Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

A revolução que resultou no último lugar: Virgin Cosworth.


A Virgin foi o primeiro time, dentre as novatas, a apresentar a seu bólido, em fevereiro. O VR-01, aclamado como revolucionário por ser o primeiro carro na categoria totalmente projetado digitalmente, sem o auxílio de testes em túneis de vento — apenas com Dinâmica de Fluido Computacional, o CFD.


A meta da equipe para essa temporada de estréia seria ser a melhor das estreantes, mas sua ousadia valeu apenas o último lugar. A Virgin teve vários problemas de confiabilidade já nos testes de pré-temporada, além de sofrer com a falta de peças de reposição.


No início da temporada os engenheiros do time, chefiados por Nick Wirth, perceberam que o carro não tinha um tanque grande o suficiente para armazenar o combustível necessário para terminar um Grande Prêmio. Uma nova versão do carro ficou prevista para estrear na fase européia do mundial com melhorias e o problema do tanque em questão solucionado.


Ainda sim, a equipe de Richard Branson conseguiu finalizar a etapa da Malásia, com Lucas do Grassi se arrastando pela pista, já que, orientado pelos engenheiros, poupava o máximo de combustível para conseguir terminar a corrida.


O carro em si não era tão lento como a Hispania, e, ia até bem nas classificações e na corrida chegava ao mesmo nível da Lotus, mas sua fragilidade era evidente. Foram dezessete abandonos, principalmente por problemas hidráulicos, na suspensão e no fatídico câmbio. E esse foi o principal fator para equipe inglesa acabar em último lugar no campeonato de Construtores.


A equipe já está confirmada para a próxima temporada, e aguarda-se uma evolução na confiabilidade do projeto que seguirá a ser feito no CFD, todavia, a equipe manteve o mesmo fornecedor do câmbio, que apresentou diversos problemas esse ano, e não só com a Virgin. Com a Marrusia Motors assumindo o controle acionário do time, esperam-se mais investimentos. A Cosworth segue como fornecedora do motor.

  • Posição: 12º
  • Nação: Inglaterra.

Seus pilotos:


24. Timo Glock


Devido às limitações do carro, Timo Glock até que fez uma boa temporada, as classificações foram seu ponto forte, brigando diretamente com os pilotos da Lotus, mas foi o mais prejudicado com a fragilidade do carro. E por ter terminado menos corridas terminou o campeonato atrás do companheiro. O alemão é único piloto confirmado na Marrusia Virgin em 2011.

  • Posição: 25º
  • Nacionalidade: Alemão.


25. Lucas di Grassi



Finalmente teve sua chance na categoria, mas enfrentou muitas dificuldades no seu ano de estréia. E não pôde mostrar todo seu potencial. Levou um baile de Glock nas classificações. Entretanto, nem sempre dispunha do mesmo equipamento que o companheiro, mesmo assim, conseguiu ser mais constante nas corridas, e por isso terminou o campeonato uma posição à frente do companheiro. Ainda não está confirmado em 2011.

  • Posição: 24º
  • Nacionalidade: Brasileiro

Um comentário:

  1. realmente um desempenho vexatório, tanto que já venderam as ações da equipe pra ver se melhora um pouco a equipe...

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