Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Realmente triste- Henry Surtees

Uns poderiam dizer que foi culpa da roda. Outros poderiam dizer que o culpado é quem prende, quem pensa e quem projeta carros em que rodas saem quicando e voando em alta velocidade. Uns diriam que foi apenas acaso, e outros acreditam no destino.
Eu acredito em energias, pensamento nada mais funcional para unir Ciência e fé, seja lá qual religião seja (ou não sendo).
Ontem, Henry Surtees faleceu em um acidente muito, muito possível, e muito, muito difícil de culpar a alguém (ou a algo).
Jack Clarke perdeu o controle de seu carro, bateu em uma mureta, sem maiores gravidades para ele, Clarke. Não teve culpa, isso acontece em um esporte a motor, perder o controle de um carro, em geral pela falta de aderência. A roda de Clarke bate na mureta junto com o carro, e ela e o aerofólio traseiro vão voltando para a pista. O aerofólio felizmente pára, mas a roda sai quicando (muitos carros passam por ela), e atinge de cheio o capacete do piloto. Os físicos e engenheiros de plantão podem somar a quantidade de energia exercida na cabeça do piloto, em seu pescoço e nas áreas próximas. É fatal. Uma roda daquelas pesada, em alta velocidade, somada à velocidade de um carro de F2, subindo uma reta em alta velocidade, acelerando, é muito agravante.
Por ironia pura poderia dizer que foi "sorte" não ter sido atingido por uma barra de ferro, como foi Senna, que com certeza acarretaria estragos ainda maiores ao jovem piloto de 18 anos. Contudo, não há sorte nem glória na morte, não há nenhum aspecto bom.
A categoria recém-recriada sofre uma perda que vai para muito além da ausência de Surtees, filho de uma lenda do Esporte a Motor, campeão mundial de moto e de F1,que sobrevivera em uma época em que mortes de pilotos eram comuns e estupidamente banais, parte do esporte.
A F2 corre em circuitos ruins, como se pode ver nas imagens. Circuitos quase abandonados, vazios, sem perspectivas grandes de público, mas muitas de uma janela para a F1 e para a GP2, categoria com a qual rivaliza diretamente. Cria de Mosley e da FIA, administrada por Jonathan Palmer (que tem um filho correndo nessa mesma categoria), que possui o filho de Martin Brundle. Todos, com 18 anos, com muitas perspectivas. Se é triste para a categoria, avalie para o pai, para a família, para os colegas e amigos.
Esporte a Motor é realmente perigoso. Sempre tem uma pedra no meio do caminho.

2 comentários:

  1. Bom dia Ridson...

    Gostaria de te dar um ideia para o bLog.


    Acho que os seus textos ficariam melhor de ler, se fosse pulasse linhas e deixasse os paragrafos mais destacados um do outro, pq da forma que esta fica cansativo para ler, fica visualmente muito embolado.

    abraços

    Claudio CArdoso

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  2. opa cláudio..obrigado pela dica...realmente qdo eu faço os textos eles estão bem separados, mas às vezes o blogger junta tudo...
    espero que ao menos vc tenha conseguido ler e entender direito

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