Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

A Redação

Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

O blog, na verdade: é de todos.

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Classificação dos Campeonatos 13/19.


PILOTOS:

1°) Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 182 Pontos.
2°) Mark Webber (AUS/Red Bull), 179
3°) Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 151
4°) Jenson Button (ENG/McLaren), 147
5°) Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 141
6°) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 109
7°) Robert Kubica (POL/Renault), 104
8°) Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 102
9°) Adrian Sutil (GER/Force India), 45
10°) Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 44
11º) Rubens Barrichello (BRA/Williams), 30
12º) Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber), 21
13º) Vitaly Petrov (RUS/Renault), 19
14º) Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 13
15º) Nico Hulkenberg (GER/Williams), 10
16º) Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 7
17º) Pedro de la Rosa (SPA/BMW Sauber), 6
18º) Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 3

CONSTRUTORES:

1º) Red Bull Renault (AUT), 330 Pontos
2º) McLaren Mercedes-Benz (ENG), 329
3º) Ferrari (ITA), 250
4º) Mercedes-Benz (GER), 146
5º) Renault (FRA), 123
6º) Force India Mercedes-Benz (IND), 58
7º) Williams Cosworth (ENG), 40
8º) BMW Sauber Ferrari (SWI), 27
9º) Toro Rosso Ferrari (ITA), 10

DADOS E NÚMEROS:

• 448º Pódio da Equipe McLaren
• 172ª Pole Position do Motor Renault
• 169ª Vitória da Equipe McLaren
• 141ª Melhor Volta da Equipe McLaren
• 98º Pódio da Equipe Renault
• 86ª Melhor Volta do Motor Mercedes-Benz
• 82ª Vitória do Motor Mercedes-Benz
• 34º Pódio de Lewis Hamilton
• 32º Pódio da Equipe Red Bull
• 17ª Pole Position da Equipe Red Bull
• 17º Pódio de Mark Webber
• 14ª Vitória de Lewis Hamilton
• 12º Pódio de Robert Kubica
• 6ª Pole Position de Mark Webber
• 6ª Melhor Volta de Lewis Hamilton

domingo, 29 de agosto de 2010

Uma imagem vale mais do que mil palavras...

Gp da Bélgica 2010- Hamilton vence e assume a liderança do campeonato


Nem foi tão emocionante assim o Gp da Bélgica...mas foi boa corrida, cheia de alternativas no começo e no fim da corrida, literalmente, pela chuva. As ultrapassagens (desastrosas ou não rsrs) vieram mesmo na pista "seca"


Para efeitos didáticos, vou comentar assim:


-A largada: Webber larga mal, enquanto lá de trás, as Mercedes, Petrov e Kobayashi como sempre largando bem. Alonso larga bem, Button tb, enquanto as Williams vinham comedidas.


No começo da corrida ainda, na 2ª volta, na disputa entre Kubica e Vettel, a espalhada levou todo mundo para a área de escape na bus stop. Alonso voltava para a pista enquanto Barrichello ficava sem aderência para frear e aí: batida. Pior para o Rubinho, que merecia e poderia algo a mais nos RB 300..se bem que é, na verdade, o 300 Gp, e não largada. Quem sabe lá na Coréia?


- A batida de Vettel: Definitiva para a temporada, na volta 16º, a batida significou dois pilotos em disputa no campeonato fora justamente na corrida em que seus adversários e companheiros de equipe, que também disputam o cmapeonato, e que estavam na frente dos mesmos, ficassem ainda mais na frente.É exatamente este o resultado da rodada deVettel na tentativa de ultrapassagem. Foi coisa de corrida, mas também afobação e azar. Pior pro Button, atingido no radiador e que ficou de fora de vez. Vettel ainda fez das suas (depois de passar no pit para o drive thru)ao tocar em Liuzzi, que ora ou outra disputava com todo mundo (e dava emoção à corrida), furar o pneu...acho que se não fosse isso ele ainda teria ganhado uma pontuaçãozinha.


- Webber ainda é sortudo; Hamilton mais ainda: Webber largou mal, caiu para 6º, masteve estrela, sorte de campeão. Perdeu com Kubica muito tempo, mas contando com o bom pit stop e bom ritmo de corrida, passar Kubica e deixar Massa para trás. Massa que não ameaçou em momento algum os dois, que foram para o pódio coma batida de Vettel e Button. Quem mais lucrou com tudo isso foi Hamilton, que venceu em Spa, assumiu a liderança do campeonato, eainda por cima escapou de jogar tudo pro inferno ao voltar na pista quando tinha vantagem. Outro que tem estrela, mas já é campeão. O campeonato ainda não está decidid em favor deles, mas já estando na frente, e ampliando esta vantagem, conseguiram polarizar, na mente dos donos de equipe, o investimento pro final.Button merece dar uns cascudos no Vettel, com certeza.


- Alonso fora: Se não foi com Barrichelo, foi sozinho que ele errou e saiu da corrida.Achei uma rodada normal pelas condições, mas ele até pneu intermediário tinha, e tocou naquela tinta malvada.Sinceridade: foi bem feito. A equipe Ferrari não merece esse campeonato de pilotos, nem Alonso merece ser tri nessas condições. E mais ainda: mesmo com o melhor carro do fim de semana, nada conseguiram fazer de especial, e praticamente deu adeus ao campeonato. E Massa o bateu nesse final de semana desde sábado.


- Mercedes: pode não ter ganho nada de especial este ano: dois pódios, a quarta equipe do campeonato e só. Mas, sinceramente, de estratégia Brawn & engenheiros são 10! Colocaram os pilotos na corrida, e além disso os pilotos provocaram um arranca-rabo daqueles, com vitória de Rosberg. Toooooooma Schumacher!


Agradecimentos especiais: A Sutil, na miha opinião o melhor da corrida. Largou bem, foi rápido, ultrapassagens na hora certa...quase que Massa amargava a 5ª posição.


Curiosidade: o pódio foi feito pelos mesmos que largaram nas três primeiras posições,mas nem de longe isso foi definido por uma corrida monótona.
Resultado final
1°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1h29min04s268 ( 44 voltas )
2°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 1s571 ( 44 )
3°. Robert Kubica (POL/Renault), a 3s493 ( 44 )
4°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 8s264 ( 44 )
5°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 9s094 ( 44 )
6°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 12s359 44 )
7°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 15s548 ( 44 )
8°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 16s678 ( 44 )
9°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 23s851 ( 44 )
10°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), a 36s019 ( 44 )
11°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), a 39s895 ( 44 )
12°. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 49s457 ( 44 )
13°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 34s831 ( 44 )
14°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 1 volta ( 43 )
15°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 1 volta ( 43 )
16°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), a 1 volta ( 43 )
17°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 1 volta ( 43 )
18°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 1 volta ( 43 )
19°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), a 1 volta ( 43 )
20º. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth), a 2 voltas ( 42 )Não completaram
21°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 37 voltas ( Rodada )
22°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 15 voltas ( Colisão )
23°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), 5 voltas ( Abandono )
24°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 0 volta ( Colisão )

sábado, 28 de agosto de 2010

Treino Classificatório para o GP da Bélgica 2010.


Não sei se é sorte, mas que tudo vem dando certo para Mark Webber, atualmente, isso vem. 12ª pole position da Red Bull em 13 classificações. Nem o molha e seca na pista de Spa-Francorchamps tirou o domínio da equipe austríaca nas classificações este ano.


No início do Q1 com a pista úmida, mas somente em determinadas partes do circuito. Os pilotos arriscaram sair com os pneus slicks, entretanto, Vitaly Petrov rodou, chocou-se com sua Renault contra o guard-rail, acabando ali com suas chances, e conseqüentemente, ocasionando a interrupção do treino.

Quando a sessão foi reiniciada, todos voltaram, mas novamente começou a chover em alguns setores da pista e uma nova confusão aconteceu. Desta vez, entre Di Grassi e Trulli que se tocaram e rodaram já na descida, na curva 14, atrapalhando os outros concorrentes que vinham logo depois, mas não foi preciso interromper a sessão novamente.


Depois de Petrov, foi à vez dos pilotos da BMW Sauber abandonarem o treino, já que De la Rosa e Kobayashi, quase que simultaneamente, foram parar na brita. Como a chuva atingiu quase todo o circuito, chegou à vez dos pneus intermediários darem o ar da graça. E assim houve um embaralhamento das posições, e pela primeira vez no ano, Lotus e Virgin conseguiram chegar ao Q2 com Kovalainen e Glock respectivamente.


A chuva deu um tempo no Q2 e a pista seca prevaleceu, demonstrando o verdadeiro potencial das equipes. McLaren, Ferrari e Red Bull que brigam pelo campeonato, passaram fácil para a última parte do treino com seus dois pilotos, além da Williams. Kubica da Renault e Sutil com a Force India completaram os dez classificados para o Q3.


Na decisão da pole position, Lewis Hamilton com a McLaren saiu na frente na primeira tentativa, mas logo atrás, Mark Webber conseguiu superar o tempo do piloto inglês. Logo depois, a chuva voltou a molhar parte do circuito, dificultando a melhora dos tempos. Assim, Mark Webber confirmou mais uma pole position, a 5ª do ano. Lewis Hamilton parte do segundo posto. Robert Kubica muito bem, mais uma vez, com a Renault em terceiro. Vettel em quarto. O estrategista Button garantiu o quinto lugar, aliás, os pilotos da McLaren foram os únicos que conseguiram melhorar suas posições depois da breve chuva no Q3.


Fernando Alonso, da Ferrari que era apontado como favorito para largar da posição 1, ficou apenas em décimo. Os dois pilotos da Mercedes-Benz ficaram no Q2, além do mais, ambos foram punidos: Rosberg perdeu cinco posições pela troca do câmbio, e Schumacher perdeu dez posições pela controversa disputa com Rubens Barrichello na Hungria.


Rubens Barrichello que completa 300 participações em grandes prêmios amanhã largará da sétima posição. Depois da classificação, Timo Glock, da Virgin também foi punido com a perda de cinco posições por bloquear Sakon Yamamoto, da Hispania no Q1. Já Sebastien Buemi , da Toro Rosso foi punido com a perda de três posições por ter bloqueado Nico Rosberg, da Mercedes-Benz no Q2.


A classificação foi interessante, e a corrida promete ser a melhor do ano, e com a chuva então! Já que o circuito de Spa-Francorchamps é o mais adorado e aguardado pelos pilotos. Façam suas apostas!!!


Grid de largada atualizado:

Q3

1°. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault), 1.45.778 (21 voltas)
2°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren-Mercedes-Benz), 1.45.863 (18)
3°. Robert Kubica (POL/Renault), 1.46.100 (19)
4°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull Renault), 1.46.127 (23)
5°. Jenson Button (ENG/McLaren Mercedes-Benz), 1.46.206 (18)
6°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1.46.314 (20)
7°. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth), 1.46.602 (19)
8°. Adrian Sutil (GER/Force India Mercedes-Benz), 1.46.659 (18)
9°. Nico Hulkenberg (GER/Williams Cosworth), 1.47.053 (20)
10°. Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 1.47.441 (21)

Q2

11°. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso Ferrari), 1.49.209 (17)
12°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes-Benz), 1.50.980 (14)
13°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth), 1.47.885 (12)
14°. Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 1.48.680* (16) (Punido + 5 posições)
15°. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth), 2.02.284 (9)
16°. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso Ferrari), 1.52.049* (16) (Punido + 3 posições)
17°. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber Ferrari), 2.03.612 (6)

Q1

18°. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth), 2.03.941 (7)
19°. Sakon Yamamoto (JPN/Hispania Cosworth), 1.47.874 (8)
20°. Timo Glock (GER/Virgin Cosworth), 2.01.491* (16) (Punido + 5 posições)
21°. Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 1.48.267* (16) (Punido + 10 posições)
22°. Pedro de la Rosa (SPA/BMW Sauber Ferrari), 2.05.294 (6)
23°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin Cosworth), 2.18.754 (5)
24°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), Sem tempo.

Expectativas para o Gp da Bélgica 2010


O aguardado Gp da Bélgica marca o período de definição da temporada. Aqui, no máximo 5 pilotos tem a condição de arrancar definitivamente para o título mundial: Webber, Hamilton,Vettel, Button e Alonso. Além disso,marca a presença de Barrichello em 300 Gps...mesmo com 4 largadas não realizadas, esteve na pista nas 300 vezes, e de modo especial, cativou e atraiu os olhares (por vezes ácidos) para sua carreira gloriosa e sofrida.


Para a corrida, uns podem dizer que a Ferrari é favorita, com Alonso, o que iria embolar de vez o campeonato e mostrar a vantagem da equipe para as duas corridas de retões e emoções (junto com Monza), a evolução da Ferrari etc... mas lá, a Maclaren vem forte, e a Mercedes não. o Mercedes motor é bom, mas o duto da Maclaren e da Ferrari vem ganhando terreno...e na chuva e em Spa, sou mais Hamilton.


Atenção especial para Force India, Sauber, Williams e Renault. Especialmente a Renault e Kubica, que podem dar uma graça se acaso não chova. Chovendo, o esperado e desejado por nós, não só vai ser um Deus nos acuda, como um alento para as grandes: as médias vão ajudar e muito a decidir o capeonato, especialmente roubando pontos preciosos. Tá ficando ainda mais legal o campeonato de 2010, cujas corridas poderiam parecer previsíveis a favor da Red Bull, mas não: mais competitivo, mais aguerrido e mais emocionante.


Agora, se a Red Bull contrariar minhas expectativas e correr bem neste fim de semana, saibam que em tese o carro da Red Bull sofre com a aderência mecânica e a confiabilidade, primordiais em Spa. Não sei até que ponto o motor Renault é um empecilho,diante do melhor difusor-escapamento... entretanto, a Red Bull tem um trunfo além de gases melhor utilizados: o melhor carro para chuva disparado, como só Newey sabe fazer.


Meu desejo de torcedor é que Barrichello brilhe na chuva, mas o motor lasca nessas retas, embora o carro combine certo equilíbrio entre aderência e pressão aerodinamica: ou seja, o carro foi bem melhorado por Rubens& staff tecnico, mas o motor não tem força o suficiente. Mas desejo de coração a todos por uma grande corrida do 300s e muita chuva em Spa


Sobre Barrichello 3oo eu guardei um post para publicá-lo na segunda feira. Lamento pela ausência no blog, mas eu estou com diversos problemas de saúde costal, digamos assim: e uma maneira para que eu comemore, na quinta, meus 22 anos de maneira bem "divertida". Além dos jogos do vozão, só saio de casa pros tratamentos, p/natação (tratamento rsrs) e p/ namorar.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quem deve sair e quem deve entrar?

Aproveitando, como todo bom oportunista no bom sentido da coisa, o post do Jobson sobre o tranquilo mercado de 2010-2011, lanço a seguinte pergunta aos leitores do blog:

Quem deve sair? Por quais razões? E quem teria a combinação dim-dim/talento para entrar na F1? Quem é o nome da vez no mercado?

Eu farei as seguintes explanações sobre o que acho:

Quem deveria sair?
Michael Schumacher; Pedro de la Rosa; Vitantonio Liuzzi; Jarno Trulli; Chandhok& Yamamoto

Quem deve sair e por quais razões:
- De La Rosa deve sair, pois veio para somar em termos de experiência no desenvolvimento do carro: tá tomando um pau do Kobayashi, e do desenvolvimento também, não tendo significativas mudanças (que evolui graças ao James Key- que logo logo vai para uma equipe de ponta);
- Jarno Trulli: ele não admite, mas sua batata está assando, para quem deveria ser o primeiro piloto da Lótus, vem sendo superado (mas nem tanto) por Kovalainen... fim de carreira anunciada, erros cometidos que custaram caro, e uma nítida desmotivação.
- Chandhok poderia até ser uma opção de patrocínio para as etapas do sudeste asiático do ano que vem, mas o fato é que nem dinheiro o suficiente ele consegue levar, e embora tenha conseguido o 14º lugar que põe a Hispania na frente da Virgin no campeonato, não fez nada de mais: simplesmente foi até o final, levando inúmeras voltas de qualquer um. E na F1, vc tem que chamar a atenção, e não somente correr. Por isso, creio que saia mesmo. Yamamoto deverá continuar a nos assombrar.


* Liuzzi tem um contrato assinado até 2012? Será que as coisas não se rompem? O cockpit da Force India está se valorizando.

Quem deveria entrar?
Por talento: Adam Carroll, Sérgio Pérez, Jean-Éric Vergne (mas ainda está cedo demais...), Daniel Ricciardo, os dois nomes da F2 no momento, Stoneman e Palmer (pelo menos para testes na categoria e alguma vaga como piloto de testes, quem sabe), Pastor Maldonado (para uma vaga em uma equipe pequena)

Quem deve entrar?
Por grana: Yamamoto de vez na equipe para ano que vem; Sérgio Perez na Sauber pela Telmex; Maldonado com o apoio da PDVSA de Chavez (estatal, e isso me engana?) se a Epsilon Euskadi vier.
Por talento: vá lá os dois líderes da Gp2, que me parece bem mais fraca que o ano passado. Será que se a categoria fosse de fato um terreno de provas para as montadoras, isso não seria diferente?

Ps: Sobre Maldonado: sempre li que era um piloto agressivo e idiota, que batia demais para alguém com a sua experiência. Acompanhei umas duas corridas da GP2...e sei não, mas sobre por lá, talvez pelos 4 ou 5 anos de categoria, mas sobra, com um carro que sobra- e que Razia, creio eu, perde a grande oportunidade de brilhar na GP2, estando em uma posição privilegiada de ser piloto de testes... azar tem hora errada mesmo para vir ou ele amarelou?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Validade dos Contratos.


No ano passado, nessa época, a dança das cadeiras na Fórmula -1 estava bem movimentada, visando o mundial de 2010. Fato que somente as equipes do Grupo Red Bull mantiveram as mesmas duplas de pilotos que terminaram o campeonato de 2009. Em contrapartida, esse ano tá um sossego só.

Para 2011, quase todas as equipes já confirmaram suas duplas e deveremos ver pouquíssimas mudanças nos cockpits. E quem ainda não confirmou, está muito perto de fazê-lo.

Provavelmente, somente a Hispania, Sauber, e claro, a bendita futura 13ª equipe deverão apresentar novidades com relação aos pilotos na próxima temporada.


Vejamos a atual situação tendo como base na atual classificação de pilotos e construtores da FIA.


Red Bull Renault:

1. Mark Webber (AUS): Contrato até 2011.
2. Sebastian Vettel (GER): Contrato até 2012.

McLaren Mercedes-Benz:

3. Lewis Hamilton (ENG): Contrato até 2015.
4. Jenson Button (ENG): Contrato até 2012.

Ferrari:

5. Fernando Alonso (SPA): Contrato até 2014.
6. Felipe Massa (BRA): Contrato até 2012.

Mercedes-Benz:

7. Nico Rosberg (GER): Contrato até 2012.
8. Michael Schumacher (GER): Contrato até 2012.

Renault:

9. Robert Kubica (POL): Contrato até 2012.
10. Vitaly Petrov (RUS): Contrato até 2010*. Quase lá!

Force India Mercedes-Benz:

11. Adrian Sutil (GER): Contrato até 2010*. Quase lá!
12. Vitantonio Liuzzi (ITA): Contrato até 2012.

Williams Cosworth:

14. Rubens Barrichello (BRA): Contrato até 2010*. Quase lá!
15. Nicolas Hulkenberg (GER): Contrato até 2012.

Sauber Ferrari.

16. Kamui Kobayashi (JPN): Contrato até 2010*. Quase lá!
17. Pedro de la Rosa (SPA): Contrato até 2010*.

Toro Rosso Ferrari.

18. Sebastien Buemi (SWI): Contrato até 2011.
19. Jaime Alguersuari (SPA): Contrato até 2011.

Lotus ?

20. Heikki Kovalainen (FIN): Contrato até 2010*. Quase lá!
21. Jarno Trulli (ITA): Contrato até 2010*. Quase lá!

Hispania ?

22. Bruno Senna (BRA): Participando em 2010*.
23. Sakon Yamamoto (JPN): Participando em 2010*.

Virgin Cosworth.

24. Lucas di Grassi (BRA) Contrato até 2010*. Quase lá!
25. Timo Glock (GER): Contrato até 2010*. Quase lá!

Futura 13ª equipe.

26. ?
27. ?

Considerando que todos os acordos contam com cláusulas contratuais e suas particularidades para renovação e liberação dos pilotos.

sábado, 14 de agosto de 2010

Equipes Estreantes: Ainda sem pontos.


Passada as 12 primeiras etapas do Campeonato Mundial de Fórmula-1 em 2010, as equipes estreantes são as únicas que ainda não marcaram pontos. Sendo que todas as nove equipes remascentes de 2009 já pontuaram, e com seus dois pilotos.


Mesmo que o desempenho e a confiabilidade das três tenham melhorado no decorrer do campeonato, assim como o motor Cosworth, as novatas ainda não são capazes de disputar posições nem com a Toro Rosso, que é a atual pior colocada dentre as equipes “experientes”. A diferença é incômoda entre as equipes já estabelecidas, aliás, parece que a novatas participam de um torneio à parte. Todavia, elas já estão se movimentando para reverter essa situação na próxima temporada.


A Lotus é a que tem se saído à melhor delas, constantemente termina as corridas, e apesar da acusação de plágio, por parte da Force India, vem cada vez mais ganhando a simpatia do público e dos patrocinadores da categoria, até Bernie Ecclestone crítico feroz dos times novatos, já declarou que foi muito bem-vinda a volta da marca, independentemente dos seus atuais donos. Nos bastidores a Lotus negocia para ser a terceira equipe a utilizar os motores Renault em 2011.


Apesar de ter o carro mais defasado de todos com o rompimento da parceria com a Dallara que fabricou o chassi da equipe, e com um desempenho igualmente embaraçoso. A Hispania tem conseguido finalizar as corridas com regularidade, mesmo promovendo um rodízio entre seus pilotos. A Equipe espanhola é a que mais sofre com a falta de recursos técnicos e informações que possam ajudar no melhor acerto do carro para treinos e corridas. Resultado de uma equipe que foi criada e montada às pressas. E que só pôs o carro para “correr” nos treinos livres do GP do Bahrein. Para 2011, os espanhóis negociam uma parceria com a Toyota para utilizar as instalações e o staff da ex-equipe de F-1, em Colônia, Alemanha, além do projeto do carro feito pelos japoneses, o TF110, que correria esse ano.


A Virgin é a ultima colocada no campeonato, pois é o time com o pior aproveitamento nas provas. Mesmo apresentando um desempenho parelho ao da Lotus. A equipe inglesa sofre com um bólido que peca pela falta de confiabilidade. O projeto do carro foi todo desenvolvido por computação gráfica, mas essa inovação, posteriormente, revelou-se um tiro no pé, pois depois do carro feito perceberam que o tamanho do tangue de gasolina não tinha capacidade suficiente para finalizar as corridas. Enfim, conseguiram construir novos chassis, adequados, e só no decorrer do campeonato a equipe resolveu utilizar o túnel de vento para aperfeiçoar o carro. Para 2011, a equipe continuará com o aporte financeiro de Richard Branson, bem como a continuidade dos motores Cosworth.


E que realmente tenham melhor sorte nos próximos anos!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Aulas de História Contemporânea-

História III- Contemporânea Prof. Ridson de Araújo

A ERA VITORIANA NA INGLATERRA; FRANÇA CONFUSA DO SÉCULO XIX PÓS-1815

  1. Problemática:

- Como a Inglaterra se consolidou como a principal potência mundial durante o século XIX?

- O que o processo da Revolução Industrial tem a ver com a poderosa marinha mercante britânica e o processo de formação de organizações trabalhistas pela Europa, em especial na Inglaterra?

- Em que se baseiam os conflitos entre católicos e protestantes na Irlanda?

- Qual a estratégia tomada pelos sucessores de Napoleão Bonaparte para concorrer com a Inglaterra no comércio internacional? Ela funcionou?

-Quais as razões para tanta instabilidade na França do século XIX?

- É possível dizer que as sucessivas mudanças de direcionamentos do governo francês sejam desdobramentos da Revolução Francesa?


  1. Conteúdos


Consolidação inglesa X contestações trabalhistas


  • O processo de industrialização europeu não é originado pela Revolução Industrial. Não é possível pensar a Revolução Industrial como um processo repentino, e sim como um longo processo que acompanhou o século XVIII. No entanto, com as inovações tecnológicas que possibilitaram o alargamento da produção e da crescente divisão do trabalho, este processo se acirrou de maneira decisiva, daí chamarmos de “Revolução Industrial”, ou a conhecida primeira etapa dela. Contudo, para quê tanta produção em massa?

  • Com o processo cada vez mais intenso e dinâmico de expansão das influências inglesas pelo Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo, novos mercados foram surgindo, que exigiam cada vez mais produção e mais pessoas para atuar em postos estratégicos, fossem piratas, comerciantes ou militares, ou mesmo trabalhadores para agilizar a produção. Grandes empresas foram surgindo, aliadas ao capital financeiro de bancos que investiam na superprodução. O incentivo à natalidade, a grande produção de alimentos e a utilização efetiva do campo como produtor de matéria-prima para as indústrias foram inchando a Europa, em especial a Inglaterra, populacionalmente.

  • A busca pela sobrevivência diante das migrações em massa para as cidades industriais, causou uma infinidade de conflitos. Crises financeiras, falta de abastecimento, poluição das águas das cidades, progressiva divisão do trabalho e desemprego/subemprego assolavam a Inglaterra, que curiosamente recebia cada vez mais estrangeiros em busca de emprego nas indústrias. Choques culturais, efervescências nacionalistas, organizações dos trabalhadores em defesa de seus direitos... e tudo isso ao mesmo tempo em que a Inglaterra expandia seus mercados, exportando o modelo liberal e burguês aos sete mares (literalmente).

  • O modelo liberal de Estado tomou forma na Inglaterra pós- Revolução Gloriosa, na qual a burguesia garantiu seu espaço no poder administrativo via Parlamento. Com uma monarquia constitucional e parlamentarista, a monarquia embora influente, não decide os rumos do país. Neste processo, o Estado Inglês possui seus tentáculos através da marinha mercante, financiada pela burguesia desejosa de expandir seus mercados. O liberalismo ganha forma teórica e prática. Então, porquê se destaca o período Vitoriano? Porque a rainha Vitória, que governou durante maior parte do século XIX(1837-1901), teve em suas mãos uma economia sólida baseada na Revolução Industrial, na fortíssima marinha mercante, e no equilíbrio estruturado entre reivindicações elitistas conservadoras e liberais. Desde a derrota de Bonaparte em 1815, a Inglaterra não encontrou nenhum rival externo à altura na concorrência internacional pelos mercados, impondo sua moede, a libra esterlina, como moeda de negociação. Parece-lhe familiar?

  • A Grande Reforma de 1832, que mostrava a força dos grandes centros capitalistas industriais urbanos, garantiu por lei a supremacia burguesa sobre a tradição dos grandes Lords, favorecendo o livre comércio, reduzindo o protecionismo e o incentivo À produção industrial, em detrimento dos grandes senhores de terras.

  • E graças a quê esta burguesia comercial-industrial se fortaleceu tanto? Às dificílimas condições de trabalho nas fábricas, nas quais os trabalhadores chegavam a trabalhar diariamente 16 horas, sem direitos sociais nem trabalhistas. As workhouses , locais de trabalho, eram mal-estruturadas e insalubres, ou seja, sem mínimas condições sanitárias. Com a atuação das trade union, diversos direitos trabalhistas foram sendo conquistados durante o século XIX, como a redução da jornada de trabalho, o direito à organização sindical, legislação trabalhista básica etc. No entanto, estes direitos foram conquistados com extremas dificuldades, já que representantes burgueses no Parlamento sempre procuravam dificultar o ingresso de reivindicações como estas na pauta parlamentar.

  • As Trade Union também conquistaram direitos políticos, como o direito de se tornarem elegíveis, conseguindo em 1858 o fim do Censo Eleitoral. O direito de voto foi sendo estendido até 1918, quando basicamente todos os direitos eleitorais foram conquistados, tornando o sufrágio universal. Destas Trade Unions , surgiu o Labour Party, o partido dos Trabalhadores. No entanto, diversos grupos compostos por trabalhadores participaram do processo de conquista de direitos sociais e contestaram os mandos dos grandes industriais. Você saberia dizer quais seriam? Socialistas comunistas, socialistas libertários, grupos tradicionalistas protestantes, dentre outros, participaram deste processo.


Separatismo e conflitos religiosos na Irlanda


- Nem tudo é homogêneo na Grâ-Bretanha. Por muitos séculos, a Inglaterra dominou a “vizinha” Irlanda, de população católica, impondo o controle político da ilha pelo parlamento britânico, e uma série de restrições comerciais, além do desfavorecimento aos grupos católicos, já que os ingleses são em maioria protestantes. Entre 1800, quando a Irlanda perdeu sua autonomia através de um ato de união, e 1860, diversos atos separatistas foram realizados, culpando a Inglaterra pela fome que assolava a Europa. Mesmo com as medidas de William Gladstone, ministro inglês, para conter as revoltas irlandesas através de favorecimento aos camponeses e desobrigação dos católicos a pagarem tributos às Igrejas Protestantes, a onda separatista só tendeu a crescer. Em 1880, os parlamentares irlandeses começaram alutar pelo separatismo, sendo reprimidos pelos britânicos. Essa tendência separatista continuou mesmo após a I Guerra Mundial, culminando com a Independência de parte da Irlanda, e continuidade da Irlanda do Norte sob o domínio britânico.

  • Este tema se faz atual pela imensa quantidade de conflitos existentes entre os dois lados da ilha, e entre católicos e protestantes. A música “Sunday Bloody Sunday, do grupo irlandês U2, retrata bem a natureza sangrenta destes conflitos.


França pós-bonapartismo: Congresso de Viena X Revoluções de 1830 e 1848


  • A França pós-bonapartismo está recheada de conflitos pelo poder no território francês. Diversas correntes de pensamento em disputa. Três tendências se destacam: a dos ultra-realistas, que defendiam o retorno completo do absolutismo, e eram liderados pelo irmão do rei recolocado ao poder, Luiz XVIII, que era o Conde de Artois; a dos bonapartistas, que queriam a volta de N. Bonaparte ao poder, este que estava no exílio; a dos radicais, composta por revolucionários liberais e outros adversários da monarquia, defensores da Revolução. Com o Congresso de Viena, após a queda de Bonaparte, o chamado princípio da legitimidade garantia a volta das antigas monarquias ao poder. Com isto, Luiz XVIII instaurou um despotismo esclarecido, aliando absolutismo e idéias liberais, baseadas na constituição. Esta garantia algumas liberdades conquistadas durante o processo revolucionário. Entretanto, com a morte do rei, seu irmão, o Conde de Artois tomou o poder, tornando-se Carlos X. Este era ainda mais reacionário e se aliando aos setores mais conservadores possíveis acirrou o processo de absolutismo, retomando privilégios militares e nobres, além dos do clero.

  • Estas medidas tiveram grande oposição dos liberais, da imprensa, e do duque Luís Filipe. Com apoio da alta burguesia, descontente com o novo absolutismo, movimentos populares em Paris acabaram por provocar a fuga de Carlos X, temeroso por sua cabeça. Luís Filipe assumiu o trono, com uma forte tendência liberal e burguesa. Este movimento foi conhecido como Revolução de 1830,e abriu caminho para diversas revoltas de tendência liberal/ revoltas anti-absolutistas em áreas prejudicadas pelo Congresso de Viena. Em outras palavras foi a derrota do absolutismo e do Congresso de Viena na Europa: Bélgica independente dos Países Baixos; lutas nacionais pela unificação na Alemanha e Itália etc.

  • No entanto, o governo de Luís Filipe foi burguês demais, reformulando a constituição para fortalecer o legislativo, espaço massivamente ocupado por liberais, instituiu o laicismo e enfraqueceu a Igreja Católica. Socialistas, bonapartistas e republicanos uniram-se contra o rei, apoiando-se na defesa pela reforma eleitoral e parlamentar. Organizações populares enfrentaram a repressão do rei, que pouco a pouco perdia em popularidade. Quando a Guarda Nacional aderiu ao movimento, o rei fugiu para a Inglaterra, onde em vão tentou se articular para recuperar o poder. A Revolução de 1848 repercutiu pelo mundo.


Segunda República Francesa (1848-1852)

  • As diversas correntes que se aliaram para derrubar Luís Filipe convocaram uma assembléia constituinte, com a presidência do liberal Lamartine, do jornalista moderado Ledru- Rollin, do socialista Louis Blanc e do operário Albert. Declararam o fim da pena de morte, criaram oficnas nacionais para garantir mais empregos e estabeleceram eleições. Entretanto, já haviam conflitos entre trabalhadores, burgueses e socialistas...resultado, na eleição, vitória dos moderados. No meio da disputa, populares tumultuaram Paris e foram brutalmente reprimidos. Para presidente, eleito Luís Bonaparte, sobrinho do ex-imperador, figura popular pela descendência com o tio. Durante a república, procurou pacificar o país, e pautar seu governo pelos ideais do progresso, para competir com a Inglaterra na produção industrial. Ao fim de seu mandato, fechou a Assembléia Nacional e deu um golpe de Estado, tornando-se ditador como seu tio. E seguindo a postura do tio, conclamou um plebiscito, de caráter discutível, e transformou-se no novo imperador, Napoleão III.


Terceiro Império


-Napoleão III tranformou a Paris do XIX no modelo cultural mundial, realizando uma série de reformas urbanas e propagando a cultura francesa por todo o mundo, através da venda de produtos caros e elegantes. Na política interna, cedeu aos apelos liberais e decretou liberdade de imprensa, ao passo que oprimia revoltas de trabalhadores, criando um governo ambíguo.

  • Na política externa, teve atuação ambígua, inicialmente ganhando diversos aliados, e após isto promovendo a nacionalização de antigos povos dominados e colonizados. Isso se tornou desastroso, na medida em que a França passava a dominar outros Estados, intervindo em seus processos de independência e combatendo antigos impérios, como o Turco-Otomano e o Austro-Húngaro. Em suma, não enfrentava a Inglaterra, mas buscava por sua conta intervir para a independência de novos Estados para que se tornassem novos mercados consumidores...

  • Curiosamente, esta política intervencionista dentro da Europa se voltou contra o seu imperador. Ao tentar barrar a unificação alemã, entrando em guerra contra os prussianos, Napoleão foi derrotado e aprisionado, tendo de entregar a Alsácia e a Lorena, regiões ricas em minérios. Humilhado pelo Tratado de Frankfurt, que estabeleceu as punições contra a França, Napoleão perde o trono e o país volta a ser uma república; grupos revoltosos populares surgiam por todo o país, declarando governos autônomos, como o de Paris. Era a Comuna de Paris.

sábado, 7 de agosto de 2010

Sobre Veteranos e Novatos.


Virou uma tendência, desde que foram proibidos os testes na Fórmula-1. A valorização dos pilotos com mais experiência na categoria em detrimento a pilotos jovens e promissores, mas sem bagagem profissional, claro que, com exceção dos pilotos pagantes que nunca saíram da moda. Exemplo disso aconteceu na Equipe Brawn em 2009, com a negativa de Ross Brawn ao novato Bruno Senna, mantendo assim, o experiente Rubens Barrichello ao lado de Jenson Button na empreitada.


O renascimento das carreiras de Rubens Barrichello, Jenson Button e Mark Webber na temporada passada, incentivou outros profissionais, donos de equipe, dirigentes e patrocinadores a manterem investimentos e acreditarem na experiência e no conhecimento desses caras. Além de aflorar o arrependimento de muitos que deixaram a categoria. Antigamente, a F-1 via com naturalidade bons pilotos estreando aos 35 anos.


Atualmente pilotos ainda no Kart já tem contratos vinculados às grandes escuderias da F-1. Lewis Hamilton é o grande exemplo disso. Recentemente, o canadense Lance Stroll, de 11 anos, tornou-se o mais jovem piloto a integrar a Academia de pilotos da Ferrari. Mas deixando um pouco de lado o contexto de uma sociedade que valoriza demais a juventude. Renovar é preciso, mas talvez, não da maneira que vinha acontecendo.


Vejamos, em 2010 tivemos de volta à ativa de Michael Schumacher pela Mercedes-Benz e de Pedro de la Rosa pela BMW Sauber. Rubens Barrichello foi escolhido como a pedra-chave para reerguer a Williams. Jarno Trulli faz uma temporada honesta dentro das possibilidades e expectativas apresentadas pela Lotus e deve ser mantido no ano que vem. E olha que esses pilotos ainda são remanescentes da década de 90.


O desempenho e as atitudes de Mark Webber, piloto da Red Bull, também alimentam essa discussão entre renovar ou manter. No início do campeonato houve até uma campanha implícita de “aposenta Webber” por parte de pilotos, torcedores e comentaristas devido ao seu mau aproveitamento com o melhor carro do grid. Mas passado a metade do campeonato. Quem lidera o campeonato com o dobro de vitórias em relação aos principais concorrentes ao título?


Depois da redenção de Jenson Button, pelo segundo ano seguido, a Fórmula-1 pode ter um campeão, que para muitos, já tinha o prazo de validade vencido.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pirelli já iniciou os trabalhos.


A nova fornecedora de pneus da Fórmula-1, a italiana Pirelli, que substituirá a japonesa Bridgestone a partir de 2011, já começou os ensaios visando o campeonato do próximo ano. A fabricante já havia testado seus compostos em carros da categoria GP2 que também utilizarão as borrachas fornecidas pelos italianos.


Segundo a revista alemã "Auto Bild", a Pirelli irá testar seus compostos em um carro da F-1 no final deste mês, em Mugello, uma das pistas particulares da Ferrari. O bólido escolhido, entretanto, será da finada equipe Toyota com o modelo TF109 de 2009. Ultimo carro utilizado pela equipe japonesa antes de abandonar a F-1. Antes foi até cogitado que a fabricante utilizaria o carro com as configurações de 2010, que a Toyota havia construído antes de decidir abandonar a categoria, mas esse projeto está sendo negociado com a Hispania.


A escolha da Toyota foi bem vinda, pois, a Pirelli não poderia usar nenhum carro das 12 equipes atuais para o desenvolvimento dos pneus. Aliás, isso só ocorrerá depois do encerramento do campeonato em Abu Dhabi, onde todas as equipes testarão os novos compostos.


O excelente Nick Heidfeld, atual piloto de testes da Mercedes-Benz foi escolhido para conduzir o carro nos testes da marca. Além de Mugello, outros seis circuitos receberão os testes da Pirelli antes de chegar a Abu Dhabi.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

À Espera da 13ª equipe...


Bem, já passamos da metade do campeonato e nada da confirmação de quem será a nova escuderia integrante do circo da Fórmula-1. O processo seletivo feito pela FIA em 2009 com o tal do teto orçamentário, acabou escolhendo três projetos: Manor, US F1 e Campos Meta. Depois da desistência da Toyota chamaram o pessoal da Litespeed que não havia passado na concorrência inicial.


US F1 foi um desastre, não atendeu as expectativas, desistindo da vaga. Assim como a Campos Meta que começou apresentar muitas dificuldades financeiras, e só correu, por que foi salva por José Ramon Carabante que a rebatizou de Hispania. A Manor virou Virgin com o apoio de Richard Branson. A Litespeed, unido ao grupo da Malásia (Proton) trouxe de volta a saudosa marca Lotus.


Uma nova seleção foi aberta para preencher a derradeira vaga, que pertencia ao grupo estadunidense, no entanto, o prazo para a escolha do time já venceu. O anúncio estava previsto para meados de junho, assim a escolhida teria mais tempo para desenvolver seu projeto, e conseqüentemente, não passar por todas as dificuldades apresentadas pelas novatas de 2010. Especula-se que a FIA não estaria mais interessada em ocupar essa vaga, por pressão de Bernie Ecclestone dono da FOM.


15 projetos manifestaram a intenção de ingressar na F-1 em 2011, mas ART e Cypher já desistiram de suas inscrições, por conta dos altos custos. Epsilon Euskadi, Stefan e Durango ainda acreditam, e são as favoritas para vaga. Mas, o prazo está ficando cada vez mais apertado para as postulantes!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A fechada e a polêmica do race control


Eu confesso que mais uma vez não pude ver a corrida ao vivo. Tive que ter drops de emoções ao ver a corrida gravada, já sabendo por cima o que havia acontecido. Como na lição do filme "Lisbela e o prisioneiro", o importante não é saber como aocnteceu, e sim ver como aconteceu. O que vi foi uma manobra ousada sem dúvida de Rubens Barrichello. Mas, acima disso, vi uma sandice de Schumacher, ao achar que sua fechada passaria desapercebida.

"Blackflag! You have to give' im black flag!"Disse Rubens.

Os detratores de Rubens bradam sua boca-grande ao dizer que ele não era para ter reclamado desse jeito, que ele num pode dizer nada de ninguém, mas sinceridade: essa foi de enlouquecer. Rubens foi corajoso e não desistiu da possibilidade. Então, que Schumacher percebesse que não dava.

Os fãs de Rubens bradam a bandeira preta. Eu concordo até, pela violência da coisa, mas a incoerência se instauraria pela permissividade de comissários a outras fechadas. Fechada em muro não é defesa de posição, mas o que a F1 mais peca no momento é de incoerência.

Se culpa o race control, com frequencia, em diversos blogs amigos e outros nem tanto. Entretanto, às vezes esse controle precisa existir. Algumas das sandices ocorridas na pista, e alguns problemas que ocorrem nela, precisam ser investigados, questionados, postos à prova, com os vídeos e todos os recursos que a F1 dispõe e outros esportes fingem não saber.

As decisões nem sempre são as melhores, e nem sempre gostaremos mesmo quando fazem sentido.

Lembro de Alonso ano passado com a roda fora na Hungria. A Renault por isso não correria na Valência. Correu, porque faltaria dois carros num grid enxuto demais, e pela pressão de um piloto local poder ficar de fora... a Mercedes poderia ter matado o comissário; o que mais ouço disso é o mesmo da outra vez: ah, num matou, num pegou em ninguém, fica por isso mesmo.

O caramba!

Em um esporte (e seus fãs) que chora a morte de um mas tem vergonha de admitir o perigo que é, que faz uma apologia da segurança e esquece da competitividade para depois ousar na competitividade e abusar da falta de segurança, parece que muita gente quer mesmo ver o circo pegar fogo e tudo beleza.

Posso ter ferido com o orgulho de uma subclasse parcialmente grande e influente dos torcedores de F1, mas este ponto de vista precisa ser dito: é preciso questionar o saudosismo fatal da diversão pela barbárie.

O sentimento purista se corrói se um piloto fecha o outro e é punido, mas vale lembrar que se pode disputar um pega dos infernos com muita classe e estilo. Que digam Villeneuve e Arnoux.

Com tanta coisa a se dizer do lado esportivo em baixa, do corporativo em impressionante reforço pós jogo-sujo da Ferrari, não se pode confundir competitividade com sandice. Nem espetáculo com pão-e-circo.

Provavelmente serei muito mal compreendido depois deste post, mas este blog e eu, com o posicionamento de um historiador, não poderia ficar calado.

Classificação dos Campeonatos 12/19.


PILOTOS:

1°) Mark Webber (AUS/Red Bull), 161 Pontos
2°) Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 157
3°) Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 151
4°) Jenson Button (ENG/McLaren), 147
5°) Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 141
6°) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 97
7°) Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 94
8°) Robert Kubica (POL/Renault), 89
9°) Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 38
10°) Adrian Sutil (GER/Force India), 35
11º) Rubens Barrichello (BRA/Williams), 30
12º) Vitaly Petrov (RUS/Renault), 17
13º) Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber), 17
14º) Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 12
15º) Nico Hulkenberg (GER/Williams), 10
16º) Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 7
17º) Pedro de la Rosa (SPA/BMW Sauber), 6
18º) Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 3

CONSTRUTORES:

1º) Red Bull Renault (AUT), 312
2º) McLaren Mercedes-Benz (ENG), 304
3º) Ferrari (ITA), 238
4º) Mercedes-Benz (GER), 132
5º) Renault (FRA), 106
6º) Force India Mercedes-Benz (IND), 47
7º) Williams Cosworth (ENG), 40
8º) BMW Sauber Ferrari (SWI), 23
9º) Toro Rosso Ferrari (ITA), 10

DADOS E NÚMEROS:

• 636º Pódio da Equipe Ferrari
• 171ª Pole Position do Motor Renault
• 129ª Melhor Volta do Motor Renault
• 127ª Vitória do Motor Renault
• 58º Pódio de Fernando Alonso
• 31º Pódio da Equipe Red Bull
• 16ª Pole Position da Equipe Red Bull
• 16º Pódio de Mark Webber
• 15º Pódio de Sebastian Vettel
• 12ª Pole Position de Sebastian Vettel
• 12ª Vitória da Equipe Red Bull
• 11ª Melhor Volta da Equipe Red Bull
• 6ª Vitória de Mark Webber
• 6ª Melhor Volta de Sebastian Vettel

domingo, 1 de agosto de 2010

Uma imagem vale mais do que mil palavras...

Grande Prêmio da Hungria 2010.


Festa para Red Bull em seu centésimo grande prêmio na Fórmula-1. A equipe que já havia garantido os dois primeiros lugares na classificação no sábado, e confirmou seu favoritismo, hoje, com Mark Webber que reassume assim a liderança do campeonato. A festa só não foi maior pela punição à Vettel que tirou da equipe uma dobradinha certa.


Na Largada, Vettel manteve a liderança com Alonso assumindo o segundo posto, deixando Webber em terceiro e Massa em quarto. Lewis Hamilton que partia do quinto lugar perdeu a posição para Petrov, mas conseguiu recuperá-la. Mais atrás a situação foi complicada, Jenson Button com outra McLaren que partia de 11º, até largou bem, mas escolheu o lado de fora pra fazer a tangência na primeira curva e perdeu várias posições.


Tudo seguia normalmente, na já esperada fila indiana proporcionada pelo circuito de Hungaroring, até que uma parte do aerofólio dianteiro de Vitantonio Liuzzi, da Force India se soltou no meio do traçado, provocando a entrada do Safety Car. Com isso, aconteceu uma verdadeira confusão nos boxes com quase todos os pilotos parando ao mesmo tempo. Na pressa em liberar seus pilotos o mais rápido possível, Renault e Mercedes-Benz armaram uma lambança e acabaram com as corridas de seus respectivos pilotos.


A Renault liberou Robert Kubica do seu pit stop bem na hora que Adrian Sutil, da Force India entrava para sua parada, no boxe vizinho. Ambos os pilotos não puderam fazer nada para evitar o choque. Sutil teve que abandonar na hora, Kubica ainda retornou para corrida. Levou uma punição de dez segundos parado nos boxes e logo depois abandonou.


Na Mercedes-Benz, o ocorrido foi com Nico Rosberg. A equipe liberou o piloto, mas não apertou bem a roda traseira direita que se soltou, passeando e pulando perigosamente pelo pit lane.


Apenas dois pilotos não pararam com o Safety Car. Rubens Barrichello, da Williams e Mark Webber, da Red Bull que assumiu a liderança. Fazendo voltas de classificação Mark conseguiu abrir uma boa vantagem para Alonso e Vettel que, aliás, foi punido com um drive through por não respeitar a distância mínima para o Safety Car. O australiano conseguiu manter os pneus mais macios por um bom tempo, transformando isso no seu trunfo para vitória.


Lewis Hamilton acabou abandonando, e conseqüentemente, perdendo a liderança do campeonato para Webber. Jenson Button ainda conseguiu marcar pontos com o oitavo lugar, mas perdeu a vice-liderança. Ótimo desempenho de Vitaly Petrov, da Renault que havia superado Robert Kubica pela primeira vez no ano na classificação de ontem e na corrida, foi agraciado com o quinto lugar. Outro destaque da prova foi Nicolas Hulkenberg que finalizou em sexto, e anda dando mais trabalho para o experiente companheiro de Williams. Pedro de la Rosa, da BMW Sauber marcou seus primeiros pontos no ano em sétimo. Para felicidade de Peter Sauber, Kamui Kobayashi também pontuou, em nono.


Rubens Barrichello que não havia parado com a intervenção do Safety Car, vinha em quinto, mas não conseguiu abrir uma distância razoável para os demais concorrentes, e tendo que fazer uma parada obrigatória para troca de pneus. Faltando 15 voltas para o fim Rubens fez sua parada e retornou em décimo primeiro, atrás de Michael Schumacher. Com pneus novos, Rubens rapidamente alcançou Michael e começou o duelo. O piloto da Mercedes fez de tudo para manter a posição, mas com os pneus novos e um desempenho superior, Barrichello finalmente conseguiu superá-lo no final da reta, mesmo quê, quase acertando o muro forçado pelo ex-companheiro de Ferrari.


Michael Schumacher perdeu o décimo lugar, mas continua se divertindo, conforme Rede Globo. A diversão de hoje foi jogar Rubens Barrichello no muro, mas isso lhe custou dez posições no próximo GP, como punição! O tempo passou, o desempenho mudou, mas a personalidade do alemão continua a mesma.


A Fórmula-1 entra de férias e só retorna no fim desse mês com Mark Webber e a Red Bull mais fortalecidos do que nunca!

Resultado Final:

1°. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault), 1h41min05s571 (70 voltas)
2°. Fernando Alonso (SPA/Ferrari), a 17.8
3°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull Renault), a 19.2
4°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 27.4
5°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 73.1
6°. Nicolas Hulkenberg (GER/Williams Cosworth), a 76.7
7°. Pedro de la Rosa (SPA/BMW Sauber Ferrari), a 1 volta
8°. Jenson Button (ENG/McLaren Mercedes-Benz), a 1 volta
9°. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber Ferrari), a 1 volta
10°. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth), a 1 volta

Não Pontuaram:

11°. Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), a 1 volta
12°. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso Ferrari), a 1 volta
13°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes-Benz), a 1 volta
14°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth), a 3 voltas
15°. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth), a 3 voltas
16°. Timo Glock (GER/Virgin Cosworth), a 3 voltas
17°. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth), a 3 voltas
18°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin Cosworth), a 4 voltas
19°. Sakon Yamamoto (JPN/Hispania Cosworth), a 4 voltas

Não Concluíram/Número de Voltas:

20º. Lewis Hamilton (ENG/McLaren-Mercedes-Benz), 25
21°. Robert Kubica (POL/Renault), 25
22°. Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 17
23°. Adrian Sutil (GER/Force India Mercedes-Benz), 17
24°. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso Ferrari), 2

Melhor Volta:

Sebastian Vettel (GER/Red Bull Renault), 1.22.352 (Volta 70)