Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

A Redação

Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

O blog, na verdade: é de todos.

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dura realidade: Mercedes-Benz.




Com o sucesso estrondoso da Equipe Brawn, Campeã de Pilotos e Construtores em 2009, no qual, a Mercedes já era fornecedora de motores. Os alemães compraram 75,1% das ações do time, e encerraram a sociedade com a McLaren, vendendo suas ações de volta ao time inglês. E assim, o sonho encantado de Ross Brawn durou apenas uma temporada.


A última participação dos alemães com equipe própria foi em 1955, este retorno em 2010 trouxe algumas surpresas e várias decepções também. Como esperado Norbert Haug, homem-forte da Mercedes na F-1 juntou-se ao time. Ross Brawn foi mantido como chefe, já era sabido que o piloto alemão Nico Rosberg já tinha assinado contrato para ser companheiro de Jenson Button.


Mas a repentina saída do atual Campeão para a McLaren não era esperada. Button que já havia procurado a Red Bull, antes de fechar com o time de Ron Dennis. Parece que o piloto inglês previa que o carro de 2010 não seria vencedor, nem mesmo com a chegada da Montadora de Stuttgart.


Abalada com a negativa de Jenson, Ross e Norbert ficaram sem muitas opções no mercado, e para suprir a saída do Campeão com alguém à altura, convenceram o Multi-Campeão Michael Schumacher a sair da aposentadoria de três anos, para desespero de Luca di Montezemolo, e dos ferraristas mundo afora. Montando assim uma nova esquadra alemã!




Os resultados ficaram muito aquém, o W01 não manteve o DNA de antecessor, foi apenas mediano. Ainda sim, teve algum destaque com Nico Rosberg. Michael Schumacher que se apresentou falando que lutaria pelo título, mas deve ter se arrependido na primeira vez que pilotou o carro. Nem as atualizações promovidas no bólido, no decorrer da temporada ajudaram. E restou a equipe Campeã de 2009, o quarto lugar em 2010, sem vitórias. Venceu o duelo contra Renault, pois o segundo piloto do time francês pouco contribuiu.


A pressão por resultados em 2011 está enorme. A Daimler já cobrou publicamente resultados, ou serão os próximos a deixarem a categoria!

  • Posição: 4º
  • Pontos: 214
  • Pódios: 3
  • Voltas na Liderança: 16
  • Nação: Alemanha.


Seus Pilotos:

3. Michael Schumacher.



Uma das maiores decepções do ano. Definitivamente a pior temporada de sua carreira. Voltou criando a expectativa de um oitavo título, mas três anos de inatividade pesaram muito para o Heptacampeão! Um novo regulamento, pneus totalmente diferentes de seu gosto e estilo. Sem testes ilimitados, não pôde aprimorar o bólido ao seu jeito, em um carro que não foi feito para ele, mesmo a equipe efetuando mudanças para ajudá-lo. E ainda teve gente que dizia que ele estava se divertindo! Finalizou o ano próximo de Rosberg, e deixou claro que ainda é um piloto extremamente competitivo, mesmo aos 41 anos. Chegando ao exagero em disputas contra Barrichello, Massa e Heidfeld. Em 2011, veremos se valeu a pena deixar de ser uma unanimidade para os tifosi.

  • Posição: 9º
  • Pontos: 72

4. Nico Rosberg.



Esse calou a boca de muita, mas muita gente mesmo. Só para se ter uma idéia, acumulou quase o dobro de pontos que o companheiro. Previram um massacre, e acertaram, só erraram de quem! Discretamente, Rosberg se impôs na Mercedes, procurou fazer seu trabalho e ignorou Schumacher. Não venceu nenhuma corrida, mas foi o responsável pelos melhores resultados do time no ano. Ganhou respeito e admiração nessa que foi sua melhor temporada. Assim como Kubica, provou que só lhe falta, apenas, um carro vencedor. Vem fortalecido para a próxima temporada, será Rosberg o responsável em reaposentar Schumacher?

  • Posição: 7º
  • Pontos: 142
  • Pódios: 3
  • Voltas na Liderança: 16

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O breve renascimento: Renault.




A Renault terminou 2009 combalida por escândalos e por um campeonato medíocre. A montadora francesa até cogitou abandonar a categoria de vez. Acabou ficando, entretanto, vendeu 75% de suas ações para o até, então, desconhecido Grupo Genii.


Cercado de desconfianças os novos gestores deram continuidade aos trabalhos. Os investidores da Genii conseguiram manter Robert Kubica, que já estava acertado, mas apenas com a montadora. Fecharam acordo com o piloto russo Vitaly Petrov, que trouxe uma verba considerável para o time. Eric Boullier assumiu a direção do time de Enstone.



Resgataram a cor oficial da equipe, o nostálgico amarelo com detalhes pretos. E não é que a equipe se revelou uma das mais gratas surpresas de 2010. Graças a Robert Kubica em sua melhor temporada na categoria.


Com a imagem resgatada, a montadora francesa, que agora sim, se desfez da equipe, vendendo os 25% restantes para a Proton, dona da Lotus Cars. A Renault ainda fará parte do nome da equipe, mas sua participação se resumirá ao fornecimento de motores e de tecnologia, bem como, para outras equipes também. Já que seus motores fizeram os campeões de 2010.


Para 2011, agora sob a tutela do Grupo Genii e da Lotus Cars. Prometem lutar por vitórias, mas só o tempo dirá se essa parceria dará certo. A dupla de pilotos não muda.

  • Posição: 5º
  • Pontos: 163
  • Pódios: 3
  • Melhores Voltas: 2
  • Nação: França.

Seus pilotos:


11. Robert Kubica.



Este polonês elevou a equipe a outro patamar, seu desempenho foi exuberante, um dos destaques da temporada. Conseguiu extrair o máximo de desempenho do R30. Deixou evidente que só lhe falta um carro vencedor para lutar e conquistar um campeonato. Jogou uma pressão danada para seu neófito companheiro.

  • Posição: 8º
  • Pontos: 136
  • Pódios: 3
  • Melhor Volta: 1

12. Vitaly Petrov.


O ano de estréia é sempre difícil, mas com o primeiro piloto russo da história da F-1, foi marcante. Petrov mostrou que é rápido, entretanto foi muito inconstante, errou e bateu consideravelmente. Com relação ao companheiro, foi massacrado. Chegou a ser criticado e cobrado publicamente pelo chefe de sua equipe. Uma pressão até desnecessária, todavia Vitaly teve apresentações convincentes, marcou uma melhor volta e foi muito combativo tanto em atacar como em se defender, Alonso que o diga. Enfim, foi confirmado por mais duas temporadas na equipe que irá suceder a Renault.

  • Posição: 13º
  • Pontos: 27
  • Melhor Volta: 1

Nova transição: Williams Cosworth.


A equipe Williams passa novamente por uma fase de transição. Mudaram os pilotos, e mais uma vez, o fornecedor de motores. Com a saída da Toyota e, conseqüentemente, a de Kazuki Nakajima, que, aliás, Sir Frank Williams não suportava mais o piloto japonês, devido as suas barbeiragens no decorrer da temporada passada. Rubens Barrichello juntou-se ao time de Grove e Nicolas Hulkenberg foi promovido a piloto titular.


A equipe foi ousada, até por uma questão financeira, em assinar contrato com a Cosworth, que retornou à categoria nesta temporada para fornecer propulsores dentro da realidade dos times novatos. Portanto, a turma de Grove foi a única das equipes estabelecidas a contar com a Cosworth.


E foi justamente o motor Cosworth, o principal responsável pelo fraco desempenho do FW 32 no início do campeonato. Mas com o passar das etapas, especialmente, na segunda metade do campeonato, o motor inglês melhorou muito, tanto em potência, como em confiabilidade e consumo. E no desenvolvimento contínuo do chassi, a Williams fez um ótimo trabalho nas atualizações do bólido, ao contrário de outras equipes que contavam com maiores recursos.


E dentro de suas limitações a Williams conseguiu o sexto lugar nos campeonato de construtores, superando a Force India por um ponto, para alegria do nosso amigo Marcos Antônio, do GP Series. Entretanto, a equipe perdeu quatro importantes patrocinadores para 2011, e por isso, teve que abrir mão de Nico Hulkenberg. Para seu lugar chega Pastor Maldonado, acompanhado dos petrodólares da Estatal Venezuelana.

  • Posição: 6º
  • Pontos: 69
  • Pole Position: 1
  • Nação: Inglaterra.


Seus pilotos:




9. Rubens Barrichello

Em sua 18ª temporada na F-1, o brasileiro Rubens Barrichello entrou para a história da categoria ao se tornar o primeiro piloto a superar a barreira dos 300 grandes prêmios. Rubens foi contratado pela Williams para liderar a equipe neste momento de transição. E o brasileiro se saiu bem, virou figura constante no Q3, conseguiu os melhores resultados para o time, em corrida, no ano. Seu ponto alto, conforme ele mesmo foi a ultrapassagem sobre Michael Schumacher no GP da Hungria. E com seu reconhecido trabalho na Williams, Patrick Head e Sir Frank já confirmaram Barrichello em 2011.

  • Posição: 10º
  • Pontos: 47



10. Nicolas Hulkenberg.

Em sua temporada de estréia, este alemão que já era test-driver da equipe inglesa desde 2007, chegou badalado na categoria. Teve altos e baixos no decorrer da temporada, mas deixou claro que mereceu a oportunidade na F-1. Apanhou no começo, mas finalizou a temporada no mesmo ritmo do experiente companheiro. Foi o autor de uma espantosa pole position no GP do Brasil, algo que a equipe não conseguia desde 2005. Mas apesar das boas apresentações, Hulkenberg acabou dispensado da Williams, por questões financeiras. Ainda não tem lugar garantido na próxima temporada.

  • Posição: 14º
  • Pontos: 22
  • Pole Position: 1

domingo, 26 de dezembro de 2010

A volta do suíço ao comando: BMW Sauber Ferrari.


Depois de quatro anos sob domínio da BMW. A temporada de 2010 marcou o retorno de Peter Sauber como chefe e dono da equipe, após a desistência da montadora alemã, que resolveu abandonar a categoria, abruptamente, no final de 2009. E esse retorno não foi fácil, como a BMW não havia inscrito o time de Hinwil para participar da temporada 2010, pois não apareceu nenhum comprador em potencial para o mesmo. Peter Sauber convenceu a cúpula da montadora a lhe reaver o time, mas mesmo assim, teve que aguardar uma permissão oficial da FIA para confirmar a participação da BMW Sauber na temporada deste ano. E por essa indefinição a obtenção de novos acordos com patrocinadores foi quase nula.


Dispondo da verba deixada pela BMW, e de alguns meros patrocínios, Peter Sauber começou a remontar a equipe, foi hábil em trazer o destemido e arrojado piloto japonês Kamui Kobayashi para seu lado. Surpreendentemente, optou pelo espanhol Pedro de la Rosa, experiente piloto de testes, para a segunda vaga, já que o mesmo viria com alguma verba. Como a BMW não quis mais fornecer motores, Peter foi atrás da Ferrari, antiga parceira, para empurrar seus carros em 2010. Nos testes de pré-temporada o então C29 se mostrou rápido, mas era uma incógnita.




As primeiras etapas foram bem frustrantes para Peter Sauber, o mau rendimento do C29 aliado a uma série de quebras no motor, somado com alguns acidentes impediram os pilotos do time de finalizassem as corridas. Após a saída do diretor técnico Willy Rampf que contava com dez anos de casa. Peter Sauber foi certeiro em contratar James Key para substituir Willy. Key chegou à BMW Sauber em meados de Abril, credenciado pelo excelente trabalho nos dois últimos bólidos da Force India. As atualizações promovidas pelo novo diretor técnico no C29 funcionaram e a equipe começou a pontuar regularmente, especialmente, com Kobayashi. Ao mesmo tempo a Force India entrava em declive no mundial.


A equipe terminou a temporada em alta, e em muito, pelas as ótimas atuações do japonês voador. Para 2011, a Sauber que volta a ter seu nome original, assim como as estatísticas, terá como principal patrocinador a gigante mexicana das telecomunicações Telmex. E por influência da organização de Carlos Slim, o piloto mexicano Sergio Pérez foi confirmado como companheiro de Kamui Kobayashi na Sauber-Ferrari, além de outro mexicano Esteban Gutiérrez como terceiro piloto. Agora, com um aporte financeiro garantido para as próximas temporadas, é esperado que o time Hinwil tenha um salto de qualidade a partir 2011, já que, o C30 próximo bólido do time, será o primeiro projeto de James Key inteiramente na Sauber.


  • Posição: 8º
  • Pontos: 44
  • Nação: Suíça.




Seus Pilotos:

22. Pedro da la Rosa

Bastante conceituado como piloto de testes, o espanhol ganhou uma nova chance de piloto titular no regresso de Peter Sauber, que contou com sua experiência para ajudar no desenvolvimento do C29. Pedro conseguiu equilibrar a disputa com Kobayashi nas classificações, mas em ritmo de corrida foi batido, constantemente, pelo japonês que soube contornar melhor as limitações do carro. Claro que De la Rosa foi abalroado em alguns acidentes, e foi o mais prejudicado pelas quebras no motor Ferrari. Entretanto, esses argumentos não conseguiram mantê-lo na equipe após Monza.

  • Posição: 17º
  • Pontos: 6

22. Nick Heidfeld

O alemão chegou para substituir Pedro de la Rosa nas cinco últimas corridas do ano, e foi bem, também não acompanhou o ritmo de Kamui, mas foi mais efetivo. Conseguiu os mesmo seis pontos do espanhol nessa curta e nova passagem pela equipe suíça. Entretanto, não conseguiu um lugar em 2011. Infelizmente, esse ótimo piloto, nunca esteve no lugar certo, na hora certa. Uma pena!

  • Posição: 18º
  • Pontos: 6


23. Kamui Kobayashi

Esse jovem japonês foi abraçado pelo macaco velho, Peter Sauber, credenciado pelas excelentes atuações nas duas últimas provas de 2009, pela extinta Toyota. Após um início difícil, onde passou a ser contestado com alguns erros e muitas quebras, Kamui foi evoluindo de rendimento, assim, como o C29. Suas atuações movidas por muito arrojo e determinação, alçaram Kobayashi a novo ídolo da F-1. Seu jeito simpático e cheio de humor fora das pistas contrasta com a agressividade e empenho nas ultrapassagens, vide Valência e Suzuka. Terminou 2010 como um dos destaques, e os que apostaram nele, se deram bem, agradece Peter Sauber!

  • Posição: 12º
  • Pontos: 32

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Lotus Cars versus Team Lotus.


Interessante a repercussão causada mundo do automobilismo pela disputa dos direitos de uso da marca Lotus na Fórmula-1. A lendária equipe fundada por Anthony Colin Bruce Chapman no final da década de 50, e que passou 16 anos fora da F-1, reapareceu em 2010, através de um acordo envolvendo Tony Fernandes, a Litespeed que foi uma das escolhidas para correr na F-1, na seleção feita pela FIA em 2009, a Proton dona da Lotus Cars, a família Chapman, além de David Hunt dono da marca Team Lotus.


Chamada de Lotus Racing nesta temporada, a equipe “herdou” com o consentimento de todos os interessados, os números, dados e as estatísticas do Team Lotus na categoria. A equipe fez uma temporada honesta, dentro de suas limitações. Liderada por Tony Fernandes que, aliás, soube aproveitar as oportunidades proporcionadas pelo impacto causado no retorno da marca Lotus. Angariou bons patrocínios, fechou ótimas parcerias e ganhou a simpatia e admiração do público, além dos fãs da marca mundo afora. Foi muito inteligente ao negociar com David Hunt a compra do Team Lotus, se tornado dono do legado histórico de Chapman, passando a ter todos os direitos sobre o símbolo original.


Mas diante do sucesso de Tony Fernandes, a Proton dona da Lotus Cars e agora ex-parceira de Fernandes “cresceu o olho” e entrou na justiça reivindicando total direito sobre o uso do nome Lotus. Entretanto, como é de domínio público, a Lotus Cars e a Team Lotus sempre foram independentes, ou seja, uma não tem nada a haver com a outra. Colin Chapman fez isso caso uma das empresas tivesse problemas ou fechasse, assim, uma não interferiria na outra. Daí toda essa confusão.


A Proton tentou por diversas vezes comprar a Team Lotus de David Hunt, irmão do campeão de James Hunt. David sempre se negou a vender a marca para a montadora malaia, impedido assim que ela unificasse as marcas. Todavia cedeu as investidas de Tony Fernandes, mas com uma condição, que o malaio nunca negocie a Team Lotus com a Proton, caso contrário, Hunt reassume os direitos.


Diante disso, e, enquanto nenhuma decisão da justiça for tomada. Podemos ver sim, duas Equipes Lotus no Campeonato Mundial de Fórmula-1 em 2011. Pois a Proton rompeu com Tony Fernandes e Mike Gascoyne. Fazendo a Lotus Cars através de Danny Bahar, tornar-se sócia e patrocinadora da ex-Equipe Renault, unindo-se ao Grupo Genii.


Portanto, para efeitos estatísticos, ficaria assim, a Team Lotus de Tony Fernandes não muda nada, e manteria seus números e dados históricos. Já a Lotus Cars de Danny Bahar, ou fica apenas como principal sponsor, ou seja, Lotus Renault Gran Prix, mas mantendo o time oficial como Renault, bem como seu histórico, a exemplo que fez Genii esse ano, mesmo que a montadora francesa não tenha mais nenhum vínculo com a equipe, ficando apenas como parceira técnica e fornecedora de motores. Ou lança realmente a Lotus Gran Prix, tornando-se uma equipe estreante em 2011, sem nenhum laço com a Team Lotus. Como a Cosworth quando foi vendida pela Ford.


Para complicar um pouco mais, ambas as equipes terão o mesmo fornecedor de motores. Então, teremos Team Lotus Renault e Lotus Renault Gran Prix. Não faço idéia como a FIA e a FOM vão fazer para diferenciar as duas, ou até mesmo se vão permitir que isso aconteça em 2011.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Do ótimo começo, à queda no final: Force India Mercedes-Benz.


Depois que fechou parceria técnica com a Mercedes-Benz e com a McLaren, a partir de 2009, o time de Vijay Mallya vinha em franca ascensão desde a temporada passada, quando conseguiram pole, melhor volta e pódio em sua segunda temporada na categoria.


E o time indiano começou muito bem 2010, com um carro bem acertado e rápido, freqüentando o Q3 regularmente, e marcando pontos com seus dois pilotos. Entretanto, a Force India teve vários problemas fora das pistas, que resultaram na queda de rendimento do meio da temporada para o final.


Vijay Mallya esteve envolto com problemas tributários na Inglaterra, além de uma batalha judicial contra Aerolab e Mike Gascoyne ex-diretor da equipe, pela qual, Mallya perdeu. A Force India ainda foi indiciada por quebra de contrato com alguns pilotos.


Devido aos bons rendimentos na temporada passada, e no início desta, seus profissionais se valorizaram, e passaram a receber propostas de outros times da F-1. E na demorou muito para o talentoso James Key, diretor técnico e responsável pelo projeto dos carros do time indiano fosse para o lado de Peter Sauber, antes do meio da temporada. Sem contar, outros três renomados profissionais que deixaram a Force India para trabalhar com Mike Gascoyne na Lotus Racing, no decorrer da temporada de 2010.


Com isso o time não conseguiu mais desenvolver o bólido adequadamente, o desempenho do carro retrocedeu. Tanto que acabou sendo alcançada e superada pela Williams na tabela de construtores. Apesar dos pesares, a Force India teve um ano razoável, e se solucionar seus problemas internos e externos promete dar trabalho em 2011, visto que atualmente seus cockpits são cobiçados por vários pilotos.

  • Posição: 7º
  • Pontos: 68
  • Nação: Índia

Seus Pilotos.


14. Adrian Sutil


O alemão esteve mais centrado em 2010, apresentou bons rendimentos enquanto o carro esteve bem. Foi forte nas classificações e evoluiu no ritmo de corrida, superando seu companheiro até com certa facilidade, ou seja, se valorizou, até teve torcida para sua ida para uma equipe de ponta, algo que ele almeja muito, apesar do time indiano estar de bom tamanho para o mesmo. Entretanto, apesar de ter errado menos em 2010, Sutil teve algumas aparições sofríveis, no GP da Coreia do Sul, por exemplo, foi uma das piores apresentações de sua vida. Deve permanecer na equipe em 2011.


  • Posição: 11º
  • Pontos: 47


15. Vitantonio Liuzzi


O italiano teve uma nova chance em 2010, como piloto titular. Apresentou-se bem no início do campeonato, especialmente, nas duas primeiras etapas Bahrein e Austrália, respectivamente, depois só voltou a aparecer com um bom resultado na Coreia do Sul. Foi sumariamente batido por Adrian nas classificações e não obteve nem metade dos pontos que o companheiro conseguiu no ano. Esperava-se mais de Liuzzi! Tem contrato assinado para 2011, com opção de mais um, com a equipe indiana, mas devido ao seu fraco desempenho nesta temporada, aliada aos cortejos de outros pilotos por sua vaga, corre o risco de ficar de fora.


  • Posição: 15º
  • Pontos: 21

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A sina continua: Toro Rosso Ferrari.


Se Red Bull te dá asas, as da Toro Rosso foram devidamente cortadas ao final da temporada de 2008. As saídas de Sebastian Vettel, e principalmente, de Gerhard Berger enfraqueceram demais o time (que terminou àquela temporada como sensação), isso somado à falta de investimentos, além da verba cada vez menor vinda da matriz.


Em 2009, o time de Faenza amargou o ultimo lugar, em 2010 repetiu o feito, isso se desconsiderarmos as novatas, claro! Enquanto a Red Bull Racing ganhou tudo que podia nesse ano, a filial continuou com apresentações sofríveis. 2010 marcou a primeira temporada da equipe como construtor independente, ou seja, o projeto do STR-05 não contou com a assinatura da Red Bull Technology.


Um dos motivos para o fraco desempenho da equipe como um todo. Para se ter uma idéia, a Toro só conseguiu estrear o F-duct faltando cinco corridas para acabar o campeonato, além de ser um recurso que será proibido na próxima temporada, do que adiantou?


Com a saída de Berger, a equipe ficou aos cuidados de Franz Tost, que não é nenhum líder, muito menos um lorde. Sob sua administração a equipe, que, fundada com objetivo de revelar promessas para o automobilismo, usando o programa de jovens talentos da Red Bull. Entretanto, a Toro Rosso tem se especializado mesmo em descontinuar carreiras na F-1.


Já há uma boa lista de pilotos “queimados” por Tost. Os principais foram Scott Speed e Sebastien Bourdais que, aliás, foram cobrados e criticados abertamente na imprensa pelo austríaco, assim como os outros que tiveram a infelicidade de passar por lá, mesmo sem ter a disposição um bom equipamento, ou seja, se algo deu errado na corrida, a culpa é única e exclusivamente dos pilotos. Altamente motivador correr para eles!


As coisas não devem mudar muito em 2011, enquanto for de propriedade da Red Bull e Franz Tost estiver no comando do time, a Toro Rosso seguirá sua sina.

  • Posição: 9º
  • Pontos: 13
  • Voltas na liderança: 1
  • Nação: Itália

Seus pilotos:


16. Sebastien Buemi


Protegido de Tost em 2009, Buemi começa a sentir o veneno do chefe, está passando pela mesma situação que Bourdais viveu na equipe, críticas e comparações negativas com o companheiro. No duelo com Alguersuari venceu nas classificações e nos pontos, mas nas corridas foi mais discreto que o espanhol. Terá a sombra de Daniel Ricciardo, confirmado como terceiro piloto do time na próxima temporada. O recado já foi dado por Tost, se não agradar...


  • Posição: 16º
  • Pontos: 8
  • Voltas na liderança: 1
  • Nacionalidade: Suíço.



17. Jaime Alguersuari.


Depois de substituir Bourdais no meio da temporada passada, Jaime em sua primeira temporada completa, saiu-se relativamente bem em pistas que ainda não conhecia. O duelo com Schumacher, na Austrália foi seu ponto alta no início do ano. Perdeu nas classificações e ficou atrás do suíço na tabela, mas foi muito mais brigador nas corridas, até com o carro. Assim como o companheiro já se candidatou a vaga de Mark Webber na matriz, e nesse quesito Alguersuari parte na frente. É o atual queridinho do chefe, mas até quando?


  • Posição: 19º
  • Pontos: 5
  • Nacionalidade: Espanhol.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Campeonatos... Falta o de motores!


A Fórmula-1 sempre exaltou o Campeão de pilotos, mesmo com o surgimento do campeonato de Construtores, que passou a vigorar a partir de 1958, este, sempre ficou em segundo plano. Vide a maior comemoração que a Red Bull fez com o título de Sebastian Vettel, em Abu Dhabi, com relação ao próprio título de Construtores que foi assegurado time austríaco antecipadamente no Brasil.

Interessante notar, como esse ano, isso ficou mais claro. O foco principal é pelo o título de pilotos, e o de Construtores é tido apenas como uma conseqüência. Em recente declaração do novo chefe da Porsche, Matthias Mueller, questionado sobre a possibilidade da entrada do Grupo Volkswagen-Porsche na categoria, o mesmo fez referência a esse assunto.


“A F-1 é um campeonato mundial de pilotos, com um foco nos patrocinadores e nas montadoras apenas secundário. Para nós, é uma clara desvantagem. A segunda desvantagem para um investimento a longo prazo é a incerteza das regras no futuro”


E para mudar esse panorama, bem que Fórmula-1 poderia promover também um campeonato de motores, como forma de atrair novos fornecedores de unidades de força, além de mais patrocinadores e mudar esse quadro de apenas quatro fabricantes. O atual regulamento que congelou o desenvolvimento dos motores também emperra a possível entrada de novas empresas.


E as novas regras dos motores a serem implantadas em 2013, visando maior economia de combustível e com apelo ambiental, conforme o nosso amigo Marcelonso, do Blog do Marcelo.


Um Campeonato de motores até já foi cogitado por Bernie Ecclestone, dono da FOM, tempos atrás, quando as montadoras começaram a investir maciçamente na categoria, mas logo a idéia foi deixada de lado. Um novo campeonato geraria mais premiações em dinheiro por parte da FOM, e conhecendo Bernie...


Em 2010, através da Red Bull, a francesa Renault assegurou os títulos de Construtores e Pilotos. Sendo sua 9º conquista de Construtores e a 8º de Pilotos. Mas, se já houvesse um campeonato de motores a campeã da temporada 2010 teria sido a alemã Mercedes-Benz que marcou mais pontos com as três equipes que competiram com seus propulsores.


McLaren, Mercedes e Force India finalizam em 2º, 4º e 7º respectivamente. A Renault contou apenas com duas equipes Red Bull e Renault, 1º e 5º lugares respectivamente. A Ferrari somou pontos com BMW Sauber e Toro Rosso, 3º, 8º e 9º lugares respectivos. A Cosworth só pontuou com a Equipe Williams que terminou o campeonato em 6º. Eis a pontuação abaixo:


  1. Mercedes-Benz (GER); 736 Pontos
  2. Renault (FRA); 661
  3. Ferrari (ITA); 453
  4. Cosworth (ENG); 69


A Porsche já deu seu recado, resta a FOM e a FIA se unirem para atrair mais montadoras, não para montar equipes como aconteceu nesta década, mas para fornecimento de motores e novas tecnologias.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Todos iguais no fornecimento de motores.


A Fórmula-1 terá um grid bem equilibrado, quanto ao atendimento, no fornecimento de motores para as equipes na próxima temporada. Com o anúncio de Tony Fernandes, confirmando que sua equipe deixa de receber os propulsores da Cosworth e passa a ser impulsionada pelos motores franceses da Renault em 2011.


Com isso, as quatro fornecedoras atuais: Mercedes-Benz; Renault; Ferrari e Cosworth terão 25% do grid cada, ou seja, cada fabricante será representado por três equipes.


RENAULT:

  1. Red Bull;
  2. Renault (Genii);
  3. Lotus (Air Asia);

MERCEDES-BENZ:

  1. McLaren;
  2. Force India;
  3. Mercedes GP

FERRARI:

  1. Toro Rosso;
  2. Sauber;
  3. Ferrari;

COSWORTH:

  1. Williams;
  2. Hispania;
  3. Marrusia Virgin;

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A revolução que resultou no último lugar: Virgin Cosworth.


A Virgin foi o primeiro time, dentre as novatas, a apresentar a seu bólido, em fevereiro. O VR-01, aclamado como revolucionário por ser o primeiro carro na categoria totalmente projetado digitalmente, sem o auxílio de testes em túneis de vento — apenas com Dinâmica de Fluido Computacional, o CFD.


A meta da equipe para essa temporada de estréia seria ser a melhor das estreantes, mas sua ousadia valeu apenas o último lugar. A Virgin teve vários problemas de confiabilidade já nos testes de pré-temporada, além de sofrer com a falta de peças de reposição.


No início da temporada os engenheiros do time, chefiados por Nick Wirth, perceberam que o carro não tinha um tanque grande o suficiente para armazenar o combustível necessário para terminar um Grande Prêmio. Uma nova versão do carro ficou prevista para estrear na fase européia do mundial com melhorias e o problema do tanque em questão solucionado.


Ainda sim, a equipe de Richard Branson conseguiu finalizar a etapa da Malásia, com Lucas do Grassi se arrastando pela pista, já que, orientado pelos engenheiros, poupava o máximo de combustível para conseguir terminar a corrida.


O carro em si não era tão lento como a Hispania, e, ia até bem nas classificações e na corrida chegava ao mesmo nível da Lotus, mas sua fragilidade era evidente. Foram dezessete abandonos, principalmente por problemas hidráulicos, na suspensão e no fatídico câmbio. E esse foi o principal fator para equipe inglesa acabar em último lugar no campeonato de Construtores.


A equipe já está confirmada para a próxima temporada, e aguarda-se uma evolução na confiabilidade do projeto que seguirá a ser feito no CFD, todavia, a equipe manteve o mesmo fornecedor do câmbio, que apresentou diversos problemas esse ano, e não só com a Virgin. Com a Marrusia Motors assumindo o controle acionário do time, esperam-se mais investimentos. A Cosworth segue como fornecedora do motor.

  • Posição: 12º
  • Nação: Inglaterra.

Seus pilotos:


24. Timo Glock


Devido às limitações do carro, Timo Glock até que fez uma boa temporada, as classificações foram seu ponto forte, brigando diretamente com os pilotos da Lotus, mas foi o mais prejudicado com a fragilidade do carro. E por ter terminado menos corridas terminou o campeonato atrás do companheiro. O alemão é único piloto confirmado na Marrusia Virgin em 2011.

  • Posição: 25º
  • Nacionalidade: Alemão.


25. Lucas di Grassi



Finalmente teve sua chance na categoria, mas enfrentou muitas dificuldades no seu ano de estréia. E não pôde mostrar todo seu potencial. Levou um baile de Glock nas classificações. Entretanto, nem sempre dispunha do mesmo equipamento que o companheiro, mesmo assim, conseguiu ser mais constante nas corridas, e por isso terminou o campeonato uma posição à frente do companheiro. Ainda não está confirmado em 2011.

  • Posição: 24º
  • Nacionalidade: Brasileiro

sábado, 27 de novembro de 2010

A inferior, mas não a última: Hispania Cosworth.


A temporada da Hispania foi bastante sofrível, teve de longe o carro mais lento e defasado do grid. Após o rompimento com a fabricante italiana Dallara, que assinou o projeto logo no início do campeonato, o bólido do time não teve nenhuma atualização durante toda temporada. Lembrando que o time espanhol não chegou nem a participar dos testes de pré-temporada devido às incertezas burocráticas e financeiras com o ex-dono Adrian Campos.


A equipe foi montada às pressas para correr no Bahrein, onde fez seu primeiro shakedown nos treinos livres da sexta-feira. O time de José Ramon Carabante começou a temporada com dois pilotos igualmente estreantes: Karum Chandhok e Bruno Senna. No decorrer das etapas promoveu um rodízio entre os pilotos com as chegadas de Sakon Yamamoto e de Christian Klien. Sendo que o brasileiro foi que mais participou dos grandes prêmios. Bruno também conseguiu a melhor posição de largada do time com um 18º no GP da Bélgica.


Os quatro pilotos pouco puderam fazer, além de tentar levar o carro até o fim das provas. Os problemas mecânicos e financeiros acompanharam o time comandado por Colin Kolles do início ao fim do campeonato. Foram 12 abandonos por quebras mecânicas e 3 por acidentes ou colisões. Entretanto, conseguiram terminar na frente da Virgin no campeonato, por terem finalizado mais corridas no 14º lugar. Foram três no total com Karum Chandhok na Austrália e Mônaco, e com Bruno Senna na Coreia do Sul.


Ficou claro que o principal objetivo da equipe era conseguir sobreviver em 2010, e conseguiram. Mas para correr na próxima temporada a Hispania ainda vive de incertezas. O acordo salvador com a Toyota, ao que parece, foi tudo por água abaixo, por falta de pagamento dos espanhóis. Enganei-me quanto à benevolência dos japoneses.


Para 2011, pelo menos, a Hispania já tem um acordo com a Williams para receber as caixas de câmbio e vão continuar com a Cosworth como fornecedora de motores, agora só falta dinheiro, o carro, os pneus, os patrocinadores, os investidores, os pilotos pagantes...

  • Posição: 11º
  • Nação: Espanha.
  • Numeração: 20 e 21.

Seus pilotos:


Karum Chandhok.
  • Posição: 22º
  • Nacionalidade: Indiano
  • Participações em 2010: 10
Bruno Senna.
  • Posição: 23º
  • Nacionalidade: Brasileiro
  • Participações em 2010: 18
Sakon Yamamoto.
  • Posição: 26º
  • Nacionalidade: Japonês
  • Participações em 2010: 7
Christian Klien.
  • Posição: 27º
  • Nacionalidade: Austríaco
  • Participações em 2010: 3

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A menos pior: Lotus Cosworth.


Não houve surpresas quanto ao desempenho das equipes que estrearam nessa temporada, simplesmente só andaram lá atrás. A então, Lotus Racing foi que se saiu melhor entre as novatas. Terminando o campeonato na décima posição, e como bônus receberá uma boa quantia da FOM, que acaba sendo uma providencial ajuda para custear a próxima temporada.


A equipe do projetista Mike Gascoyne sofreu com constantes problemas mecânicos, principalmente no câmbio, mas ainda sim, conseguiram superar Virgin e Hispania. Seus pilotos praticamente monopolizaram a décima fila nas classificações. Heikki Kovalainen se saiu melhor nas corridas, até porque, quebrou menos. Já Jarno Trulli foi melhor nas classificações.


Tony Fernandes planejou e executou um bom trabalho na primeira temporada do time, e conseguiu angariar mais alguns patrocinadores no decorrer do ano. A opção por trazer lendária marca Lotus de volta, foi uma bela jogada de marketing. E todos do time se esforçaram para honrá-la. Agora vai decidir na justiça com a Proton se continuará a se chamar Lotus Racing ou Team Lotus ou nenhum dos dois!


Posição: 10º
Pontos: 0
Nação: Inglaterra/Malásia.


Pilotos:


18. Jarno Trulli.

Posição: 21º

Pontos: 0

Nacionalidade: Italiano


19. Heikki Kovalainen.

Posição: 20º
Pontos: 0
Nacionalidade: Finlandês

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Campeã: Red Bull Renault


A temporada da equipe austríaca, chefiada por Christian Horner, foi bem movimenta dentro e fora das pistas. O bólido da equipe, o aclamado RB6 de Adrian Newey, foi de longe o melhor carro do ano, mas devido aos erros individuais de seus pilotos e de algumas quebras em momentos pontuais do campeonato, quase, colocaram tudo a perder.


Entretanto, o maior desafio da cúpula da Red Bull nesta temporada, foi gerenciar a disputa interna entre seus pilotos: Sebastian Vettel e Mark Webber. Assumiram os riscos, e no fim das contas deu tudo certo para o time de Dietrich Mateschitz. Campeã de Construtores no Brasil e de pilotos em Abu Dhabi. E dizem que é só o começo...


Posição: 1º
Pontos: 498

Poles: 15

Melhores Voltas: 6
Vitórias: 9

Pódios: 20

Dobradinhas: 4

Voltas na liderança: 699
Nação: Áustria




Sobre seus pilotos:



5. Sebastian Vettel:

Como Campeão da temporada, Sebastian Vettel foi coroado o melhor piloto do ano, pois soube aproveitar o excelente equipamento que tinham em mãos, além da preferência da equipe e da mídia. Entretanto, um campeonato que parecia fácil para o jovem alemão tornou-se um sufoco. Por diversas vezes alternou momentos de domínio absoluto, com erros grosseiros, mas em compensação foi o piloto mais prejudicado por quebras mecânicas.

Em certo momento pareceu se perder no excesso de elogios que recebe desde que chegou a F-1. As lições tiradas após o GP da Bélgica foram de grande valia, e a partir daí, não deu mais chances para seu companheiro. Dando motivo e razão para equipe não priorizar nenhum dos dois com o tal do jogo de equipe. E se não fosse uma quebra de motor no GP da Coreia do Sul, Vettel teria vencido as últimas quatro corridas do ano.

Posição: 1º
Pontos: 256
Poles: 10

Melhores Voltas: 3

Vitórias: 5

Pódios: 10

Voltas na liderança: 382

Nacionalidade: Alemão.



6. Mark Webber:

Contestado na equipe e na categoria, Mark Webber começou a temporada apagado, iniciou-se até uma campanha implícita no meio de aposenta Webber. Mas, para surpresa de todos, o australiano resolveu pilotar, e muito. Com duas vitórias seguidas e avassaladoras na Espanha, e principalmente em Mônaco. Mark se firmou como serio candidato ao título.

Conseguiu atrair para si a torcida e a simpatia do público após os obstáculos que teve com Vettel na Turquia, e principalmente na Inglaterra sobre o favorecimento da Red Bull ao alemão na atualização da asa dianteira. Aliás, sua vitória em Silverstone foi seu ponto alto na temporada, após a vitória soltou no rádio a emblemática frase “Nada mal para um segundo piloto”.

Ainda venceu na Hungria, mas depois do GP da Bélgica não conseguiu mais manter o ritmo, sendo superado por Sebastian nas etapas seguintes. Era o líder do campeonato no GP da Coreia do Sul quando errou, abandonou a corrida e a liderança. Pressionado, não se ajudou na decisão. Finalizou a temporada da mesma maneira que começou.

Posição: 3º
Pontos: 242
Poles: 5
Melhores voltas: 3
Vitórias: 4
Pódios: 10

Voltas na liderança: 317
Nacionalidade: Australiano.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Motores: Dados e números em 2010.


Pole Position:

Renault (FRA); 15
Ferrari (ITA); 2
Mercedes-Benz (GER); 1
Cosworth (ENG); 1


Melhor Volta:

Renault (FRA); 8
Mercedes-Benz (GER); 6
Ferrari (ITA); 5


Vitória:

Renault (FRA); 9
Mercedes-Benz (GER); 5
Ferrari (ITA); 5


Pódio:

Renault (FRA); 23
Mercedes-Benz (GER); 19
Ferrari (ITA); 15

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Construtores: Dados e números em 2010.


Pole Position:

  1. Red Bull (AUT); 15
  2. Ferrari (ITA); 2
  3. McLaren (ENG); 1
  4. Williams (ENG); 1


Melhor Volta:

  1. Red Bull (AUT); 6
  2. McLaren (ENG); 6
  3. Ferrari (ITA); 5
  4. Renault (FRA); 2


Vitória:

  1. Red Bull (AUT); 9
  2. McLaren (ENG); 5
  3. Ferrari (ITA); 5

Pódio:

  1. Red Bull (AUT); 20
  2. McLaren (ENG); 16
  3. Ferrari (ITA); 15
  4. Mercedes-Benz (GER); 3
  5. Renault (FRA); 3

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pilotos: Dados e números em 2010.


Pole Position:

  1. Sebastian Vettel (GER/Red Bull); 10
  2. Mark Webber (AUS/Red Bull); 5
  3. Fernando Alonso (SPA/Ferrari); 2
  4. Lewis Hamilton (ENG/McLaren); 1
  5. Nicolas Hulkenberg (GER/Williams); 1


Melhor Volta:

  1. Fernando Alonso (SPA/Ferrari); 5
  2. Lewis Hamilton (ENG/McLaren); 5
  3. Sebastian Vettel (GER/Red Bull); 3
  4. Mark Webber (AUS/Red Bull); 3
  5. Jenson Button (ENG/McLaren); 1
  6. Robert Kubica (POL/Renault); 1
  7. Vitaly Petrov (RUS/Renault); 1


Vitória:

  1. Sebastian Vettel (GER/Red Bull); 5
  2. Fernando Alonso (SPA/Ferrari); 5
  3. Mark Webber (AUS/Red Bull); 4
  4. Lewis Hamilton (ENG/McLaren); 3
  5. Jenson Button (ENG/McLaren); 2


Pódio:

  1. Sebastian Vettel (GER/Red Bull); 10
  2. Fernando Alonso (SPA/Ferrari); 10
  3. Mark Webber (AUS/Red Bull); 10
  4. Lewis Hamilton (ENG/McLaren); 9
  5. Jenson Button (ENG/McLaren); 7
  6. Felipe Massa (BRA/Ferrari); 5
  7. Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz); 3
  8. Robert Kubica (POL/Renault); 3

sábado, 20 de novembro de 2010

Pirelli aprovada.


No último dia de testes em Abu Dhabi, com os novos pneus da Pirelli, encerraram-se os trabalhos das equipes em 2010 na pista. Em Yas Marina, as equipes aproveitaram ao máximo, deram varias voltas e coletaram o maior número de informações possíveis. Daqui por diante, os times trabalharão nas fábricas, túneis de vento e nos simuladores.


Os resultados dos primeiros testes coletivos com os pneus da marca italiana foram satisfatórios. Para a grande maioria dos pilotos a impressão foi positiva. Conforme Paul Hembery, diretor esportivo da Pirelli, “Os pilotos gostaram, especialmente, do desempenho de nosso pneu dianteiro, que é uma área na qual trabalhamos consideravelmente. Esse foi um de nossos objetivos e estou contente que conseguimos atingí-lo."


Durante esses dois dias, foi dado ênfase nos pneus médios e macios, pelo qual, os engenheiros da Pirelli relataram que tiveram bons resultados com ambos, especialmente em termos de desgaste.


A Ferrari liderou os dois dias de testes, primeiro com Felipe Massa e hoje com Fernando Alonso. Mas, isso pouco serve de parâmetro, pois o regulamento de 2011 trará mudanças importantes, como a proibição do difusor duplo e do F-duct, além da adoção de uma asa traseira móvel e a volta do KERS.


Agora é aguardar pelo início da pré-temporada em fevereiro, já com os novos carros de 2011. No entanto, a Pirelli ainda fará mais duas sessões de testes privados em dezembro, no Bahrein, e outra em janeiro na Europa.


Resultados:

1º. Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 1.40.529 (105 voltas)
2º. Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 1.40.825 (66)
3º. Rubens Barrichello (BRA/Williams), 1.41.294 (100)
4º. Robert Kubica (POL/Renault), 1.41.614 (91)
5º.
Gary Paffett (ENG/McLaren), 1.41.622 (46)
6º. Oliver Turvey (ENG/McLaren), 1.41.740 (30)
7º. Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 1.41.757 (74)
8º. Paul di Resta (SCT/Force India), 1.41.869 (35)
9º. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber), 1.42.110 (43)
10º. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 1.42.145 (97)
11º.
Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 1.42.416 (46)
12º. Sérgio Perez (MEX/BMW Sauber), 1.42.777 (46)
13º. Jarno Trulli (ITA/Lotus), 1.44.839 (44)
14º. Pastor Maldonado (VEN/Hispania), 1.44.768 (65)
15º.
Timo Glock (GER/Virgin), 1.44.783 (82)



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pirelli toma posse.


Oficialmente a Pirelli, assumiu hoje, o posto de nova fornecedora de pneus da Fórmula-1. Com início dos testes, ainda em Abu Dhabi, as equipes tiveram os primeiros contatos com a borracha italiana, e assim, começam as coletas de dados, visando adequar os projetos dos bólidos de 2011 as características dos novos compostos.


Vale lembrar que quase todas as equipes já estão com seus projetos de 2011 bem adiantados, e, até então, tinham conhecimentos apenas “teóricos” sobre os pneus da Pirelli.


No primeiro dia de testes Felipe Massa, da Ferrari, foi líder seguido pelo Campeão Sebastian Vettel, da Red Bull. Os tempos ficaram muito próximos em comparação com os da Bridgestone, mas poucas conclusões se deve tirar. Entretanto, isso demonstra que a Pirelli fez um bom trabalho.


A primeira impressão de Felipe Massa, Sebastian Vettel e Kamui Kobayashi foi positiva, mas Nico Rosberg, da Mercedes não teve o mesmo entendimento de seus colegas, e prevê dificuldades para seu time.


E assim começa a pré-temporada de 2011...


1º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1.40.170 (94 voltas)
2º. Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 1.40.500 (77)
3º. Gary Paffett (ENG/McLaren), 1.40.874 (94)
4º. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber), 1.40.950 (83)
5º. Robert Kubica (POL/Renault), 1.41.032 (39)
6º. Rubens Barrichello (BRA/Williams), 1.41.425 (91)
7º. Paul di Resta (SCT/Force India), 1.41.615 (20)
8º. Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 1.41.778 (81)
9º. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 1.42.019 (71)
10º. Adrian Sutil (GER/Force India), 1.42.859 (20)
11º. Timo Glock (GER/Virgin), 1.44.124 (78)
12º. Heikki Kovalainen (FIN/ Lotus), 1.44.686 (88)
13º. Pastor Maldonado (VEN/Hispania), 1.45.728 (83)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um até breve, Bridgestone.


Com o fim da temporada de 2010, dar-se início aos processos de mudanças e preparativos para uma nova temporada. Desde 2007 a Fórmula-1 tem passado por sistemáticas mudanças em seu regulamento técnico, conforme alguns exemplos abaixo.


• 2007: a categoria virou novamente monomarca, no quesito pneus, com a saída da Michelin e a manutenção da Bridgestone.

• 2008: o fim do controle de tração.

• 2009: a volta dos pneus slicks, e toda a aerodinâmica dos carros profundamente revisada.

• 2010: Fim do reabastecimento.


E em 2011, também teremos mais uma importante mudança, e até o momento, uma verdadeira incógnita. A mudança da fornecedora de pneus: sai a Bridgestone, que cede seu lugar para a italiana Pirelli.


Este campeonato de 2010 encerra a passagem vitoriosa da fabricante de pneus japonesa Bridgestone, que por 14 temporadas forneceu pneus para as equipes de F-1.


Os japoneses entraram de forma definitiva em 1997, concorrendo e quebrando o monopólio da até então absoluta Goodyear. Nessa primeira temporada, fecharam acordo de fornecimento efetivo para quatro equipes: Arrows, Stewart, Prost e Minardi, além da Lola que abandonou o campeonato logo no começo.


Em 1998 passaram a fornecer pneus para duas grandes equipes: McLaren e Benetton. E foi com o time de Ron Dennis que a Bridgestone obteve sua primeira vitória, com Mika Hakkinen, no GP da Austrália, e posteriormente, a conquista de seu primeiro título na categoria nesse mesmo ano.


Em 1999 e 2000 se firmou como a única fornecedora de pneus da F-1, até a chegada da Michelin em 2001. Dando início a “guerra dos pneus” entre as duas marcas. Nesse período os japoneses firmaram uma parceria quase umbilical com a Ferrari, que resultou no domínio de Michael Schumacher e do time italiano até 2004. Ano passado, um dos diretores da Bridgestone deu uma declaração confirmando, que, nessa época, todos os pneus dianteiros fabricados por eles eram para atender o estilo de pilotagem de Michael Schumacher...


Em 2007, a empresa fundada por Shojiro Ishibashi voltou a ser a única marca de pneus na Fórmula-1. Entretanto, com o final da temporada de 2010, chegou à vez dos japoneses darem um tempo. Em sua história na F-1, a Bridgestone participou de 244 grandes prêmios, conquistando 175 vitórias, 168 poles positions, 170 melhores voltas e 11 títulos mundiais.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Classificação dos Campeonatos 19/19.


PILOTOS:

1°) Sebastian Vettel (GER/Red Bull), 256 Pontos
2°) Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 252
3°) Mark Webber (AUS/Red Bull), 242
4°) Lewis Hamilton (ENG/McLaren), 240
5°) Jenson Button (ENG/McLaren), 214
6°) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 144
7°) Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 142
8°) Robert Kubica (POL/Renault), 136
9°) Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 72
10°) Rubens Barrichello (BRA/Williams), 47
11º) Adrian Sutil (GER/Force India), 47
12º) Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber), 32
13º) Vitaly Petrov (RUS/Renault), 27
14º) Nico Hulkenberg (GER/Williams), 22
15º) Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 21
16º) Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso), 8
17º) Pedro de la Rosa (SPA/BMW Sauber), 6
18º) Nick Heidfeld (GER/BMW Sauber), 6
19º) Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso), 5
20º) Heikki Kovalainen (FIN/Lotus), 0
21º) Jarno Trulli (ITA/Lotus), 0
22º) Karum Chandhok (IND/Hispania), 0
23º) Bruno Senna (BRA/Hispania), 0
24º) Lucas di Grassi (BRA/Virgin), 0
25º) Timo Glock (GER/Virgin), 0
26º) Sakon Yamamoto (JPN/Hispania), 0
27º) Christian Klien (AUT/Hispania), 0

CONSTRUTORES:

1º) Red Bull Renault (AUT), 498 Pontos
2º) McLaren Mercedes-Benz (ENG), 454
3º) Ferrari (ITA), 396
4º) Mercedes-Benz (GER), 214
5º) Renault (FRA), 163
6º) Williams Cosworth (ENG), 69
7º) Force India Mercedes-Benz (IND), 68
8º) BMW Sauber Ferrari (SWI), 44
9º) Toro Rosso Ferrari (ITA), 13
10º) Lotus Cosworth (ENG), 0
11º) Hispania Cosworth (SPA), 0
12º) Virgin Cosworth (ENG), 0

DADOS E NÚMEROS:

• 452º Pódio da Equipe McLaren
• 175ª Pole Position do Motor Renault
• 143ª Melhor Volta da Equipe McLaren
• 130ª Vitória do Motor Renault
• 88ª Melhor Volta do Motor Mercedes-Benz
• 39º Pódio da Equipe Red Bull
• 36º Pódio de Lewis Hamilton
• 31º Pódio de Jenson Button
• 20ª Pole Position da Equipe Red Bull
• 19º Pódio de Sebastian Vettel
• 15ª Pole Position de Sebastian Vettel
• 15ª Vitória da Equipe Red Bull
• 10ª Vitória de Sebastian Vettel
• 8ª Melhor Volta de Lewis Hamilton

domingo, 14 de novembro de 2010

Uma imagem vale mais do que mil palavras...

Grande Prêmio de Abu Dhabi 2010.


Com um pódio formado pelos três últimos Campeões Mundiais da Fórmula-1 em Abu Dhabi: Lewis Hamilton em 2008 e Jenson Button em 2009 cumprimentaram o mais novo Campeão, Sebastian Vettel em 2010. E desde 2007 a categoria vê campeões inéditos, e Vettel é 32º da história.


As tão discutidas ordens de equipe foram por água abaixo, vimos um inexpressivo Mark Webber que acabou com as próprias chances, nos treino de ontem. Com isso Sebastian Vettel ficou livre, de por ventura, ceder à posição para o companheiro de equipe que matematicamente teria mais chances de título, e pilotou para vitória e para algo mais...


Para surpresa da Ferrari e de Fernando Alonso, a McLaren apresentou um desempenho acima do esperado desde os treinos livres, acrescentando contornos dramáticos para os italianos. E a McLaren teve sua contribuição para o título de Sebastian Vettel, principalmente nos treinos e na largada, mas o fator decisivo para a consagração da Red Bull foi literalmente a de sua parceira, a Renault, aliada ao toque entre Schumacher e Liuzzi ainda na primeira volta e a posterior entrada do Safety Car, permitindo que alguns pilotos como Petrov e Rosberg mudassem a estratégia, embolando tudo e atrapalhando Alonso quando o mesmo voltou de sua parada.


A corrida foi novamente chata, mas devido à decisão do título de pilotos, prendeu nossa atenção durante todas as 55 voltas do suntuoso complexo de Yas Marina. Depois das paradas Alonso retornou atrás de Petrov e simplesmente por ali ficou. O piloto russo da Renault bastante criticado por seus erros durante a temporada, hoje foi perfeito, segurou a pressão do espanhol da Ferrari e não cometeu um erro. Webber que vinha atrás de Alonso, aparentemente, não quis atacá-lo e por lá também ficou.


Vettel seguia na liderança, seguido de perto Lewis Hamilton até suas respectivas paradas. Quando Lewis voltou e ficou limitado atrás de Kubica, que tinha largado de pneus duros, Vettel aproveitou para abrir uma vantagem confortável. Jenson Button assumiu a liderança e a manteve por um bom tempo, até sua parada. Quando Kubica parou e voltou na quinta posição praticamente sacramentou o título de Vettel.


E assim o domingo foi um desastre total para Ferrari, pelo seu excesso de confiança, pela estratégia conservadora e inútil. Será que eles vão afogar as magoas no Parque temático agora?


O título foi merecidamente para a melhor equipe, o melhor carro, os melhores engenheiros e o mais rápido piloto. Sebastian Vettel que apesar dos deslizes, dos erros e das quebras, conseguiu sagrar se o mais jovem Campeão Mundial de Fórmula-1 aos 23 anos, quatro meses e onze dias. Uma equipe que não precisou vencer a base de ordens, e que conseguiu fazer seu piloto favorito Campeão...


Campanha do alemão Sebastian Vettel: 5 vitórias, 10 poles, 10 pódios e 3 melhores voltas, 256 pontos.


Parabéns Red Bull Renault, Campeã de Pilotos e de Construtores em 2010.


Resultado Final:

1°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull Renault), 1h39min36s837 (55 voltas)
2°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren Mercedes-Benz), a 10.1
3°. Jenson Button (ENG/McLaren Mercedes-Benz), a 11.0
4°. Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), a 30.7
5°. Robert Kubica (POL/Renault), a 39.0
6°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 43.5
7°. Fernando Alonso (SPA/Ferrari), a 43.7
8°. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault), a 44.2
9°. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso Ferrari), a 50.2
10°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 50.8

Não Pontuaram:

11°. Nick Heidfeld (GER/BMW Sauber Ferrari), a 51.5
12°. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth), a 57.6
13°. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes-Benz), a 58.3
14°. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber Ferrari), a 59.5
15°. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso Ferrari), a 1.03.1
16°. Nico Hulkenberg (GER/Williams Cosworth), a 1.04.7
17°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth), a 1 volta
18°. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth), a 2 voltas
19°. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth), a 2 voltas
20º. Christian Klien (AUT/Hispania Cosworth), a 2 voltas
21°. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth), a 4 voltas

Não Concluíram:

22°. Timo Glock (GER/Virgin Cosworth), 44 voltas
23°. Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 1
24°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes-Benz), 1

Melhor Volta:

Lewis Hamilton (ENG/McLaren Mercedes-Benz), 1.41.274 (Volta 47)

sábado, 13 de novembro de 2010

Treino Classificatório do GP de Abu Dhabi 2010.


Mais uma pole position da Red Bull, mais uma pole position de Sebastian Vettel, a décima do ano. E assim o alemão caminha para mais uma vitória sem ter que se preocupar com Mark Webber que não se ajudou em Yas Marina. O australiano ficou com o quinto tempo, atrás de todos os outros pilotos que ainda concorrem ao título.


Para surpresa em Abu Dhabi, a McLaren adotou uma nova asa traseira que surtiu efeito. O time inglês voltou a andar bem com seus dois pilotos, e, pode ser ela, a McLaren, que se transforme no fator decisivo para o título de pilotos. Lewis Hamilton em segundo e Jenson Button em quarto. Sabendo que o ritmo de corrida da McLaren é melhor que nos treinos, principalmente com Button. O Time de Woking ainda luta pelo o vice-campeonato de Construtores com a Ferrari, vide o incidente de Hamilton com Massa que gerou uma visitinha do piloto inglês à sala dos fiscais.


Fernando Alonso não terá vida fácil, mesmo que na classificação tenha conseguido ficar entre os carros da McLaren. Promete uma briga interessante com Hamilton, Button e Webber, caso Vettel consiga disparar. A Ferrari espera que Felipe Massa possa entrar nessa também...


Outros destaques: Rubens Barrichello em sétimo consolidando o ótimo desempenho da Cosworth nesse final de campeonato, e Vitaly Petrov que desbancou pela primeira vez no ano Robert Kubica do Q3.


Apesar de o circuito não ajudar muito, a corrida promete. E analisando o grid de largada, creio que o título ficará entre Vettel e Alonso.

Grid de largada:

Q3

1°. Sebastian Vettel (GER/Red Bull Renault), 1.39.394 (17 voltas)
2°. Lewis Hamilton (ENG/McLaren Mercedes-Benz), 1.39.425 (19)
3°. Fernando Alonso (SPA/Ferrari), 1.39.792 (21)
4°. Jenson Button (ENG/McLaren Mercedes-Benz), 1.39.823 (23)
5°. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault), 1.39.925 (20)
6°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1.40.202 (19)
7°. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth), 1.40.203 (26)
8°. Michael Schumacher (GER/Mercedes-Benz), 1.40.516 (21)
9°. Nico Rosberg (GER/Mercedes-Benz), 1.40.589 (25)
10°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1.40.901 (21)

Q2

11°. Robert Kubica (POL/Renault), 1.40.780 (13)
12°. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber Ferrari), 1.40.783 (14)
13°. Adrian Sutil (GER/Force India Mercedes-Benz), 1.40.914 (18)
14°. Nick Heidfeld (GER/BMW Sauber Ferrari), 1.41.113 (17)
15°. Nico Hulkenberg (GER/Williams Cosworth), 1.41.418 (18)
16°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes-Benz), 1.41.642 (18)
17°. Jaime Alguersuari (SPA/Toro Rosso Ferrari), 1.41.738 (18)

Q1

18°. Sebastien Buemi (SWI/Toro Rosso Ferrari), 1.41.824 (11)
19°. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth), 1.43.516 (11)
20º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth), 1.43.712 (11)
21°. Timo Glock (GER/Virgin Cosworth), 1.44.095 (10)
22°. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth), 1.44.510 (9)
23°. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth), 1.45.085 (10)
24°. Christian Klien (AUT/Hispania Cosworth), 1.45.296 (10)