não-tão experiente Glock, e um bom potencial de Di Grassi, a equipe só tem uma meta ao final da temporada: superar a Lótus. E isso não é sinal de equipe que quer crescer no grid. Ainda mais com um carro feito em CFD e aparentemente no limite de suas atualizações.

A Hispania, que era Campos-Meta, por fim conseguiu ir ao grid. E só. Mesmo sendo das novatas a em mais franco progresso, isso nada significa, pois veio mesmo do nada e para quem vem do nada, qualquer coisa é fantásticopor lá. Com um garoto-propaganda, Senna, que paga pela burrice de ficar um ano fora de monopostos, e um pagante, Chandhok, que no limite de sua capacidade é muito ruim, só se arrastam pelo grid. O carro: incógnita. Se ficarão até o fim do ano, só Ecclestone sabe. Se ficarem, ano que vem pelo menos não dependerão da incompetente Dallara.

A USF1 foi a decepção da vez. Mais do que as outras. Enrolou aos comissários da F1, aos poucos torcedores de F1 pelos USA, além de enrolarem Pechito Lopez, um piloto convencional ex-GP2. Nem se unindo aos sérvios da Stefan, que tentaram burlar todas as regras para estar lá ( tendo um carro, diga-se de passagem, algo que a Hispania mal tinha/tem). estariam. Por esta piada em específico, temos uma nova seleção. Que, honestamente, tem concorrentes muito mais promissores do que os atuais 2ª divisão da F1. Isso pq os carros novatos são tão ruins que tomam 3 segundos até de Toro Rosso e Sauber.

Trident, das selecionáveis, é a mais frágil. Nem na GP consegue mais estar. ART, do filho de Todt, é uma das melhores da GP2 e isso já os dá know-how para tentarem correr na F1 (c0mo na época em que as equipes de F3 e F3000 ingressavam na categoria, já que eram o que a GP2 hoje representa: um prelúdio). A Stefan ainda concorre, e já anunciou 12 possíveis pilotos (audácia? nadinha...) E a Epsilon Euskadi, que tem uma baita estrutura e já possui o apoio da Federação Espanhola (neste momento, a basca escuderia e a federação espanhola esquecem suas rivalidades políticas-ideológicas?) é, na minha opinião, a mais forte candidata perante a ART, favorita. A Prodrive, eterna postulante, e a I-Sport, que perdeu força nos últimos anos, nem tentarão este ano. Para elas, a lição das atuais novatas foi severa.

Os critérios de seleção da FIA, agora com Todt, parecem se desenhar coerentes, mesmo Todt tendo o pimpolho à frente da ART, e a equipe ser francesa, deliberadamente, com a intenção de fazer parceria técnica genuinamente francesa (e com a intenção clara de Todt de renovar o automobilismo francês). Ok, vamos tentar acreditar que as coisas se desenharão diferentes. Paatrocínio e renda, todas elas tem de comprovar para entrar na disputa. Conhecimento técnico, construção de estruturas... e o maldito critério: mercado a expandir.

Afinal, Espanha, Ásia, EUA... mercados que tentaram explorar na última edição. Com todas as terríveis lições de que equipes ruins empobrecem a categoria-mor, será ainda que é possível estabelecer mercado a explorar como ponto diferencial?

Outras decisões para os próximos dias: pneus, kers para 2011 ou 2013, nova regra de motores, novas regras aerodinâmicas, com o fim do F-duct... estaremos de olho!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Parabéns, Histórias e Velocidade

Parabéns, temos um ano. Surgido de uma idéia de misturar reflexões sobre a F1 e outras categorias de esporte a motor, com a criação de um espaço de divulgação de textos e eventos acadêmicos, o Historias e Velocidade veio ao mundo há exatos um ano.

Um ano de criação ontem; um ano de textos, hoje.

Refletir sobre sua realidade, questionar filosoficamente, ou praticamente, questões de seu interesse, faz parte da blogsfera, como parte do veículo de comunicação (impresso ou não).

Os blogs de hoje são o que eram os jornais literários do século XIX e início do século XX. Espaço destiinado a expressar opiniões e publicizar vozes caladas. Trocar experiEncias e estabelecer contatos. E isso tudo em grande escala, em hiperconectividade.

Nesta jornada, os textos de História meio que ficaram para trás, mas ainda não desisti... de vez em nunca publicarei algo, talvez ligado à educação histórica. Que poderoso meio de entender a História senão na parte educativa dela?

A outra vertente, vcs sabem, dividi com o Jobson. Parceria boa, salvou o blog. Meu estilo mais informal e mordaz, e o dele sempre sóbrio e informativo, mostram que dois cearenses tb podem participar do debate e contribuir significativamente.

Sinto muito orgulho de ter criado este espaço! Até a próxima e sempre espetam atentos ao Histórias & Velocidade.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Classificação dos Campeonatos 06/19.

PILOTOS:

1°) Mark Webber (AUS/Red Bull), 78 Pontos.
2°) Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 78
3°) Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 75
4°) Jenson Button (ENG/McLaren), 70
5°) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 61
6°) Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 59
7°) Robert Kubica (POL/Renault), 59
8°) Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 56
9°) Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 22
10°) Adrian Sutil (GER/Force India), 20
11º) Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 10
12º) Rubens Barrichello (BRA/Williams), 7
13º) Vitaly Petrov (RUS/Renault), 6
14º) Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 3
15º) Nico Hulkenberg (GER/Williams), 1
16º) Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 1


CONSTRUTORES:

1º) Red Bull Renault (AUT), 156
2º) Ferrari (ITA), 136
3º) McLaren Mercedes-Benz (ENG), 129
4º) Mercedes-Benz (GER), 78
5º) Renault (FRA), 65
6º) Force India Mercedes-Benz (IND), 30
7º) Williams Cosworth (ENG), 8
8º) Toro Rosso Ferrari (ITA), 4


DADOS E NÚMEROS:

  • 124ª Vitória do Motor Renault
  • 97º Pódio da Equipe Renault
  • 25º Pódio da Equipe Red Bull
  • 13º Pódio de Mark Webber
  • 12º Pódio de Sebastian Vettel
  • 11º Pódio de Robert Kubica
  • 11ª Pole Position da Equipe Red Bull
  • 9ª Melhor Volta da Equipe Red Bull
  • 9ª Vitória da Equipe Red Bull
  • 6ª Dobradinha da Equipe Red Bull
  • 4ª Melhor Volta de Sebastian Vettel
  • 4ª Vitória de Mark Webber
  • 4ª Pole Position de Mark Webber

domingo, 16 de maio de 2010

GP de Mônaco 2010.


Em 2009 aconteceu a redenção de Jenson Button na F-1. Em 2010 a história tem tudo para se repetir, mas desta vez com Mark Webber. Depois de um início de campeonato meio apagado o australiano resolveu mostrar tudo que sabe a bordo do excelente carro da Red Bull e com um desempenho surpreendente dos motores Renault.


Soberbo durante toda a corrida, Webber não foi pressionado nem por Vettel. Nem mesmo as várias entradas do safety Car ameaçaram sua incontestável vitória. Sebastian Vettel que partiu do 3º lugar, mas do lado limpo da pista, ganhou a 2ª posição de Robert Kubica na largada e por lá também ficou. Entretanto, o alemão da Red Bull não teve vida fácil, sendo perseguido pelo polonês da Renault durante toda a prova, e assim terminaram e puderam festejar no pódio do principado.


Fernando Alonso que largou dos boxes, pois, não pôde participar da classificação devido a um acidente no terceiro treino livre, onde danificou seriamente seu chassi. Após a largada teve uma providencial ajuda do Safety Car provocado por Nico Hulkenberg, da Williams que bateu dentro do túnel. O espanhol aproveitou para fazer a sua troca obrigatória dos pneus, e assim seguir até o final da prova, apenas aguardando para ganhar as posições dos outros pilotos que ainda iam parar.


Jenson Button teve um final de semana terrível, depois ter sido claramente atrapalhado em sua melhor volta no Q3 por Felipe Massa. O então líder acabou largando apenas em 8º. Na corrida teve que abandonar por um erro grosseiro da McLaren que se esqueceu de retirar um tampão de radiador, aliás, é a segunda corrida consecutiva que Button é prejudicado pela própria equipe. Na Espanha, a McLaren fez um péssimo pit-stop e fez Jenson perder a posição para Schumacher. Lewis Hamilton teve melhor sorte nas ruas do principado e finalizou em 5º.


Adrian Sutil e Vitantonio Liuzzi se aproveitaram das confusões com os outros pilotos e levaram novamente a Force India aos pontos com um 9º e um 10º lugares respectivamente. Rubens Barrichello com a outra Williams também provocou uma entrada do Safety Car, depois da aparente quebra de sua suspensão. Nico Rosberg finalizou apenas em 8º.


O último Safety Car da corrida aconteceu a três voltas do fim, resultado de um enrosco entre os retardatarios Trulli e Chandhok. E eis a polêmica, na última volta a direção de prova retirou o Safety Car para a corrida terminar sob bandeira verde, mas Schumacher ultrapassou Alonso ainda na Rascasse, ou seja, antes da linha, onde julgo que seria o correto, tanto que ocorreu normalmente nas intervenções anteriores. Mas como se tratava da última volta não haveria como isso acontecer. Tudo bem que Alonso deu uma escorregada, mas essa é uma regra bastante conhecida por todos. Nessa regra só se poder passar, quando o Safety Car sai da pista, depois da linha de largada/chegada.


Resta aos comissários decidirem se a manobra de Schumacher em cima de Fernando foi legal ou não!

Atualizando: Michael Schumacher, da Mercedes-Benz foi punido com acréscimo de 20 segundos no seu tempo final de prova pelos comissários, devido a sua manobra em cima de Fernando Alonso, da Ferrari. Algo acertado e até esperado, mas a Mercedes-Benz já avisou que vai recorrer. Acho que não dará em nada para o time alemão, onde só confirma a influência da Ferrari na categoria, assim como Felipe Massa não foi punido por atrapalhar Button na classificação, Alonso não perderia seu 6º lugar.

*RESULTADO FINAL ATUALIZADO:

1°) Mark Webber (AUS/Red Bull), 78 voltas em 1h50min00s000
2°) Sebastian Vettel (GER/Red Bull), a 0.448
3°) Robert Kubica (POL/Renault), a 1.600
4°) Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 2.600
5°) Lewis Hamilton (ENG/McLaren), a 4.300
6°) Fernando Alonso (SPA/Ferrari), a 6.300
7°) Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), a 6.600
8°) Adrian Sutil (GER/Force India), a 6.900
9°) Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), a 7.300
10°) Sebastian Buemi (SWI/Toro Rosso), a 8.100


NÃO PONTUARAM:


11°) Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), a 9.100
12°) Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), a 25.700*


NÃO CONCLUÍRAM:


13°) Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 4 voltas
14°) Karun Chandhok (IND/Hispania), a 6 voltas
15°) Jarno Trulli (ITA/Lotus), a 6 voltas
16º) Heikki Kovalainen (FIN/Lotus), 71 voltas
17º) Bruno Senna (BRA/Hispania), 71 voltas
18º) Rubens Barrichello (BRA/Williams), 59 voltas
19º) Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber), 59 voltas
20º) Lucas Di Grassi (BRA/Virgin), 28 voltas
21º) Timo Glock (GER/Virgin), 27 voltas
22º) Pedro de la Rosa (SPA/BMW Sauber), 26 voltas
23º) Jenson Button (ENG/McLaren), 23 voltas
24º) Nico Hulkenberg (GER/Williams), 22 voltas

MELHOR VOLTA:

Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 1.15.192 Volta 71.

sábado, 15 de maio de 2010

Treino Classificatório para o Gp de Mônaco- 1 ano depois


Olá pessoal. Lamento minha ausência nestes últimos dias. Assumi aulas em uma escola por esta semana, na contusão de um amigo; finalmente, sou um graduado em Licenciatura em História; andei muito ocupado, mas sem esquecer que agora, dia 18.05.2010, o blog fará 1 ano de existência, dura existência, mas que trouxe a mim e ao Jobson, que entrou posteriormente, muita satisfação pelo reconhecimento das pessoas que visitaram e comentaram, particparam de enquetes etc.

O 1 ano depois se deve ao fato de que meu primeiro Gp coberto no blog foi o de Mônaco, com toda a expectativa e um post sobre o que mais correu em Mônaco, Barrichello. Vale lembrar que o decano faz sua 294º corrida, cerca de 36% do total das corridas na F1.

Um rápido resumo do que se trouxe para Mônaco: Na Espanha, vitória de Webber, problemas com Vettel, constância de Alonso e lucro para Barrichello. Button na liderança, mas muito ameaçado por Alonsito.

Já nas ruas do principado, treinos em que só se falou de Alonso, Massa e Kubica. Até que, no 3º treino, o de hoje pela manhã, o que todos apostariam para pole bateu forte...Alonso minou minhas apostas hehe. Então, cabia a Massa salvar o fim de semana para a Ferrari.

Classificação Limpa

M
uito se falou sobre uma possível divisão na classficação para Mônaco, alegando a lentidão das equipes. Tony Fernandes e Collin Kolles, contrariando Trulli e Senna, seus pilotos respectivamente, barraram a proposta de seccionar as equipes. Eu por exemplo, se fosse piloto concordaria com eles, mas como fã de F1, é sempre melhor o imponderável. De toda forma, os Qs seguiram livremente, com aqui ou acolá um atrapalhando o outro, de maneira normal, como é em Mônaco. Nada extraordinário.

Classificação mais uma vez é da Red Bull

As esperanças de todos se desfizeram nas mãos de Webber. Aparentemente empolgado com os novos rumos para seu campeonato, após a vitória na Espanha, mandou Vettel, que errou duas vezes, para escanteio. Até mesmo Kubica, o melhor em termos de pilotagem, tendo um feito fantástico levaar o R30 à segunda posição, após liderar todos os Qs. Rosberg e Massa, que despontavam como ameaças, foram para escanteio. Hamilton nada conseguiu senão o 5º (ele que é bem-reconhecido na pista.

Schmacher, que se iguala à Patrese em número de corridas, só conseguiu o 7] tempo, atrás de Rosberg (atrapalhado no seu último tempo). Button também foi atrapalhado por Massa, mas nada merecedor de punição... o líder do campeonato tem muito a perder mesmo amanhã.

para a corrida amanhã: aparentemente não choverá. Se assim sendo, corrida chata, monótona, e a expectativa de um passeio da Red Bull...mas fiquem atentos à Kubica, Hamilton, Barrichello e Alonso. Eles daram o tom da corrida amanhã.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Classificação dos Campeonatos 05/19.

PILOTOS:

1°) Jenson Button (ENG/McLaren), 70 Pontos.
2°) Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 67
3°) Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 60
4°) Mark Webber (AUS/Red Bull), 53
5°) Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 50
6°) Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 49
7°) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 49
8°) Robert Kubica (POL/Renault), 44
9°) Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 22
10°) Adrian Sutil (GER/Force India), 16
11º) Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 8
12º) Rubens Barrichello (BRA/Williams), 7
13º) Vitaly Petrov (RUS/Renault), 6
14º) Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 3
15º) Nico Hulkenberg (GER/Williams), 1

CONSTRUTORES:

1º) McLaren Mercedes-Benz (ENG), 119 Pontos
2º) Ferrari (ITA), 116
3º) Red Bull Renault (AUT), 113
4º) Mercedes-Benz (GER), 72
5º) Renault (FRA), 50
6º) Force India Mercedes-Benz (IND), 24
7º) Williams Cosworth (ENG), 8
8º) Toro Rosso Ferrari (ITA), 3

DADOS E NÚMEROS:

632º Pódio da Equipe Ferrari
139ª Melhor Volta da Equipe McLaren
123ª Vitória do Motor Renault
55º Pódio de Fernando Alonso
23º Pódio da Equipe Red Bull
12º Pódio de Mark Webber
11º Pódio de Sebastian Vettel
10ª Pole Position da Equipe Red Bull
8ª Vitória da Equipe Red Bull
5ª Melhor Volta de Lewis Hamilton
3ª Vitória de Mark Webber
3ª Pole Position de Mark Webber

sábado, 8 de maio de 2010

Rápidas expectativas para o Gp da Espanha

Infelizmente, é o Gp em que terei de acompanhar tudo via gravações e internet, nos pós-eventos...
Compromissos são compromissos...

Bom, de maneira sucinta, tivemos aqui no blog uma interessante enquete sobre quem trari mais modificações significativas para a etapa européia, que começa agora na Espanha. Apesar de não serem as únicas para toda a etapa européia, são aqui que se desenham pontos valiosíssimos para o campeonato.

Venceu a Maclaren, histórica em trazer grandes trunfos e acompanhar outras equipes que estão na frente, como no ano passado. De 30 votos, recebeu 26%, 8 votos. Depois vieram Ferrari e Mercedes, com 5 votos cada, Sauber e Red Bull, com 3, Williams com 2, junto à Hispania (oh!?) e um voto de misericórdia para a Renault.

Comentário rápido para evoluções: Maclaren trouxe algumas mudanças aerodinâmicas, bem como a Red Bull; Ferrari e Mercedes investiram pesado nos dutos, e a Mercedes mais ainda com um novo assoalho e refinamento da parte traseira, tudo para favorecer Schumacher (deu certo, embora ache que prejudicar Rosberg seja um tiro no pé para a equipe com a colocação desse no campeonato); Sauber aos poucos consegue mais grana com patrocinadores, o mesmo acontecendo com a Hispania; Williams traz novidades (boas e ruins, segundo Barrichello) aqui e em Mônaco; Renault nada muito significativo.

Resultado para vantagem: Red Bull parece ainda estar na frente...Maclaren parece esconder o jogo.,mas não acredito estar ainda no nível dos "te dá aaaasas" e a Ferrari bate cabeça. A Mercedes até parece ter tomado vantagem diante da Ferrari, ao passo que deixa os italianos na caça das ferozes Renaul, Force India e quem sabe Williams, com Barrichello.

Corrida: Se chover, a corrida pode surpreender. Provável que chova mesmo, dizem os especialistas. Se a chuva não for determinante, dá Vettel na ponta do pé, correndo pro abraço. Cuidado com Schumacher, que de bobo nada tem e agora tem um carro que funciona melhor. Não sei pq ainda acho que Rosberg, mesmo tendo um carro que não fará seu estilo, vai se dar por enquanto melhor que o kaiser... e com a baixa aderência, Massa vai sofrer de novo nas mãos de Alonso. Que sina.

O blog esteve meio às moscas pq cuido de uma Colação Especial por Mérito Acadêmico, por ter passado para um Concurso de Professor aqui do Ceará, fora outros abacaxis para resolver... O Jobson sofre com o velho problema de internet...nós, os nobres e valentes guerreiros loucos e desmiolados do Histórias e Velocidade se degladiam e se contorcem para funcionar este blog, e ficamos muito satisfeitos com as 28 participações na enquete, fora nossas duas. Agradecidíssimo!