Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um até breve, Bridgestone.


Com o fim da temporada de 2010, dar-se início aos processos de mudanças e preparativos para uma nova temporada. Desde 2007 a Fórmula-1 tem passado por sistemáticas mudanças em seu regulamento técnico, conforme alguns exemplos abaixo.


• 2007: a categoria virou novamente monomarca, no quesito pneus, com a saída da Michelin e a manutenção da Bridgestone.

• 2008: o fim do controle de tração.

• 2009: a volta dos pneus slicks, e toda a aerodinâmica dos carros profundamente revisada.

• 2010: Fim do reabastecimento.


E em 2011, também teremos mais uma importante mudança, e até o momento, uma verdadeira incógnita. A mudança da fornecedora de pneus: sai a Bridgestone, que cede seu lugar para a italiana Pirelli.


Este campeonato de 2010 encerra a passagem vitoriosa da fabricante de pneus japonesa Bridgestone, que por 14 temporadas forneceu pneus para as equipes de F-1.


Os japoneses entraram de forma definitiva em 1997, concorrendo e quebrando o monopólio da até então absoluta Goodyear. Nessa primeira temporada, fecharam acordo de fornecimento efetivo para quatro equipes: Arrows, Stewart, Prost e Minardi, além da Lola que abandonou o campeonato logo no começo.


Em 1998 passaram a fornecer pneus para duas grandes equipes: McLaren e Benetton. E foi com o time de Ron Dennis que a Bridgestone obteve sua primeira vitória, com Mika Hakkinen, no GP da Austrália, e posteriormente, a conquista de seu primeiro título na categoria nesse mesmo ano.


Em 1999 e 2000 se firmou como a única fornecedora de pneus da F-1, até a chegada da Michelin em 2001. Dando início a “guerra dos pneus” entre as duas marcas. Nesse período os japoneses firmaram uma parceria quase umbilical com a Ferrari, que resultou no domínio de Michael Schumacher e do time italiano até 2004. Ano passado, um dos diretores da Bridgestone deu uma declaração confirmando, que, nessa época, todos os pneus dianteiros fabricados por eles eram para atender o estilo de pilotagem de Michael Schumacher...


Em 2007, a empresa fundada por Shojiro Ishibashi voltou a ser a única marca de pneus na Fórmula-1. Entretanto, com o final da temporada de 2010, chegou à vez dos japoneses darem um tempo. Em sua história na F-1, a Bridgestone participou de 244 grandes prêmios, conquistando 175 vitórias, 168 poles positions, 170 melhores voltas e 11 títulos mundiais.

Um comentário:

  1. Jobson,


    A Bridgestone atingiu sua meta que era consolidar a marca mundo afora.

    Agora vamos aguardar para ver o que acontece com os pneus italianos.

    abs

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