Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pobres pilotos estreantes na Renault.


Não sei se é uma simples coincidência, mas ultimamente, entrar na Fórmula-1 pela equipe Renault tem sido uma árdua tarefa para pilotos estreantes. Desde 2007 a equipe francesa teve, pelo menos, um piloto estreante em seus carros, mas por algum motivo, esses jovens não conseguem permanecer no time francês.


Em 2007, Flávio Briatore promoveu a estréia do finlandês Heikki Kovalainen, empresariado por ele, e que já era piloto de testes do time como substituto de Fernando Alonso. Kovalainen teve uma temporada de estréia mediana, o carro da Renault não tinha um bom rendimento, pois a equipe sofria para se adaptar aos pneus da Bridgestone. No início o piloto foi bastante criticado, principalmente por Briatore.


Com o tempo o finlandês suportou a pressão, e conseguiu resultados satisfatórios a partir da metade do campeonato, ao final, terminou na frente do seu então companheiro, Giancarlo Fisichella. Mas Heikki acabou indo para a McLaren em 2008, com a saída de Fernando Alonso de time inglês.


Em 2008, chegou à hora e a vez do brasileiro Nelson Ângelo Piquet, mais um piloto de Briatore. Piquet filho veio para substituir Kovalainen, e ser companheiro de Fernando Alonso que retornava à Renault, depois de sua frustrante experiência no time de Woking.


Nelsinho teve desempenhos decepcionantes. Sofreu com críticas e pressões psicológicas, por parte de Flávio Briatore, mas ainda assim, conseguiu um pódio na Alemanha, e uma sobrevida para permanecer em 2009, além da influência de seu pai e por “acordos obscuros” com o mafioso italiano.


Em 2009, a fabricante francesa fez seu pior carro desde os títulos de 2005/2006. Nelsinho continuou sua sina de maus resultados, seus desentendimentos com Briatore só aumentavam, até se tornar insustentável. O brasileiro foi expulso da Renault pelo italiano, sendo substituído por outro novato, também empresariado por Flávio Briatore.


O franco-suíço Romain Grosjean que estava na GP2 e era o terceiro piloto do time, mas sem testes durante a temporada, Grosjean encontrou dificuldades para se adaptar, e com isso, teve resultados igualmente medíocres.


Ao final da temporada Grosjean não foi aproveitado pelos novos administradores do time francês, sua ligação com Briatore foi determinante, ou seja, a Renault não queria mais nada que lembrasse ou que tivesse ligação com o mafioso italiano, devido ao episódio de manipulação do resultado do GP de Cingapura 2008.


Mesmo sob nova direção do Grupo Genii, a Renault lançou outro estreante em 2010, o russo Vitaly Petrov, mas o fator determinante para contratação do jovem russo foram os vários patrocinadores de seu país que o acompanharam na escuderia francesa.


Petrov vêm tendo bons desempenhos, mas é sumariamente ofuscado por seu companheiro de equipe, Robert Kubica. Entretanto, os atuais diretores da Renault seguem a linha de criticar o desempenho de seu piloto abertamente para a imprensa, criando uma pressão desnecessária, mesmo para um piloto dito pagante.


Além do mais, a própria equipe declara publicamente que há negociações com outros pilotos para vaga de Petrov, até o nome de Kimi Raikkonen está sendo usado para pressionar Vitaly, que para continuar no time, tem que melhorar seu desempenho e trazer mais patrocinadores.


Acredito que Petrov deva continuar na equipe, mas que vida difícil essa de estrear pela Renault...

Um comentário:

  1. ola pessoal desculpem pela ausencia no blog...esta semana foi horrível

    O problema da Renault se chama gestão, e Briatore não pode ser apontado como o único nesse meio.na Renault, a postura é: resultado barato, imediato e vibrante...o lado cruel da F1

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