Os escritores que aceleram neste blog

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acompanho a F1 desde 1994. por vezes o estranhamento choca e traz interesse. gosto de história desde 2002. bons professores trazem a tona paixões que pareciam subexistir. sou Ridson de Araújo, tenho 21 anos, faço História na Universidade Federal do Ceará.

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Este blog foi criado no intuito de divulgar, publicizar opiniões caladas e pesquisas que em geral não tem o devido espaço que (acreditamos) merecem. A iniciativa foi de Ridson de Araújo, e agora contará com colaboradores. Cada pessoa que se encontra aqui na redação tem o potencial como várias outras pessoas que tem/não tem internet, de pensar e agir. Duas paixões e duas escolhas: História(s) e Velocidade.

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pobre Toro Rosso... Parte 2.

E os pilotos? Eu particularmente não acredito que seja culpa deles, aliás, acho que são ótimos pilotos que estão fazendo o máximo dentro das limitações da equipe. O suíço Sebastien Buemi que sempre participou do programa de novos talentos da Red Bull era visto com certa desconfiança, mas está fazendo uma ótima estréia, já marcou pontos, se adaptou rapidamente ao formato dos treinos sendo convincente em suas atuações. Nas últimas etapas cometeu erros bobos, mas tem crédito, é o único novato do ano.

Sebastien Bourdais talvez seja um dos pilotos mais cobrados da F-1, devido ao seu histórico vitorioso em outras categorias, está sendo constantemente criticado por suas atuações. Realmente o francês está abaixo das expectativas, mas não tem um bom carro e não conta com o apoio do chefe. Sempre se especula sobre sua substituição, candidatos para o seu lugar não faltam.

Em 2008 começou melhor que Vettel, mas depois caiu de rendimento. No decorrer do campeonato conseguiu acompanhar o alemão e até mesmo conseguiu superá-lo em alguns circuitos. Para seu desapontamento teve muitos problemas e infelicidades como na Itália, onde perdeu uma volta com o câmbio travado. Ele poderia ter brigado pela vitória com Vettel e a Toro Rosso perdeu a chance de uma dobradinha histórica. Bourdais que recentemente quase venceu às 24 horas de Le Mans, chegou ao segundo lugar devido a um problema nos freios, merece mais sorte!

Voltando ao Berger, no fundo ele suspeitava que a matriz não visse com bons olhos o sucesso da filial italiana, e talvez não estivesse mais disposta a ajudar sua equipe depois do vexame que os fez passar, terminando o campeonato na frente deles. Sem perspectiva de desenvolver e potencializar o time, prevendo um futuro incerto, Berger saiu de cena. Coube então a Franz Tost tocar a equipe com metade do orçamento que é destinado a turma de Mark Webber e Sebastian Vettel.

Não sei se equipe será vendida, mas no mínimo terá encontrar novos parceiros e patrocinadores, pois Franz Tost já declarou que vai se tornar um construtor independente em 2010. Berger quando ainda dirigia a equipe, talvez planejasse vida autônoma ou independência do grupo Red Bull, sempre buscou nomes de peso para sua equipe na necessidade de atrair grandes patrocinadores.

Para temporada de 2007 além de Sebastian Bourdais que só acertaria para o ano seguinte, Berger procurou e fez ofertas para Mika Hakkinen e Juan Pablo Montoya, mas ambos recusaram até mesmo um teste. E antes de deixar a equipe, para a temporada de 2009 o austríaco foi atrás de Fernando Alonso, mas sem sucesso nas negociações e novamente de Juan Pablo Montoya que recusou mais uma vez.

Quando a Red Bull anunciou a compra da Minardi e a batizou de Toro Rosso seu propósito inicial era de lançar os pilotos do seu programa desenvolvimento de novos talentos, mas isso pode mudar para 2010. Talvez Franz Tost opte por pilotos pagantes ou procure pilotos que já estiveram na categoria e fizeram relativo sucesso para ações de marketing usando essa estratégia para angariar patrocínios como Berger tentou anteriormente.
Muita coisa ainda pode acontecer, a Red Bull pode mudar de idéia voltar a investir mais nos italianos ou decidir de uma vez passar a filial adiante. Assim a Toro Rosso segue em 2009, lembrando mais do quê nunca, sua antecessora Minardi.

Um comentário:

  1. Creio que Berger não tinha condições de comprar toda a equipe, e não via com bons olhos a Toro Rosso ser apenas um "depósito " p/ preparar novos pilotos; fez um bom negócio, saiu na hora certa. Sua competência extra-pista deveria render a ele uma direção esportiva em uma das grandes equipes, ou criar sua própria em uma categoria de acesso com visibilidade, como a GP2.

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