Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Cadê as prometidas ultrapassagens?

Aproveitando o ensejo do post anterior do Ridson sobre o debate das melhores ultrapassagens da F-1. Volto ao tema, só quê, para comentar sobre as prometidas ultrapassagens para a categoria com a introdução das novas regras no pacote aerodinâmico de 2009. Bem, como todos podem notar a mudança não ajudou muito na melhora do show, em um post anterior sobre o GP da Inglaterra, aliás, minha estréia aqui no blog, eu já havia chamado a atenção sobre o tema: “... depois o que se viu foi aquela já tradicional fila indiana com exceção de alguns erros isolados como o de Felipe Massa que foi superado por Button. O pacote de medidas para aumentar as ultrapassagens nos carros de 2009 revela-se um fiasco quanto ao seu propósito. Troca de posições ainda sendo decidida nos boxes.” E por aí vai.

Somando-se, hoje saiu uma declaração do diretor da Ferrari Stefano Domenicali, indagando sobre as novas regras impostas pela FIA para esta temporada. Salientando principalmente para as alterações aerodinâmicas que não surtiram o efeito desejado, que era de proporcionar mais ultrapassagens. O contestado chefe de equipe da Ferrari também disse que espera que as lições de mais um fracasso na mudança das regras sejam levadas em conta para o próximo campeonato.

"Eu acho que o regulamento de 2009 foi alterado como forma de se ter mais ultrapassagens", disse Domenicali. "Mas se você olhar para as corridas, esse objetivo não foi realmente alcançado até agora. Então, isso significa que, quando há uma mudança de regulamento, antes de mudar, é muito importante ter a certeza de que aquilo que nós queremos atingir em termos de objetivos será realmente alcançado”, continuou o chefe do time italiano.

E prosseguiu na sua linha de raciocínio que o único ponto positivo de todas as mudanças foi à subida de outras equipes. "O objetivo alcançado foi o fato de termos um grid diferente, e outros carros estão mais competitivos. Isso é, com certeza, a única coisa que posso dizer sobre o novo regulamento", encerrou Stefano.

Timo Glock e Fernando Alonso já haviam declarado algo semelhante anteriormente. Talvez o maior problema não seja o carro em si, mas quem sabe os circuitos atuais que são padronizados em sua maioria por Herman Tilke que têm agravado o problema. Quem não se lembra da mutilação feita em Hockenheim ou as diversas intervenções feitas todos os anos em Spa-Francorchamps.

Quem acompanhou a corrida da Stock Car em Salvador sabe como é penoso assistir aquilo e provavelmente no GP da Europa em Valência como já foi comentado em outros blogs amigos, não devemos esperar muito por disputas de posições. Fomos iludidos mais uma vez pelas novas regras!

5 comentários:

  1. Realmente existem circuitos que não deveriam fazer parte do calendário, como o de Barcelona ou até mesmo Valência. São pistas travadas e já temos outras versões destas.

    Porém quando vejo as disputas na GP2, onde a sede dos pilotos nos propiciam ótimas manobras, volto com as dúvidas. Onde está mesmo o problema?

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  2. não sei se na GP2 temos exatamente assim tantas mais ultrapassagens, mas consideravelmente temos mais disputas.

    O nível de disputas em F1 atualmente se baseia em ultrapassagens na estratégia, então vemos uma complicada equação de gasto de pneus, tempo no box e tempos nas últimas voltas pré-box. Não é interessante isso.

    P/ além das ultrapassagens em si deste ano, teremos ano que vem o fim do reabastecimento. Atitude na minha opinião a ser pensada, mas em princípio totalmente de acordo. A ser pensada pq não dá p/ se saber se as equipes terão condições de manter o consumo de um jeito que seja possível um carro chegar no fim. É totalmente frustrante o melhor carro durante a corrida ser derrotado por um segundo lugar mais poupador. Acho que se ao menos um abastecimento, e somente um, fosse permitido, teríamos muito mais possibilidades.

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  3. Não vejo problemas nas pistas ou na aerodinâmica. O KERS acabou se tornando um equipamento pra evitar ultrapassagens e o pneu slick não se mostrou efetivo. A aerodinâmica mais simples não poderia ajudar.... afinal, os carros continuam chegando às curvas e freando quase no final da curva, retomando a aceleração rapidamente. Esse é o maior problema: FREIO. Tem que piorar... mas dúvido que façam algo diante das últimas cruzadas em busca da segurança...

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  4. MOtivos para desistir de ver a F1 e ver a INDY:

    Tem uma mulher piloto!
    Tem mais ultrapassagens!
    Tem circuitos com pistas mais diversificados (oval, de rua, misto, etc)!
    Tem brasileiro ganhando (ou quase)!
    As equipes tem condições similares!
    Até os acidentes são mais legais!

    Emoção na fórmula 1 só tem no boxe, ou nas últimas posições do grid.

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  5. E você ainda não conhece a Nascar? rsrs!
    A F-1 perdeu em espetáculo visando a segurança, mas nunca deixará de ser a mais importante. Enfim, também acompanho a Indy e compreendo seus motivos, mas nem tudo está perdido na F-1. Vale a pena conferir.

    Obrigado pela participação!

    Abraços.

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