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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pobre Toro Rosso... Parte 1.

De equipe sensação no segundo semestre de 2008 a uma das decepções de 2009. O que está acontecendo com a Toro Rosso? Depois de ótimos desempenhos no ano passado que culminou com uma vitória em Monza de Sebastian Vettel a equipe passa por apresentações sofríveis em 2009.

Muitos podem afirmar que foi a saída do próprio Sebastian Vettel que foi para a equipe matriz Red Bull, que enfraqueceu o time. Outros podem dizer que foi a saída de Gerhard Berger o homem forte do time e co-proprietário, que vendeu sua parte das ações do time de volta para Dietrich Mateschitz dono da Red Bull.

A saída de Vettel é até compreensível e esperada, já que a Red Bull é dona de seu passe na F-1. Mas, por que Berger vendeu suas ações de uma equipe tão promissora?
Acredito que um dos fatores principais foi a não continuidade de investimentos que seria destinada a Toro Rosso em 2009 por conta da Crise Econômica, mas será que foi só por conta da crise? Voltarei a Berger na segunda parte.

Atualmente são notórios os esforços e os investimentos do Grupo Red Bull Technology para a ascensão da equipe principal, pois, a mesma é que tem vencer, obter sucesso e reconhecimento da mídia. Em 2009 o foco principal passou a ser mesmo a Red Bull e a pobre Toro Rosso ficou relegada literalmente a um “time B”.

O bólido STR4 da escuderia foi último carro apresentado no inicio de março há poucos dias para começar o campeonato. Mecânicos, pilotos e engenheiros não tiveram muito tempo para se familiarizar com o novo equipamento, aliás, um carro com conceitos aerodinâmicos novos sob um regulamento totalmente diferente, e com os testes proibidos durante temporada. E ainda, fica dependendo da boa vontade da matriz em fornecer dados para seu desenvolvimento e atualizações no seus modelos.

E segundo a mídia alemã a Toro Rosso pode começar a ser conhecida também como sucursal da Ferrari, pois é ela fornece motores ao time de Faenza. Pois bem, STR estaria utilizando motores envelhecidos nos treinos livres de sexta-feira das etapas desta temporada, a Ferrari fez esse suposto acordo com a Toro para testar a longevidade dos seus motores. Só que tal acerto acaba prejudicando a Toro no decorrer da etapa. Tome como exemplo, na Turquia, Sebastien Buemi e Sebastien Bourdais usaram motores que já tinham sido usados há seis semanas e eram 15 km/h mais lentos do que a maioria do grid.

Para completar, no sábado, com outros motores, os pilotos encontravam dificuldades, já que o ajuste do carro para sexta era totalmente diferente e irrelevante para o resto do fim de semana. Relatam que os motores utilizados pela Toro Rosso nos treinos livres em Istambul marcavam 2.500 km no hodômetro. Franz Tost, chefe da equipe, falou que após 1.400 km, a força diminui drasticamente. Continua...

5 comentários:

  1. Eu já tinha lido sobre o lance dos giros. É preciso frisar: as equipes utilizam a sexta feira como um momento de adaptação; antigamente, com a possibilidade de treinos extras no decorrer da temporada, as equipes testavam os novos compostos com os pilotos de teste, e nas sextas, em geral se dava metade dos tempos para os pilotos principais, e metade aos de teste para que estes estivessem sempre correndo.
    Atualmente, com a proibição dos testes extras, e isso fatalmente minou as chances de inserção de novos pilotos, as sextas são cruciais para o treinamento de condições de corrida, mesmo que a aderência da pista mude por ter menos emborrachamento.
    Treinar sábado com os motores frios é um problema,e isso dificulta o trabalho deles, mas não explica tão somente o problema deles. Os pilotos são razoáveis (Bourdais sofre por ser especialista em pistas ovais, de muito pé embaixo; e Buemi por não ter muita experiência), mas este ano o motor Ferrari está uma bosta, consumindo muito, parece não casar com o carro projetado pelo Adrian Newey.
    P/ finalizar, eles tem a metade do orçamento da Red Bull (pouco mesmo)


    Não vou estragar o post do Jobson, que está excelente, mas boto lenha na fogueira: O que a Red Bull quer com duas equipes? Pq Berger saiu? Pq ela é a principal janela de apostas para novos pilotos em 2010? Creio que o Jobson satisfará nossas perguntas.

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  2. Então, está aí um tema interessante.
    Realmente eu desconhecia esse lance dos motores envelhecidos, mas se for verdade fazem grande diferença em tempo de treinos escassos. O principal é a evolução da Red Bull, que agora que está na briga pelo título, a tendência é esquecer de vez seu irmão pobre. Olha que no início do ano, os carros era bem parecidos no desenho, mas a Toro Rosso demorou tanto a estrear seu modelo que pode ser um dos problemas.
    A saída do Vettel não é o grande problema e nem a do Berger (esse pulou fora na hora certa).
    Agora tentando responder as perguntas do Ridson, a Red Bull investe muito em esportes e ter uma segunda equipe é algo relativamente bom para mostrar seus ínúmeros pilotos. Apesar que essa idéia está para acabar, afinal a equipe principal emplacou.

    Só uma dúvida, na verdade não seria Vettel um piloto da BMW?
    Abraços e no aguardo pela segunda parte.

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  3. Legal que gostaram do tema. Bruno obrigado pela participação, o Vettel também fazia parte do programa de novos talentos da Red Bull e foi emprestado à BMW que procurava pilotos alemães jovens e talentosos. Quando o Vettel começou a se destacar nos treinos, a BMW quis contratá-lo em definitivo, mas o seu contrato estava muito bem amarrado à Red Bull. Tanto que fez sua estreia na equipe alemã e logo depois a Red Bull deu um jeito de pôr ele na Toro Rosso.

    Ridson, valeu pelo apoio, amigão!

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  4. heeheee não sei se deixei o Jobson com menos ou com mais trabalho, p/ tentar responder a essas perguntas...mas o Bruno tb já deu uma luz.

    =P mas é assim mesmo! A meta é fazer com que o blog fique vivo, nessa blogsfera que parece não dividir o espaço

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  5. belo post!
    a toro é o 3o e 4o carro na rbr, e o bourdais dizem que roda na alemanha...

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