Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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sábado, 3 de julho de 2010

Pirelli e a manutenção da monomarca.


Esperávamos só a confirmação oficial da FIA, a italiana Pirelli retorna e será a nova fornecedora de pneus da Fórmula-1 a partir de 2011, com contrato assinado até 2013, substituindo a japonesa Bridgestone que figurava na categoria desde 1997. Os italianos se tornam os novos fornecedores da F-1 e conseqüentemente da GP2, além de já fornecerem borracha para outras categorias importantes como WRC e GP3.


Em disputa com a francesa Michelin, a Pirelli saiu beneficiada, pois não exigiu dentre outras coisas, a disputa entre as fabricantes de pneus, como queria a Michelin para retornar à categoria. A FIA, acertadamente, mantém o critério de monomarca. Por uma questão de custos e competitividade. E como atualmente não há mais testes, ficaria muito difícil desenvolver os pneus, já quê, uma das fabricantes fatalmente teria mais vantagem que a outra.


E mesmo se fosse possível testar, uma das marcas sempre teria vantagem com relação à outra. Além de favorecimentos a determinadas equipes. Lembrem-se do embate entre Bridgestone e Michelin que ocorreu entre os anos de 2001 a 2006. Os japoneses davam total privilégio à Ferrari, enquanto a Michelin à Renault. E quais foram às únicas equipes campeãs nesse período? Coincidência?


Devido à atrasada confirmação e sem poder usar nenhuma das equipes atuais para o desenvolvimento dos pneus, os italianos buscam adquirir um monoposto construído pela ex-equipe Toyota para essa temporada. Para coletar um maior número de dados possível, e atingir um nível de competitividade e durabilidade dos pneus. Todavia, as equipes já iniciaram o desenvolvimento dos bólidos de 2011, e por isso, não haverá mudanças no tamanho das rodas. Quanto aos compostos, a Pirelli fabricará três tipos para pista seca, ante os quatro que a Bridgestone dispõe em 2010.


A Pirelli já participou de 200 Grandes prêmios na Fórmula-1, sendo que sua primeira participação ocorreu na Inglaterra em 1950 e a última em 1991 na Austrália. Entre as idas e vindas na categoria a Pirelli obteve 43 vitórias, 46 pole positions e 50 melhores voltas.

2 comentários:

  1. Espero que a Pirelli não se mete de beneficar a Ferrari...Essa coisa de monomarca não me agrada, mas aceito.

    E eu preferia a Michelin
    abs!

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  2. Monomarcas trazem um terror às estatísticas,um alento ao termo de igualdade para todos (teoricamente) e uma incógnita para aqueles que crêem na competição capitalista

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